sábado, 30 de junho de 2012

MACARRONADA NA CASA DE ASSEM NETO

 Alan, Reginaldo e eu com os cachorros do Assem


 Eu com os Shih-Tzu do Assem Neto

Hoje fomos convidados para almoçar uma macarronada na casa do Assem Neto, que assessora a Deputada Federal, Perpétua Almeida, la no Riacho Fundo,cidade satélite de Brasília. A macarronada estava uma delícia, tanto que todos repetiram o prato. Conhecí  e fiz um novo amigo Alan,  amigo do Reginaldo. Assem, cria dois cachorros de raça chinesa Shih-tzu, que são uma fofura. Vejam as belezuras.

22 ANOS DA ASBRAER

Abertura da 22ª AGE da ASBRAER
Rosseti da CATI de São Paulo, posando comigo

A Associação Brasileira de Extensão Rural - ASBRAER, realizou a sua 22ª Assembléia Geral Extraordinária onde comemorou os seus 22  anos de existência  fazendo um balanço de sua trajetória exitosa ao longo dessas duas décadas. Ao final da abertura da Assembléia, fomos presenteados com a notícia que a Presidenta Dilma anunciou no lançamento do Plano Safra, sua decisão política de criar a entidade para Coordenar o Sistema Nacional de Extensão Rural. A euforia tomou conta de todos os presentes, pois essa medida vinha sendo construída, há algum tempo, por iniciativa da Asbraer. Mais uma vez, tive o pivilégio de estar presente num momento histórico da Extensão Rural Brasileira, como membro da Academia Brasileira de Extensão Rural. Nós da direção da ABER (Hur Ben, Diogo Ivamney, Waldir Giusti e eu), participamos da Assembléia da Asbraer e nos reunimos para traçar os novos caminhos de nossa Academia, que pretende se tornar mais ampla e incorporar novos membros ao seu quadro social. Nós da ABER estamos elaborando uma nota para pontuar a posição da Academia sobre a entidade a ser criada para coordenar a Extensão Rural onde faremos uma análise de conjuntura desse momento auspicioso que vive o nosso serviço no Brasil. Como disse o poeta: "Meninos, eu ví" !!

Posando com as autoridades do MDA (Ministro, Pepe Vargas com o computador). Da direita para esquerda: Geovani, Presidente da Emater-PB, eu e Valmir da Emater -CE (atrás). na frente: Bianchine, Ministro Pepe Vargas, Laudimir Muller, Secretário da Agricultura Familiar, Hur Ben, Presidente da ABER e Hector da Asbraer.

´Marcão e o Deputado Federal Zé Silva rindo a tôa sendo observado por Rosseti


Dois Baobás da Extensão brasileira: Zé Silva e Hur Ben


Os dirigentes da Extensão Oficial do Brasil, presentes a 22ª Assembléia da Asbraer.
Sentí falta da Extensão Agroflorestal do Acre na reunião da Asbraer. Levarei as boas notícias para os extensionistas do Acre e vamos articular a criação de um Núcleo da ABER no Estado.

ARRAIAL DOS MEDEIROS / FERNANDES

 Bel de Júnior e Biga, comandando a animação do Arraial.

 A dona da festa Evangelina com Abigail de Júnior.

 Izolda com o neto Enzo

 Kalinha com a filha Letícia

Lula com o filho  Fernando, que comandava o churrasco com Ernesto

Na véspera de São João a família Medeiros /  Fernandes se reuniram no Recanto Ecológico Ana Rita para comemorar o São João. estive lá revendo os parentes e amigos e degustando as iguarias juninas trazidas pela família. Tinha um bôlo "Pé de Moleque" de juntar menino, além de canjica, pamonha, milho cozido, churrasco e uma cervejinha para rebater.

domingo, 24 de junho de 2012

E VIVA SÃO JOÃO!!






