domingo, 28 de dezembro de 2008

RIO BRANCO - 126 ANOS


A Biblioteca Pública, restaurada e recém inaugurada está uma beleza. E eu lembro Castro Alves:
"Oh, bendito o que semeia,
Livros, livros as mãos cheias
E manda o povo pensar..."




Galvez e meus afilhados (Em frente a Assembléia Legislativa)



Lia e Iure com o Palácio Rio Branco ao fundo


Imagens do centro, que tirei na véspera de Natal passeando com meus afilhados Iure e Lia.

CHARGE DO BESSINHA


sábado, 27 de dezembro de 2008

O"PRINCESO" PAULINHO DA VIOLA


Paulinho da Viola com Monarco da Velha Guarda da Portela




Paulinho da Viola é um "princeso" (com dizem as meninas da 6 de agosto). Acabei de assistir um documentário musical "Meu tempo é Hoje" sobre Paulinho no canal 66 da Sky. Uma beleza!!! Paulinho cantou com a velha guarda da Portela, com Marisa Monte, Zeca Pagodinho, Walter Alfaiate, Nelson Sargento e com seu pai, César Farias, que já subiu, e suas filhas. Paulinho é a arte, sensibilidade e simplicidade de mãos dadas. Um poeta que honra e orgulha a tradição de beleza poética da nossa Musica Popular Brasileira, No fim do documentário Paulinho se referiu a Wilson Batista falando do seu antológico "Meu mundo é hoje" e terminou dizendo: "MEU TEMPO É HOJE. EU NÃO VIVO NO PASSADO. O PASSADO VIVE EM MIM." Valeu Paulinho.




Sobre o documentário:




Meu Tempo é Hoje é uma homenagem carinhosa a Paulinho da Viola, sem dúvida um dos maiores compositores da música brasileira. E, nos moldes do longa sobre os esquecidos cubanos, tenta recuperar a história, a música de Paulinho da Viola. A estrutura quer ser descompromissada, conduzida com brincadeira e informalidade, mas existe uma visível produção de praticamente quase todas as cenas mostradas. Da conversa com a família à visita à livraria, que abre o filme, tudo é programado. Isso sem falar nos clipes que permeiam o documentário. Isso parece um defeito - e é. Mas alguma coisa acontece no coração quando se assiste ao filme. Talvez seja a encantadora figura que é Paulinho da Viola, talvez seja sua maravilhosa obra. Eu realmente não sei. Apenas posso dizer que passei noventa minutos esperando pra ouvir Foi Um Rio Que Passou em Minha Vida, que, destino reservado aos hinos, só aparece no final. E até chegar lá foi lembrar das viagens para casa do meu avô, dos discos antigos, de como o samba podia ser mágico quando ainda era samba. Então, suportar a prisão inventiva do roteiro assinado por Zuenir Ventura ou o comodismo estético de um programa do GNT foi fácil. Porque existia um grande herói na tela. E foi delicioso continuar com ele até o final.


Meu Tempo é Hoje - Paulinho da Viola - Brasil, 2003. Direção: Izabel Jaguaribe. Elenco: Paulinho da Viola, Marisa Monte, Zeca Pagodinho, Zuenir Ventura, Amélia Rabello, Elton Medeiros, Marina Lima, Nelson Sargento. Roteiro: Izabel Jaguaribe, Zuenir Ventura e Joana Ventura. Produção: Beto Bruno, Mauricio Andrade Ramos e Videofilmes. Fotografia: Flávio Zangrandi. Edição: Joana Ventura e Izabel Jaguaribe.
posted by CHICO FIREMAN at 11/17/2003 04:03:00 PM




sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

SPARTACUS - UM ÉPICO DO CINEMA



Rebelião de Spartacus em 73 a.C. Durante 2 anos aglutinou 90 mil pessoas e enfrentou o Império Romano




Ontem reví um dos melhores épicos do cinema - SPARTACUS (1960) , com Kirk Douglas e Tony Curtis. dois ídolos da nossa adolescência. Spartacus foi dirigido por Stanley Kubrick e ganhou 4 Oscars nas categorias de melhor ator coadjuvante (Peter Ustinov), melhor fotografia, melhor direção de arte e melhot figurino. Foi também laureado com o Globo de Ouro de melhor filme na categoria Drama.



