Perceberam as mudanças? Mandei lavar a rêde e tirei uma nova do guarda-roupa; troquei o travesseiro, mudei o tipo de letra e estou relendo o livro: Felicidade - Uma História, de Darrin M. McMahon, que é excelente. O tema filosófico da felicidade me atrai profundamente. Nessa obra, que estou relendo, o autor McMahon, "retoma 2 mil anos de pensamento, buscando evidências que expliquem o surgimento de nossa obsessão contemporânea com a felicidade." Nessa postagem reproduzo o texto da orelha do livro escrito pelo filósofo Renato Janine Ribeiro. Diz ele:
"Dos temas de que a filosofia trata, a felicidade é um dos mais populares. Há assuntos filosóficos que interessam apena a especialistas, mas ser feliz é assunto para todos. O pensador norte-americano Darrin McMahon realiza, nessa história da felicidade, algo importante: descreve em linguagem acessível ao grande público os momentos principais em que o mundo, sobretudo ocidental, pensou a felicidade. Há uma vertente grega, uma romana, uma cristã. Mas não basta isso: de duzentos anos para cá, a felicidade tornou-se assunto central. Antes, as pessoas podiam aceitar que não fossem felizes. Hoje, a felicidade converteu-se em direito natural. Todos nos sentimos com direito a ela, ou porque Deus nos criou assim, ou porque a sociedade nos deve os meios para sermos felizes. Essa é uma das lições do direito à "busca da felicidade" (Thomás Jeferson) ou da frase de Saint-Just dizendo que "a felicidade é uma idéia nova" (1793). Contudo, o século XX foi mais longe, tornando a felicidade uma obrigação. Precisamos, devemos ser felizes, sob pena de amargarmos o pior dos fracassos. É esse espantoso e terrível paradoxo que McMahon procura esclarecer, o do fardo que é a felicidade que virou dever." (Renato Janine Ribeiro. Professor do Depto. de Filosofia da USP).
Uma frase no início do Prefácio:
"É possivel contemplar a história do ponto de vista da felicidade,mas a história não é o terreno no qual a felicidade floresce. Os períodos de felicidade ficam nas páginas em branco da história." ( Georg Wilhelm Friederich Hegel)
"Dos temas de que a filosofia trata, a felicidade é um dos mais populares. Há assuntos filosóficos que interessam apena a especialistas, mas ser feliz é assunto para todos. O pensador norte-americano Darrin McMahon realiza, nessa história da felicidade, algo importante: descreve em linguagem acessível ao grande público os momentos principais em que o mundo, sobretudo ocidental, pensou a felicidade. Há uma vertente grega, uma romana, uma cristã. Mas não basta isso: de duzentos anos para cá, a felicidade tornou-se assunto central. Antes, as pessoas podiam aceitar que não fossem felizes. Hoje, a felicidade converteu-se em direito natural. Todos nos sentimos com direito a ela, ou porque Deus nos criou assim, ou porque a sociedade nos deve os meios para sermos felizes. Essa é uma das lições do direito à "busca da felicidade" (Thomás Jeferson) ou da frase de Saint-Just dizendo que "a felicidade é uma idéia nova" (1793). Contudo, o século XX foi mais longe, tornando a felicidade uma obrigação. Precisamos, devemos ser felizes, sob pena de amargarmos o pior dos fracassos. É esse espantoso e terrível paradoxo que McMahon procura esclarecer, o do fardo que é a felicidade que virou dever." (Renato Janine Ribeiro. Professor do Depto. de Filosofia da USP).
Uma frase no início do Prefácio:
"É possivel contemplar a história do ponto de vista da felicidade,mas a história não é o terreno no qual a felicidade floresce. Os períodos de felicidade ficam nas páginas em branco da história." ( Georg Wilhelm Friederich Hegel)
Um comentário:
Marcão gostei muito das mudanças, percebi logo que entrei no blog.Desculpe se me ausentar esses dias... Mas estou louca com meu TCC e provas.Mas Deus vai me ajudar! Quero ler esse livro da Felicidade também parece ser muito bom.Beijo grande!
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