Ontem na véspera de São João fui a Ponta Negra, tirar o sangue reimoso e jogar um frescobolzinho com Leonardo. E não é que achei 25 centavos na areia da praia. Ô sorte!!. A tarde fui a uma batucada na casa do Ramos em Parnamirim, convidado pela Ivone. Conhecí o Júnior que toca um violão espetacular e a Lígia, que tem uma vóz maravilhosa. Foi uma tarde prá lá de agradável ao som de muita música popular,vinho, cachaça, cerveja, comidas  gostosas e muita conversa com os novos amigos. Depois fomos para o "Arraial dos Medeiros/Fernandes rever os familiares.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

ARRODEADA DE SANTAS

 Centro de Treinamento do América e futuro Estádio do Clube

 Depois que passa do CT, nessa rotátória, quebra a esquerda

 Aqui é a entrada do Loteamento Morada Santa Júlia. Quebra a esquerda

 Casas do Loteamento, em frente ao Colégio, que está sendo concluído.

 A rua Santa Cristina, com algumas casas ainda sendo construídas
 O nosso vizinho da direita, que já está morando.

O nosso vizinho da esquerda. A casa em fase de acabamento final


 A nossa futura casa nº 426, na fase de acabamento.

A nossa futura casa fica no Loteamento Santa Júlia, no Bairro de Santa Tereza e a rua é Santa Cristina nº 426. Espero que as Santas nos protejam. A casa fica a 4 km do centro de Parnamirim.. O acesso é pelo CT do América, depois quebra a esquerda e quano chega no Colégio, na quarta entrada, quebra a direita e se está na rua Santa Cristina onde fica a nossa casa. Eis as fotos.

terça-feira, 19 de junho de 2012

AS PLANTAS DO JARDIM DE AILTON








Essas são alguma das plantas cultivadas pelo mano Ailton na sua casa de Parnamirim - RN. São tão exuberantes, que parece que estão sendo cuidadas com Tody, Ômega 3 e outros complexos de vitaminas. Confiram.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

ACRE - 50 ANOS




Nesse 14 de junho, o Acre completou 50 anos de sua elevação a Estado membro da Federação brasileira. Hoje no Senado Federal, vai acontecer uma sessão solene em homenagem a emancipação política do Acre, um Estado que lutou para ser brasileiro. Como diziam os Autonomistas (cidadãos acreanos, que lutaram para transformar o Território do Acre em Estado Autônomo):



"O Acre é o amor ao Brasil, que se tornou expressão jurídica"

sábado, 16 de junho de 2012

O TÊNIS DE MESA DA RUA DA LINHA, ESTÁ BOMBANDO!!


O Campeonato de 2012, com muitas caras novas e grandes revelações. prromete muito.



Lucas, uma das grandes promessas da ATMRL, jogando com atleta da AABB

Já começou a temporada de 2012, do campeonato de Tênis de Mesa da Associação de Tênis de Mesa da Rua da Linha - ATMRL, que é presidida por Marcos Roberto Fernandes (o segundo melhor ranqueado da ATMRL). O campeonato é dividido em três modalidades a saber: série "A", com os dez atletas melhores colocados do campeonato de 2011: série "B" e série "C".Esse ano o campeonato incorporou atletas da AABB de Natal, inclusive uma atleta, e de outros bairros de Parnamirim. Ontem pude assistir alguns jogos e constatar, com muita alegria, que o nível melhorou bastante. Também está todo mundo se armando com raquetes de alto desempenho das marcas mais consagradas do Tênis de Mesa mundial. A ATMRL, portanto, está de parabéns pela organização do evento, que promete ser duramente disputado nas três séries, pois a exemplo do campeonato brasileiro de futebol, há ascenção e rebaixamento nas respectivas séries.

O MUQUIFO DE SEU JAJÁ, JÁ ERA!!

Roberto, meu sobrinho, tinha um escritóio mais desarrumado do que ninho de Xexéu, porém agora ciou vergonha e coçou o bolso e comprou mesa de vidro temperado para seu computador e impressora e desfêz o balaio de gato que era a sua mesa de trabalho. Agora está tudo arrumado, só falta uma cadeira mais decente.Parabéns Bob Marcos.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

O CHARME DO REI ARTHUR

 A camisa é que não ajuda!!