Kirk Douglas




Tony Curtis
Sinopse do filme:

Spartacus (Kirk Douglas), um homem que nasceu escravo, labuta para o Império Romano enquanto sonha com o fim da escravidão. Ele, por sua vez, não tem muito com o que sonhar, pois foi condenado à morte por morder um guarda em uma mina na Líbia. Mas seu destino foi mudado por um lanista (negociante e treinador de gladiadores), que o comprou para ser treinado nas artes de combate e se tornar um gladiador. Até que um dia, dois poderosos patrícios chegam de Roma, um com a esposa e o outro com a noiva. As mulheres pedem para serem entretidas com dois combates até à morte e Spartacus é escolhido para enfrentar um gladiador negro, que vence a luta mas se recusa a matar seu opositor, atirando seu tridente contra a tribuna onde estavam os romanos. Este nobre gesto custa a vida do gladiador negro e enfurece Spartacus de tal maneira que ele acaba liderando uma revolta de escravos, que atinge metade da Itália. Inicialmente as legiões romanas subestimaram seus adversários e foram todas massacradas, por homens que não queriam nada de Roma, além de sua própria liberdade. Até que, quando o Senado Romano toma consciência da gravidade da situação, decide reagir com todo o seu poderio militar








quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

ALBUM DE FAMÍLIA (NATAL -2008)















































































































Meus afilhados, Lia Gabriela e Marcos Iure















HUMOR DE NATAL


É NATAL




Eu sempre lembro da Marcha natalina "Boas Festas", composta em 1932 por Assis Valente (1908-1958 ) gravada originalmente por Carlos Galhardo. Ela e a música sacra "Noite Feliz" (Noite feliz, noite feliz, /oh, senhor Deus de amor/ tão pobrezinho nasceu em Belém.....), são as músicas definitivas do período natalino. E a FELICIDADE é um brinquedo que não tem nos supermercados e nas lojas de presentes. Cada um tem que fazer o seu. Transcrevo a letra de Boas Festas:

"Anoiteceu, o sino gemeu
E a gente ficou feliz a rezar
Papai Noel, vê se você tem
A felicidade prá você me dar
Eu pensei que todo mundo
Fosse filho de Papai Noel
Bem assim felicidade
Eu pensei que fosse uma
Brincadeira de papel
Já faz tempo que eu pedí
Mas o meu Papai Noel não vem
Com certeza já morreu
Ou então, felicidade
É brinquedo que não tem."

Ontem, véspera de Natal, Rio Branco estava um turbilhão com "zilhões" de pessoas e de carros pelo centro da cidade. São os acreanos e brasileiros desmoralizando a CRISE. Nunca ví uma crise com as lojas tão cheias, com tanta gente comprando seus presentes e os produtos tradicionais da ceia do Natal. Aqui em casa, a ceia foi antecipada, na verdade foi um jantar "metido a besta"(colchão de porco no vinho,um filé ao molho não sei de que, inventado pela Eró, dois tipos de saladas, arroz branco, soltinho, e uma farofa de "juntar menino"). O jantar foi servido as 10 horas porque meus compadres Alex e Socorro com meus afilhados, Iure e Lia, iriam viajar para Natal e eu fui com Eró levá-los no aeroporto. Ganhei de presente da minha filha Ana, o livro "O Mundo sem nós" de Alan Weisman, que eu já estava paquerando há muito tempo e dei para minha mulher e companheira Eró, o livro :"A doçura do mundo" de Thrity Umrigar. Eis as epígrafes dos dois livros:


"O FIRMAMENTO SERÁ SEMPRE AZUL, E A TERRA POR MUITO TEMPO RESISTIRÁ E VICEJERÁ NA PRIMAVERA. MAS VOCÊ, HOMEM, QUANTO TEMPO VOCÊ VIVERÁ?" (Li-Tai-Po. A flauta chinesa: canção de beber das dores da terra. Em O mundo sem nós).

Do livro A doçura do mundo:
"AH, ENCHE A TAÇA: - DE QUE VALE REPETIR
QUE CÉLERE PASSA O TEMPO SOB OS NOSSOS PÉS?
NÃO NASCIDOS NO AMANHÃ E FALECIDOS NO ONTEM,
POR QUE NOS AFLIGIRMOS COM ELES, SE O HOJE PODE SER DOCE?"
(Omar khayyam)


Ontem e hoje, tem sido doces para mim. Espero que a doçura continue em 2009.

O brinde em família




O presente da Eró e o meu presente

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

TEXTO DE MINO CARTA NA CARTA CAPITAL


Que diria Raymundo Faoro desta hora brasileira? Dirijo a pergunta aos meus nostálgicos botões ao ser lançado pela Editora Globo um livro que reúne entrevistas do grande pensador. O momento da publicação não foi escolhido por acaso, estamos no fim do ano do cinqüentenário da primeira edição de Os Donos do Poder pela mesma editora. Obra-prima de Faoro, chave definitiva para entendermos o Brasil e a nós mesmos. Intitulado A Democracia Traída, organizado por Mauricio Dias, por longos anos ligado a Faoro pela admiração e pelo afeto, e prefaciado pelo acima assinado, o livro coleta quinze entrevistas de Faoro a equipes que dirigi entre 1979 e 2002, as sete últimas em CartaCapital. O título resume o pensamento que perpassa e sustenta a fala do entrevistado, alicerçada no ceticismo e temperada pela ironia. Trata-se da demonstração, inexorável, arrisco-me a dizer, do teorema do Hércules-Quasímodo, ser contraditório, patético na sua ambigüidade, destinado a semideus e condenado a Corcunda de Notre Dame. É a condição de um país excepcionalmente favorecido pela natureza e entregue até hoje às vontades e artimanhas de uma elite feroz. Em pouco mais de duas décadas, ao longo das entrevistas que se tornaram tradição nas nossas redações e nas nossas vidas, Faoro denuncia, como escreve Mauricio Dias, uma negociação política “realizada segundo os princípios daquelas transações que resultam sempre na frustração dos movimentos sociais e na conseqüente traição da democracia”. Resultado: “A anistia para os torturados implicou absolvição para os torturadores” e a campanha das Diretas Já conduziu “à eleição indireta e desdobrou-se a seguir na vitória de um rebento do regime popular”. São os efeitos da eterna conciliação oligárquica, boa parte antecipados nas entrevistas, o que me levou a batizar Faoro de O Profeta. Ele, obviamente, esquivou-se. Não fugiu, porém, à explicação. “O profeta – disse no dia 6 de dezembro de 2000 –, não é exatamente quem prevê coisas. Isso é uma tradição tardia na história do judaísmo. Profeta é a pessoa que tem uma mensagem e que vem para dizer alguma coisa, é esse o sentido original da palavra. E que vem, inclusive, para fazer a crítica.” Como se vê, não me enganei. E ele foi, desde sua saída da presidência da OAB, meu conselheiro, mentor e guia, além do amigo de todas as horas. E foi, estou certo disso, para todos nós que aportamos à CartaCapital, depois de passar por IstoÉ, pelo Jornal da República, por Senhor, por IstoÉ Senhor, por IstoÉ segunda fase. Agora nos faz aquele gênero de falta que não é possível preencher. Volta e meia me ocorre imaginar o que ele diria diante de cada circunstância. A última vez em que pude interrogá-lo foi no começo de 2003. Conto no prefácio: “Quando finalmente Lula se elegeu, no segundo turno do pleito de 2002, Raymundo já estava no hospital, do qual só sairia para o enterro, em abril do ano seguinte. Ficou emocionado com a vitória do seu candidato, disse estar com sorte ao participar de um momento que já perdera a esperança de viver. Mas em fevereiro de 2003 manifestava algumas dúvidas quanto aos primeiros passos do novo governo”. E que diria hoje, quando o bastião do Estado de Direito atende pelo nome de Gilmar Mendes? Ou quando o Banco Central do senhor Meirelles mantém os juros na estratosfera enquanto os Estados Unidos praticamente os zeram? Ou quando a maioria dos brasileiros apóia incondicionalmente o presidente Lula, mas quem manda ainda é a minoria branca? Ou quando já sabemos que em 2010 não será eleito outro torneiro mecânico? Etc. etc. e etc. Creio que o profeta-mensageiro registraria o resultado de suas mensagens. Em 1998 dizia: “O eventual governo Lula não será revolucionário, a idéia da revolução já está banida da cabeça dele”. E em maio de 2002, ao acreditar na possibilidade da vitória de Lula: “O PT poderia mudar a orientação histórica do País, que é um país de exploração, o pobre é cada vez mais pobre. Lula significaria a vitória de uma camada contra a outra. Governar, porém, contra as pessoas que no Brasil estão por cima é quase temerário. Por outro lado, se Lula for eleito e contemporizar (...) passará a ser um governante como os outros. Essa mudança é o passo mais difícil de ser dado”. Democracia, dizia Faoro, é igualdade e distribuição de renda, metas ainda distantes no Brasil de hoje. Por isso entendia que o confronto entre direita e esquerda justifica-se plenamente neste país cujo Estado é por fazer, nesta República inacabada.