 Arthur e Eró

A dura vida de avô - Passear com o neto no carrinho

domingo, 10 de junho de 2012

UM MITO DA MPB




Hoje, João Gilberto, completa 81 anos. Ele é um dos "Papas da Bossa Nova". Aqui ele interpreta a música do Tom e Vinicius, que é a certidão de nascimento desse gênero musical que conquistaria o mundo. Parabéns João e vida longa para o seu talento.

FORA GILMAR!!

Do Conversa Afiada do Paulo Henrique Amorim

Na edição da Carta que chega essa semana às bancas, Leandro Fortes publica estarrecedora reportagem: Cobras e lagartos – disputa empresarial – em um processo judicial conturbado, Inocêncio Coelho, ex-sócio de Gilmar Dantas (*) no IDP – Instituto Brasiliense de Direito Público – acusa o ex-Supremo Presidente Supremo de “desvio de dinheiro e sonegação” de impostos. O título da capa é sugestivo: “Fraude na escolinha do professor Gilmar”. Fraude. Sonegação. Desvio. Desvio de conduta, também, porque um Ministro da Suprema Corte não pode ser empresário – só pode ser professor.

Tudo pronto para um impeachment !

Está tudo lá na estarrecedora reportagem de Leandro Fortes, que já tinha identificado as impressões digitais da Globo nas operações do Carlinhos Cachoeira. A história que Leandro conta essa semana mostra que Inocêncio Mártires Colho, último Procurador da República do regime militar, entrou na Justiça contra Gilmar, porque: – Gilmar atacava o cofre da empresa sob a alegação de que precisava custear festas familiares e fazia retiradas significativas; – atacava o cofre na esperança de cobrir depois, com “acertos futuros”- o que jamais acontecia e, portanto, praticava o que se chama de “evasão fiscal”;

– Gilmar queria uma “vantagem diferenciada” na empresa, porque se cansou de ser o “garoto propaganda” do IDP; – será que isso explica a obsessão pelos holofotes da Globo, essa “vantagem diferenciada”?; – apavorado com o processo judicial do ex-sócio, Gilmar contratou o segundo advogado mais poderoso do Brasil – Sergio Bermudes, aquele que aparece no processo de impeachment que o Dr Piovesan movia e move contra Gilmar (o primeiro é Marcio Thomaz Bastos, cujo escritório move, em nome de Daniel Dantas, uma ação contra Mino Carta); – da Alemanha, na edificante companhia do amigão Demóstenes Torres, Gilmar conseguiu “trancar” o litigio com Inocêncio e submete-lo a um providencial “segredo de Justiça”.

Viva o Brasil !

– segundo auditoria contratada no litígio, as “remunerações extras” – eufemismo usado pelos auditores para se referir a “retiradas ilegais” – do ex-Supremo chegavam a 14% (!) da receita bruta – não há negocio capitalista que resista a tal voracidade; – eram pagamentos “feitos por fora”, ou seja, sem recolhimento de impostos Os sócios fizeram um acordo para encerrar o litigio judicial. E ministro (ou ex-Ministro) do Supremo “indenizou” Inocêncio em 8 milhões e um Real – onde um ministro do Supremo consegue esse dinheiro, Ministro Celso de Mello, decano da Casa ? Onde ? Onde um Ministro do Supremo levanta R$ 8 milhões ?

Leandro Fortes já demonstrou de forma irrefutável – e por isso mereceu ações judiciais movidas pelo ex-Ministro Supremo do Supremo – que o IDP só existe porque: – recebeu um terreno do notável governador de Brasília, Joaquim Roriz, outra Catão do Cerrado, com um desconto camarada de 80%; – e obteve um empréstimo no Banco do Brasil do fundo de “para estimular a produção em zonas rurais”.