REDE NOVA EM 2009







Viram? Troquei de rede e de letra no nome do blog. Foi mais uma gentileza dessa "Autarquia" que é o Junior CT, o bam bam bam da informática. Junior você é um "flandre de torrar castanha", "um paneiro de farinha de Cruzeiro do Sul", "uma cuia de tacacá da Base", "o raio da silibrina", "o carro do lixo passando na 6 de agosto" e vai por aí..... BRIGADÃO.




Agora vou prá rede nova começar a ler o livro que ganhei da Bete -"De frente para o sol - Como superar o terror da morte." de Irving D. Yalom, o mesmo autor do excelente Quando Nietzsche chorou. O livro abre com uma citação de François de la Rochefoucauld - Máxima 26 :




"Le soleil ni la mort ne se peuvent regarder en face."
("Nem o sol nem a morte podem ser olhados fixamente.")



CARTÃO DE NATAL DA REJANE FLORES


Amigo Marcão,

Que o Papai Noel, aconteça em tua vida,por terra, ou pelo ar...Por mar, líquido...ou por mar sólido ...de lambreta...ou motão...estressado...ou ligadão... E que traga muita paz e beleza,alegria, Muuuiiita alegria,e muitos risos, numa festa que tenha harmonia e seja regada à ternura e à multiplicação dos amigos,junto de todos os amores de tua vida.

Abraço imenso, meu amigo.

Rejane Maria Flores


Rejane.

Quando fevereiro chegar eu vou estar igual a Papai Noel aí de cima, curtindo uma praia em Natal. Como na música de Geraldo Azevedo e Fausto Nilo: "Quando fevereiro chegar/ Saudade já não mata a gente/ A chama continua, no ar, o fogo vai deixar semente /A gente rí a gente chora, ai, ai, a gente chora/ fazendo a noite parecer um dia (...)Um sorriso quando acordar / pintado pelo sol nascente...."

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

OS MAIS INFLUENTES DO MUNDO


LULA É MAIS INFLUENTE QUE PAPA E BIN LADEN, DIZ
"NEWSWEEK"

A revista "Newsweek" acaba de divulgar a lista dos 50 líderes mais poderosos do mundo.Lula - aquele que alguns "jornalistas" gostam de chamar de "apedeuta", ignorante, e que parte da classe média (especialmente no Sul e Sudeste) rejeitou em 2002 e 2006, porque "não sabia falar inglês, que vergonha para nosso país!" - é o décimo-oitavo.Lula -sem falar inglês nem francês (FHC, quando era presidente, chegou a discursar em francês durante visita a Paris - que caipirice, professor!) - é o único político latino-americano na lista. O outro nome da região é o do empresário mexicano Carlos Slim.Essa posição de Lula me faz pensar num paralelo com a literatura. A melhor forma de ser um escritor universal, dizem, é ser profundamente local, ligado à sua terra, sua cidade, seu chão.Lula só tem importância no mundo porque é brasileiro, profundamente brasileiro, irremediavelmente brasileiro.Determinados setores de nossas elites (que gostam de tirar dupla-cidadania, para posar de italianos ou espanhóis na viagem para Paris e Miami) não suportam que Lula seja tão brasileiro.A "Newsweek" (revista da qual eu nem gosto) não está nem aí. Gosta do Lula brazuca.Lula aparece na lista na "Newsweek" à frente do Dalai Lama e do papa Bento XVI (que é apenas o trigésimo-sétimo). Ratzinger fala 6 ou 7 idiomas! Mas talvez já não haja tanta gente prestando atenção ao que ele diz, seja em que língua for.

A lista - claro - é "americanóide" (com o perdão do termo "demodé", viu Eliane C!).Ali aparecem personalidades só conhecidas nos Estados Unidos: como a apresentadora de TV Ophra Winprey, que poderia andar no Largo Treze, em São Paulo, ou na Baixa do Sapateiro, em Salvador, sem que ninguém soubesse quem é ela!Já Lula é ouvido em todas as partes do mundo. Em maio deste ano, acompanhei a viagem do presidente brasileiro a Praga. Ele quis conhecer a famosa ponte Karlov - principal ponto turístico da linda capital tcheca. E lá foram os pobres jornalistas atrás. Foi inacreditável: o que tinha de turista japonês parando pra tirar foto de Lula! Ele era a atração. Ouvi quando um jovem - que vestia a camisa da seleção da Inglaterra e falava com o típico sotaque inglês - deu uma bronca na namorada, que queria saber "who´s that man?"."Lula da Silva, the brazilian..."Lula, o brasileiro. É assim que nosso presidente é conhecido no mundo.Aqui, há quem prefira chamá-lo de "apedeuta".Lula e o governo dele têm - claro - muitos defeitos. Faça-se a crítica pela imprensa. E que a oposição desça o sarrafo, como é seu papel. Mas, a essa altura do campeonato, continuar chamando o presidente de "apedeuta", e dizendo que ele só dá "bolsa-esmola" e sustenta "vagabundo nordestino" é algo inacreditável. Ouvir isso na rua - ou nas festas da classe média paulistana - já é chocante. Mas, pior, é ver isso escrito em sites mantidos por revistas com grande vendagem no Brasil. Revistas muito vendidas, talvez a explicação seja essa, justamente.Lula não é importante porque a "Newsweek" disse que ele é poderoso.Ele é importante - na minha humilde opinião - porque:

1) criou mercado interno no Brasil;

2) adotou políticas sociais claramente social-democratas (só nessas terras de Casa Garnde & Senzala que "bolsa-família" pode ser visto como "esmola"; tenha dó!);

3) relacionou-se de forma civilizada com os movimentos sociais;

4) diversificou as exportações brasileiras, abrindo o país para outras partes do mundo;

5) adotou uma política externa independente, e ajudou a redesenhar o mapa do poder nas Américas, enterrando a doutrina Monroe no encontro da última semana na Bahia.