Quanto tempo dura Gilmar no Supremo ? Ministro Ayres Britto, o senhor permitirá que este “empresário” se sente ao seu lado e vote o mensalão ? É este o Catão de Mato Grosso que denunciou a chantagem do Nunca Dantes – chantagista que ele não processou ? Ele pode continuar a “desonrar a Magistratura”, como previram dois brasileiros íntegros, Joaquim Barbosa e Dalmo Dallari ? A reportagem de Leandro Fortes deveria ser dedicada a Fernando Henrique Cardoso.

Paulo Henrique Amorim

sexta-feira, 8 de junho de 2012

PALAVRÃO TAMBÉM É CULTURA

Recebí do meu amigo Eri Galvão. Compartilho.(MIF)

FODA-SE

por Millor Fernandes

O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional a quantidade de foda-se! que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do foda-se!?
O foda-se! aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas.
 Me liberta. - Não quer sair comigo ? Então foda-se!
- Vai querer decidir essa merda sozinho (a) mesmo? Então foda-se!.
O direito ao foda-se! deveria estar assegurado na Constituição Federal.

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

Prá caralho, por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que Prá caralho?
Prá caralho tende ao infinito, é quase uma expressão matemática.
A Via-Láctea tem estrelas prá caralho, o Sol é quente prá caralho, o universo é antigo prá caralho, eu gosto de cerveja prá caralho, entende?
No gênero do Prá caralho, mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso Nem fodendo!.
O Não, não e não! e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade Não, absolutamente não! o substituem.
O Nem fodendo é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida.
Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo: Marquinhos presta atenção, filho querido, Nem fodendo!.O impertinente se manca na hora!

Por sua vez, o porra nenhuma! atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional:
ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!.
O porra nenhuma, como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese os clássicos aspone, chepone, repone e mais recentemente, o prepone - presidente de porra nenhuma.
Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um Puta-que-pariu!, ou seu correlato Puta-que-o-pariu!, falado assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba...
Diante de uma notícia irritante qualquer puta-que-o-pariu! Dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.

E o que dizer de nosso famoso vai tomar no cu!? E sua maravilhosa e reforçadora derivação vai tomar no olho do seu cu!. Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: Chega! Vai tomar no olho do seu cu!. Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e sai a rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: Fodeu!. E sua derivação mais avassaladora ainda: Fodeu de vez!. Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação?
Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e autodefesa.
Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? Fodeu de vez!
. Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se!!!

CORRUPÇÃO NA DITADURA



NUNCA SE ROUBOU TANTO COMO NA DITADURA MILITAR DE 1964.


Carmen Fusquine 07/06/2012 • 18:41
O que a imprensa esconde até hoje… A corrupção correu solta durante a ditadura Postado por Juremir em 7 de junho de 2012 – História