Chamo a atenção para outro detalhe: Nicolas Sarkozy parece mesmo ter relançado a França à condição de potência diplomática. Midiático, hiper-ativo, Sarkozy é um francês que sabe se comunicar com o mundo. Deixando pra trás, na lista da "Newsweek", líderes de países mais importantes economicamente (como Alemanha e Japão) ou militarmente (como a Rússia).Osama Bin Laden, por outro lado, já teve dias mais gloriosos.Aparece lá no finzinho da lista.A essa altura, imagino, os desastrados que dirigem bancos e empresas nos Estados Unidos devem assustar muito mais do que um terrorista escondido nas cavernas do Paquistão.


VEJA A LISTA DOS 50 MAIS PODEROSOS DA NEWSWEEK


1: Barack Obama

2: Hu Jintao

3: Nicolas Sarkozy

4: Ben Bernanke

5: Jean-Claude Trichet

6: Masaaki Shirakawa

7: Gordon Brown

8: Angela Merkel

9: Vladimir Putin

10: Abdullah bin Abdulaziz Al-Saud

11: Ayatollah Ali Khamenei

12: Kim Jong Il

13-14: Os Clintons

15: Timothy Geithner

16:Gen. David Petraeus

17: Sonia Gandhi

18: Luiz Inácio Lula da Silva

19: Warren Buffett

20: Gen. Ashfaq Parvez Kayani

21: Nuri al-Maliki

22: Bill Gates

23: Melinda Gates

24: Nancy Pelosi

25:Khalita bin Zayed Al Nahian

26: Mike Duke

27: Rahm Emanuel

28: Eric Schmidt

29: Jamie Dimon

30-31: Amigos de Obama (David Axelrod e Valerie Jarrett)

32: Dominique Strauss-Kahn

33: Rex Tillerson

34: Steve Jobs

35: John Lasseter

36: Michael Bloomberg

37: Papa Bento XVI

38: Katsuaki Watanabe

39: Rupert Murdoch

40: Jeff Bezos

41: Shahrukh Khan

42: Osama bin Laden

43: Hassan Nasrallah

44: Dr. Margaret Chan

45: Carlos Slim Helú

46: The Dalai Lama

47: Oprah Winfrey

48: Amr Khaled

49: E. A. Adeboye

50: Jim Rogers


(Do blog do Rodrigo Viana)


PREVISÕES DE NOSTRADAMOS PARA 2009


Nostradamos (1503-1566)
As Centúrias. Impressas em Turim em 1720.


Na minha época, fazer previsões era algo reservado aos profetas. Hoje, esse ofício está amplamente desmoralizado pelos economistas e comentaristas de futebol. Pensei até em parar, mas eu não sei fazer outra coisa. Tenho de seguir o meu destino de palpiteiro do futuro. Ainda mais no final deste 2008, que desafiou qualquer prognóstico. Só que é hora de mudar. O velho Nostra está aqui para ajudar você a enfrentar o ano-novo, agora numa linguagem mais clara e direta, diferentemente do jeitão que eu escrevia antes. Lembra?


“O jovem leão triunfará sobre o antigo,No campo de batalha em um simples combate:Ele arrancará seus olhos numa gaiola de ouro,Então morrerá rapidamente, uma morte cruel.”


Em outras palavras, eu queria dizer, neste caso, que o desemprego na terceira idade iria aumentar.Daqui para a frente, farei minhas previsões sem medo de errar, sem a proteção da armadura da linguagem dúbia e interpretativa, que sempre reserva uma saída em caso de os fatos não confirmarem os prognósticos.




1) 2009 será um ano ímpar.


2) O outono sucederá o verão nos dois hemisférios, mas não ao mesmo tempo.


3) Um crime chocará a opinião pública. A imprensa explorará ao máximo o fato.


4) O Fantástico ganhará novos quadros.


5) Roberto Carlos lançará um CD no fim do ano. Se será solo ou terá parceria, isso é impossível de se prever. A qualidade sim.


6) Ricardo Teixeira continuará no comando da CBF.


7) Uma ex-BBB posará nua para uma revista masculina.


8) Luana Piovani protagonizará um filme, uma peça ou um barraco.


9) As dezenas sorteadas na Mega Sena serão 04 24 32 33 58. Mas, por favor, não conte pra ninguém.


10) Minha mulher vai querer ir ao supermercado fazer as compras do mês, num domingo, bem na hora do jogo. Quer apostar?Depois não diga que não avisei.E antes que eu me esqueça, feliz ano-novo.



Postado por Blog do Nostradamus (Revista Carta Capital)

Outros Blogs do Além
www.blogsdoalem.com.br


REGISTRANDO E AGRADECENDO



Cartão da ADUFAC


Recebi da SEAPROF, cartão de Natal e uma cesta com produtos da produção familiar do Acre. Agradeço ao Nilton, aos extensionistas e, principalmente, aos produtores,que fazem essas coisas maravilhosas. Registro ainda os votos de Boas Festas da ADUFAC, com o brinde de uma Agenda - 2009 da UNICEF; cartão
da TAM
...

sábado, 20 de dezembro de 2008

COISAS QUE NÃO FAREI NO PRÓXIMO ANO

Ulisses Tavares escreveu na Caros Amigos, agora de dezembro, o que não fará em 2009. Eu o acompanho nas suas posições. Confiram:
"Pensando no ano novo, a maioria faz planos. Meu único plano é estar vivo. E assim mesmo é apenas uma pretensão, óbvio. Depois dos 50 anos, a macabra foice começa a nos retirar a alma aos poucos por entre os músculos, os ossos e orgãos.
Mas sei, ao menos, o que, certamente, não acontecerá comigo ano que vem.
Não farei uma tatuagem. Até porque não distingo uma tribal de uma pinta malígna. E se eu tatuar o nome de uma viagem inesquecível, a Katmandu, com as rugas vai encolher e virar Ku.
Piercing, nem pensar. Em jovem, é interessante. Num idoso, parecem miniganchos de açougue, daqueles que se penduram pelancas.
Virar gay, fora de cogitação. Passivo e cheio de de amor prá dar, então, seria uma desgraça. Quem iria querer comer uma bicha velha, feia e pobre?
Me converter para alguma religião, um pouco tarde demais. Desconfio da seriedade de qualquer igreja que me aceite como fiel. Eu que já fui ateu, depois Zeus, depois Deus e agora sou só Eu.
Trocar de mulher também não vou. Precisaria ter alguma para fazer isso. E, se conseguir uma que me aguente, não largo mais. Se, de quebra, rir de minhas piadinhas infames, até caso.
Plástica, nem de graça feita pelo SUS. Cheguei ao ponto em que só ressuscitar resolve. Ficar rico, improvável. Na minha idade, Onassis já tinha o maior iate do mundo. E eu, apenas boio sem bóia nas aguas do viver.
Ter carrão, não me atrai. Além do mais, com a lei seca, que graça tem encher a cara sem poder, depois, se imaginar piloto de fórmula um pelas ruas.
Envelhecer mais ainda não irei. Sou programado genéticamente, e poeticamente, para ser um eterno adolescente descobrindo o mundo e a si mesmo. Sem nunca entender nada.
Escrever uma obra impactante, original e de alto valor literário? Duvido muito. Não sou páreo para o talento de Paulo Coelho, Bruna Surfistinha e Zíbia Gasparetto."

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

VIDAS SECAS - 70 ANOS


O amigo e confrade Abdon Jordão, da Bahia, enviou-me e-mail com esse belo artigo do escritor Antonio Falcão registrando os 70 anos desse clássico da literatura regional do Nordeste, Vidas Secas de Graciliano Ramos, publicado no Jornal do Comércio do Recife de 07/12/2008. Reproduzo.