A velha corrupção

Muita gente, repetindo os lacerdinhas da Veja, manda recados com o tradicional “não havia corrupção durante o regime militar” e “nenhum general presidente enriqueceu no poder”. Na primeira parte, confundem falta de divulgação com inexistência. Na segunda, consideram que sustentar um regime de tortura e morte é menos grave. A corrupção durante o regime militar foi uma constante. O historiador Carlos Fico, em “Como eles agiam”, mostra que a ação contra a suposta “crise moral” foi o mote dos militares. Sempre que a expressão “dissolução de costumes” se espalha, tem autoritarismo no ar. Os ditadores queriam acabar com a corrupção, que viam como um traço cultural muito “característico do brasileiro”. O ministro Armando Falcão, pilar da ditadura, chegou a dizer: “O problema mais grave no Brasil não é a subversão. É a corrupção, muito mais difícil de caracterizar, punir e erradicar”. Com o AI-5, de 1968, a ditadura dotou-se de mecanismo para confiscar bens de corruptos. A Comissão Geral de Investigações, criada em 17 de dezembro de 1968, propunha-se a “promover investigações sumárias para o confisco de bens de todos quanto tenham enriquecido ilicitamente, no exercício do cargo ou função pública”. A roubalheira correu solta durante todo o regime militar. Carlos Fico conta que, entre 1968 e 1973, auge da ditadura, a CGI analisou 1.153 processos de corrupção. Aprovou 41 confiscos de um total de 58 pedidos. Entre os investigados ou condenados, “mais de 41% dos atingidos eram políticos (prefeitos e parlamentares) e aproximadamente 36% eram funcionários públicos. Num único ato, em 1973, chegaram ao Sistema CGI cerca de 400 representações ou denúncias”. Seria o caso de dizer: nunca se roubou tanto no país quanto em 1973. Carlos Fico pergunta: “Por que, então, fracassou a iniciativa de ‘combate à corrupção’ do regime militar pós- AI-5?”. A resposta vai enfurecer os adeptos dos lacerdinhas: “Em primeiro lugar, a impossibilidade de manter os militares num compartimento estanque, imunes à corrupção, notadamente quando já ocupavam tantos cargos importantes da estrutura administrativa federal. Não terão sido pouco os casos de processos interrompidos por causa da identificação de envolvimento de afiliados ao regime”. Fico sabe do que fala. Foi um dos primeiros a ter acesso a arquivos com material sigiloso do regime. Examinou todos os processos de confisco no Arquivo Nacional. Cláudio Guerra, no recente “Memórias de uma guerra suja”, afirma que o regime financiou a repressão, na sua fase final, com dinheiro do jogo do bicho. Cita empresários, como o dono da Itapemirim, que receberam vantagens oficiais pelos bons serviços à repressão. Uma determinação do Ministério da Justiça orientava a mídia: “É vedada a descrição minuciosa do modo de cometimento de delitos”. Não foi possível divulgar a descoberta de uma carga de drogas no quartel da Barra Mansa. O ministro do Trabalho, o gaúcho Arnaldo Prieto, em 1974, censurou as notícias sobre sua desastrada política salarial. Foram censuradas também as “gravuras eróticas de Picasso”. O consumo de drogas era considerado parte do “variado arsenal do movimento comunista internacional”. Que tempos! Um paraíso artificial. Uau!

"O regime militar brasileiro fracassou no combate à corrupção por uma razão simples – só há um remédio contra a corrupção: mais democracia".( Heloisa Maria Murgel Starling - Professora de História da Universidade Federal de Minas Gerais e co-autora de Corrupção: ensaios e críticas -Editora da UFMG, 2008).

"A corrupção nas Forças Armadas está tão grande, que a única solução para o Brasil é a abertura" (Frase de Ernesto Geisel - História Indiscreta da ditadura e da abertura. - Brasil:1964-1985 de Ronaldo Costa e Couto, 1999, p. 150)

E O GURGEL, NADA!!


O meu Estado natal, não mereceiaesses políticos: Garibalde (o menos ruim dos Alves), Rosalba (do clã Rosado) e José Agripino (do clã dos Maias).Alves, Rosado e Maia, são os Donatários da Capitania do Rio Grande do norte. (MIF)


Denúncias
Daniel Dantas Lemos:

Gravações indicam caixa 2 do DEM no RN publicado em 7 de junho de 2012 às 17:44 por Daniel Dantas Lemos, no seu blog


As eleições de 2006 foram realizadas sob a égide do controle das contas de campanha e dos seus gastos. No ano anterior, o escândalo do chamado mensalão expôs as vísceras dos vícios e indícios de crimes de financiamento de campanha em cena no país. Era de se esperar que os partidos tomassem mais cuidado naquela eleição com as práticas vedadas pela legislação eleitoral. No Rio Grande do Norte (RN), o PFL, atualmente DEM, não teve esse cuidado. É o que se depreende dos 42 áudios de interceptações telefônicas feitas pelo Ministério Público Estadual a que o blog teve acesso e publicou entre a segunda-feira (21) e o domingo (27). No âmbito de uma investigação do Ministério Público estadual, o telefone celular de Francisco Galbi Saldanha, atualmente secretário-adjunto da Casa Civil do governo Rosalba Ciarlini (DEM), foi grampeado. E trouxe à luz conversas muito elucidativas, principalmente entre Galbi e Carlos Augusto Rosado, marido da atual governadora e então candidata ao Senado Federal. Rosalba foi eleita em 2006, mas os telefonemas mostram esquemas de compra de apoio de políticos, compra de votos, fraude em prestação de contas com uso de notas fiscais frias e uma complexa rede de Caixa 2. Por envolver políticos com o conhecido foro especial (o senador José Agripino, a então senadora Rosalba Ciarlini e o deputado federal Betinho Rosado), a investigação foi encaminhada pelo Ministério Público Estadual e também pelo Ministério Público eleitoral para a Procuradoria Geral da República (PGR), em janeiro de 2009. A PGR não conseguiu ainda esclarecer o que foi feito da investigação desde então. Muitas conversas explicitam, por exemplo, o uso de dinheiro vivo para pagamento de gastos de campanha – enquanto a lei exigia o uso de cheques vinculados às contas. Francisco Galbi Saldanha trabalha com Carlos Augusto Rosado desde os tempos em que o atual primeiro-cavalheiro era presidente da Assembleia Legislativa (1981-1983). Até indícios do envolvimento com a máfia dos sanguessugas aparecem nessas ligações. Albert Nobrega, atual secretário de administração do estado, pede ajuda imediatamente a Galbi por causa de umas ambulâncias compradas pela prefeitura de Mossoró à época da máfia dos sanguessugas. Em 2006, Nobrega era presidente da Comissão de Licitação da prefeitura de Mossoró e é ele que diz que, sem ajuda de Galbi, “vai lascar Rosalba”, já senadora eleita. Ouve-se também a voz de José Agripino Maia negociando com Galbi Saldanha o repasse de uma verba de R$ 60 mil (em três parcelas de R$ 20 mil) ao ex-vereador natalense Salatiel de Souza. Carlos Augusto também orienta Galbi a repassar dinheiro para o ex-vereador de Natal, Renato Dantas (R$ 50 mil) e para o atual presidente da Câmara Municipal de Natal, Edivan Martins (R$ 25 mil). Tudo em troca do apoio dos políticos à candidatura de Rosalba ao Senado e Garibaldi Filho ao governo do estado. Outro grave crime foi confessado nos áudios: Carlos Augusto Rosado informou à tesoureira da campanha do irmão que iria cair R$ 100 mil na conta de campanha de Betinho. Mas o dinheiro era de Rosalba. Depois, Carlos e Galbi tentam articular uma forma de, com uso de notas frias, justificar a retirada do dinheiro da conta de Betinho. Utilizam-se, inclusive, de notas frias do posto de combustível Leste-Oeste, de propriedade do irmão caçula de Carlos Augusto. O deputado federal Betinho Rosado é irmão de Carlos Augusto Rosado e atualmente ocupa o cargo de secretário de agricultura. O pequeno relato não dá conta de tudo o que está nos áudios. Mas você pode ouvir os principais:

* Uso de duas contas pessoais de Galbi para pagar por apoio de dois vereadores de Natal, entre eles o atual presidente da Câmara.
* Citação de dinheiro a ser pago por apoio para deputados estaduais do RN, entre eles Ricardo Motta (PMN), atual presidente da Assembleia Legislativa
* Depósito de R$ 100 mil na conta de campanha do deputado federal Betinho Rosado (DEM), irmão de Carlos Augusto. Dinheiro é de Rosalba
* Aqui, Galbi e Carlos Augusto discutem, entre outras coisas, como tirar o dinheiro da conta de Betinho com o uso de notas frias.
*Aqui, a voz do Senador José Agripino discutindo sobre o pagamento ao ex-vereador de Natal Salatiel de Souza (DEM).
* Nessa outra gravação, Salatiel é chamado de cabra safado porque recebeu dinheiro mas mudou de lado na eleição. Essas são as mais significativas. Há várias demonstrando a fraude em notas fiscais e recibos eleitorais para justificar gastos de campanha.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