Vidas secas, um setentão Publicado em 07.12.2008
Antonio Falcão
afalkao@hotmail.com




Graciliano Ramos (1892-1953)


Neste 2008, que está agonizando, um par de registros em relação aos dois maiores e mais expressivos escritores da literatura brasileira: o centenário da morte de Machado de Assis (1839-1908) e os 70 anos da publicação de Vidas secas, o originalíssimo romance de Graciliano Ramos (1892-1953). Sobre a vida e a obra de Machado, em setembro último, este Jornal do Commercio, no Caderno C, trouxe ótimas matérias. Já quanto aos 14 lustros da aparição do livro do Mestre Graça pouco se disse nos jornais (que me lembre, na grande mídia impressa, só o Estadão, em setembro ou outubro). Em 1938, Graciliano Ramos, que já havia posto no mundo os romances Caetés (1933), São Bernardo (34) e Angústia (36), valendo-se de três contos seus publicados anteriormente numa revista argentina, fez mais dez estórias, tomando como personagens o obtuso vaqueiro Fabiano, a negra Sinhá Vitória, o menino mais velho, o menino mais novo, a cachorra Baleia e um papagaio - que, coitado, terminou na panela, matando a fome da família retirante. À reunião desses 13 contos - que constituem um romance desmontável, na opinião de Rubem Braga - o escritor alagoano deu o título de Vidas secas, que agora, depois de traduzido em mais de 20 idiomas, e publicado em quase 30 países, é setentão e já teve 106 edições, sendo daí talvez o livro ficcional brasileiro com maior tiragem. Isso sem contar a edição comemorativa desses 70 anos, que a Record lança neste final de 2008 - trabalho primoroso, segundo o editor, e ilustrado com fotos do festejado Evandro Teixeira. Mas a marca maior de Vidas secas, além de ser a obra mais comovente, brasileira, sentimental e humana do autor, é a qualidade literária expressa na linguagem do Mestre. Ela é enxuta como cáctus nordestino, mais esturricada que o Sertão, feita com frases curtas, quase órfãs de adjetivo, característica que levou Oswald de Andrade a classificar o escritor nascido em Quebrangulo como um "mandacaru escrevendo". Nesse romance de monólogos interiores, e narrado na terceira pessoa, Mestre Graça festeja a incomunicabilidade entre as suas deserdadas criaturas. Na sua genialidade, ele começa por dar o nome de Fabiano ao vaqueiro da trama, e "fabiano" - no Aurélio - designa "indivíduo inofensivo, sem importância, pobre-diabo...". Bem como chamar a mulher de Vitória, palavra que significa "triunfo ou êxito". Demais, ao fazer Sinhá Vitória desejar, como sonho de consumo, dormir numa cama igual a de Seu Tomás da bolandeira, Graciliano - como dona Heloísa Ramos, sua viúva, contou-me em 1977, em São Paulo - insinuou que a heroína havia tido um caso amoroso com esse tipo, que é referencial de saber na idiotice do "bicho" Fabi-ano. A negra Vitória é, também, o alter ego do marido, louro, de olhos azuis. Com isso o autor, segundo dona Heloísa, quis afrontar os machismo e racismo predominantes entre os brasileiros, sobretudo do Nordeste. E o que dizer de Baleia, a cadela vira-lata, o personagem mais humanizado em toda a obra de Graciliano Ramos? E dos meninos mais velho e mais novo, que nem nomes têm? Vidas secas, que foi premiado pela norte-americana Fundação William Faulkner, em 1962, e virou um laureado filme sob a direção de Nelson Pereira dos Santos, em 63, é o romance nacional que o leitor alfabetizado deve reler a cada ano. E recomendar a todos.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

BUSH NO IRAQUE



Fim melancólico do (des)governo Bush. Foi de surpresa no Iraque e recebeu de surpresa duas sapatadas de um jornalista. Pena que não foi atingido.

ESSE BANCO CENTRAL???


O Comitê de Política Monetária -COPOM, do Banco Central do Brasil, atendeu o pedido de Papai Noel dos banqueiros e manteve nos escandalosos 13,75 a taxa Selic. São uns "iluminados"esse pessoal do COPOM. São os únicos certos.