UM DIA FRIO

 Hoje amanheceu chovendo e fazendo frio. Seguí o conselho de Djavan e fui ler o livro "Como Viver - ou Uma biografia de Montaigne em uma pergunta e vinte tentativas de respostas." de Sarah Bakewell. Estou quase terminando. (MIF)



Um Dia Frio 
  Djavan

"Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide (bis)

Longe da felicidade e todas as suas luzes
Te desejo como ao ar
Mais que tudo
És manhã na natureza das flores
Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento

Recriar a luz que me trará você
E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris(bis)"

DESCARTES ATUALIZADO.



Tenho sobrevivido e me sinto muito bem. Quer se informar e se divertir, vá para a Internet. (MIF)

MEMÓRIA E ELEIÇÕES

Pinçado do Blog "De Esquerda em Esquerda" do Rudá Ricce. Entrevista com o autor.

quinta-feira, 7 de junho de 2012. Entrevista ao jornal Identidade, do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix

1) Como se explica o fato dos brasileiros não lembrarem em quem votaram nas últimas eleições?
R: Vamos começar pelo conceito de memória. Maurice Halbwachs sugere que toda memória está inserida num contexto grupal, família, comunidade próxima. Ela pode ser um flash, quando ouvimos uma música ou sentimos um aroma que nos remete à uma avó; ou pode ser ideológica, quando criamos uma interpretação a um fato vivido e que reinterpretamos á luz do que vivemos hoje. A memória é construída socialmente (ou na relação social) e sem a presença do outro ela permanece como um dado encostado, sem uso. Ora, a grande maioria dos eleitos no Brasil não reaparecem nos locais em que pediu votos. Priorizam seus pares ou a grande imprensa. Por outro lado, a vida política está apartada da vida cotidiana. Em outras palavras, não há relação direta entre direito, país e política em nosso país. Somos, neste sentido, uma sociedade dual, onde a vida política decide, e os eleitores apenas confirmam os interesses de quem quer subir para esta escala social. Não há relação de representação ou espelhamento (representação é espelho social).

2) Analise as influências que as pessoas sofrem na hora de escolher o candidato. Fizemos uma enquete com eleitores e em várias respostas apareceu o dado de que os eleitores desejam melhorias baseadas em suas necessidades particulares. Como interpretar esta situação?
R: É uma situação básica da relação política. Primária. As necessidades são individuais; os interesses são coletivos e somente os direitos são universais. A situação de relacionar uma necessidade imediata com a política reafirma minha primeira resposta. No Brasil, a política não gera noção de direito, de algo vinculado à humanidade. Relaciona-se com comércio. E não é apenas do eleitor com o candidato, mas é a base da relação entre eleitos, governantes e parlamentares. É o fundamento do patrimonialismo. Sem um sistema político efetivamente representativo, que o mandato fica preso às intenções do eleitor, não há como superarmos esta relação primária.

3) Por que os candidatos sempre propõem melhorias nas mesmas questões? E se estas são as reivindicações da população por que não percebemos melhorias nessas áreas?
R: Porque os candidatos visam sua eleição e não a melhoria de vida da população. Elaboram plano de campanha e não estratégias de desenvolvimento. Acompanhe como uma campanha está sendo planejada para este ano eleitoral. Perceberá que o candidato estuda seu público-alvo, os gastos que deverá realizar, os apoiadores que terá que conquistar e pede, quase em súplica, para alguém formular um slogan de campanha e um discurso básico. Nada mais que isto.

4) Qual sua análise sobre o caso de famílias que revezam seus membros no poder?
R: É a base do patrimonialismo brasileiro. E se renova. Veja ACM Neto, na Bahia; Rodrigo Mais, no Rio de Janeiro; Rodrigo de Castro, em Minas Gerais; Aécio Neves e tantos outros. Formam-se dinastias ou tentativas de formação de dinastias. O que revela que política tem um custo alto e aqueles que conseguem chegar ao poder, acabam por utilizá-lo como meio de se diferenciar dos concorrentes. Em outras palavras, quem já atingiu certo nível de poder, utiliza todos recursos decorrentes desta situação para sair à frente de concorrentes ou barrar o surgimento de nova liderança. A renovação política, assim, é estética porque se alteram os semblantes, mas os objetivos e negócios familiares continuam presentes. Veja, mais uma vez, que esta lógica rompe com qualquer possibilidade de representação efetiva. O voto não elege um representante de seu interesse, mas um representante do clã de origem do candidato.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

ANIVERSÁRIO DE D. LIA


Hoje a veinha aí, se viva estivesse, completaria 88 anos, mas partiu quase no combinado aos 86 anos. De toda maneira, receba os parabéns do seu primogênito Marcos

O CINE DA BASE OESTE


Este é o cine da Base Oeste da Aeronáutica em Parnamirim - RN. Encontrei a foto na página do Facebook de Valério, vereador de Parnamirim há umas dez legislaturas, que está fazendo um trabalho muito importante de resgate iconográfico da cidade Trampolim da Vitória. Na minha infância e adolescência tive o prazer de assistir muitos filmes nessa sala. As sessões para os civís e militares de patentes inferiores (soldados, cabos e taifeiros) aconteciam nas terças, quintas e sábados e nas segundas, quartas, sextas e domingos as sessões se destinavam aos sargentos e oficiais. Um detalhe: os sargentos e oficiais podiam assistir os filmes em qualquer dia, enquanto que os militares subalternos e os civis só podiam frequentar o cinema nos seus dias específicos. Na tela desse cinema ví desfilar os grandes astros de Hollywode, que foram nossos heróis por muito tempo; Alan Lady, Gary Cooper, Errol Flin, Marlon Brando, Anthony Quinn, Cary Grant, Rocke Hudson, Yul Brinner, John Wayne, Gregory Peck, Kirk Douglas, Humprey Bogart, Gordon Scot e John Weismuller (os Tarzans), entre outros. E tinha as grandes "Divas" do cinema como: Ava Gardner (que eu considerava a mais bonita daquela época), Elizabeth Taylor, Rita  Hayworth (a Gilda), Kim Novak, Marilin Monroe, Sophia Loren, Candice Bergen, Jane Mansfield, Katharine Hepburn, Brigite Bardot.e tantas outras beldades e grandes atrizes.

Na nossa meninice, os filmes que mais gostávamos era os "faroestes ou de caubóis", principalmente, quando tinha índios (hoje tem um "faroeste com índio"), os filmes de espada (de piratas), os de guerra e as comédias de Jerry Lewis, Cantinflas e os Três Patetas. Detestávamos os dramas românticos e os musicais, os quais chamavámos de "filmes de amor" (hoje o filme é de amor, não presta não!!). Nos "filmes de amor", quando havia uma cena mais quente, de beijo, por exemplo, a turma gritava: "olha o sabão !!" Também quando criança ficávamos frustrados quando o filme era impróprio para menores de 18 anos, eu particularmente ansiava para ficar "de maior" para não perder um filme. Hoje, sexagenário, até acho graça dos filmes que eram proibidos para menores, naquela época e continuo um cinéfilo inveterado. Hoje, a tecnologia me possibilita assistir alguns desses filmes que ví na infância, no conforto de minha rede dentro de casa e com o controle remoto permitindo repetir as cenas mais interessantes ou para ler completamente as legendas. Uma beleza!! 

Este cinema fechou com a desativação da base Oeste, em meados dos anos 60, entretanto, permanecemos usufruindo da 7ª arte, na Base Leste, em outra sala. A Aeronáutica garantia o transporte nos Papa - Filas, (veículo que transportava mais de 100 pessoas) no deslocamento de Parnamirim para a Base, mantendo-se o mesmo calendário de funcionamento. No final dos anos 90, essa sala também foi desativada, mas aí quase todo mundo já dispunha de televisão. Depois vou falar mais alguma coisa sobre cinema na minha juventude.