domingo, 27 de abril de 2014

CABARÉ DA RAÇA !!

 CABARÉ DA RRRRRRAÇA









Foi um grande espetáculo que assisti no Teatro Plácido de Castro, na 6ª feira. É uma espécie de musical de dança e teatro abordando o tema do racismo e do preconceito contra o negro no Brasil. Textos sérios tratados com um humor fino, que ajuda a desmascarar a teoria de "no Brasil não há racismo" como o Ali Kamel, chefe dos jornais da Globo, quer fazer crer. As apresentações fazem parte do Festival do Teatro Brasileiro, uma programação bem eclética, que vai até maio. Vamos prestigiar gente.

QUANDO EU ME CHAMAR SAUDADE.


Composição : Guilherme de Brito / Nélson Cavaquinho
Quando Eu Me Chamar Saudade.

Sei que amanhã
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora
Me dê as flores em vida
O carinho
A mão amiga
Para aliviar meus ais
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais

SEU MENINO !!



Nesse sábado fomos nos despedir de "seu menino" (era assim que o Nilson Josuá nos tratava). Cheguei o velório e, a princípio, fiquei injuriado pois não havia uma coroa de flores, nem da Emater/Seaprof, nem da ASSEA, nem da Cemater em sua homenagem. Depois o Ademir Batista me explicou que foi um pedido dele, que a família  acatou. Ele havia dito que o dinheiro das flores dessem para uma Instituição de caridade que teria mais proveito. Esse era o seu Nilson - uma pessoa generosa. Ele, realmente, não precisava de flores no seu velório pois ganhou mais que as flores em vida, como pedia Nelson Cavaquinho. Ele ganhou o nosso respeito e a nossa admiração como ser humano e profissional. O meu conterrâneo Nilson, ganhou junto com minha companheira Eró, em dezembro último, o título de Cidadão do Acre, essa terra que nos acolheu carinhosamente. Título merecido e que nos orgulhou a todos da Extensão Rural do Acre. Ele foi nessa terra de Galvez, o pioneiro do Cooperativismo e deu as melhores energias da sua juventude e da sua capacidade técnica para formar produtores e técnicos nessa área. Não é por acaso que a nossa Cooperativa de Crédito - CEMATER, da qual ele foi sócio fundador, se constituir numa referência na Região e no Brasil. Obrigado seu Nilson, por ter semeado, aqui no Acre e na Extensão Rural, a boa semente. Seu exemplo como cidadão e técnico será um paradigma para nos espelharmos.
Para quem não pode comparecer a despedida de seu Nilson, que foi muito simples, a exemplo de sua vida, seu irmão mais novo fez uma fala muito bonita, que nos tocou a todos. Rezamos o Pai Nosso e, ao final demonstramos o nosso apreço ao colega e amigo, com uma demorada salva de palmas. As 17 horas, o conduzimos na sua última viagem. Descanse em Paz, seu menino.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

CHEGA!!



Chega!!

 Regis e Marcão na Etapa Estadual do Acre da 1ª Conferência Nacional de ATER

Estou ficando cansado e muito frustrado de estar, continuamente, perdendo amigos para o câncer. Esse flagelo que não apenas mata, mas, maltrata. Dos amigos que partiram, posso contar nos dedos, mas antes não tivesse dedos para contar. São eles: Cartaxo, Frazão, Tapajós, Salete Maia, Maria Antônia, Pedro Vicente e, agora, Reginaldo. Com exceção do Regis, vi como todos definharam, em curto espaço de tempo, e de suas lutas, inglórias, para superar a doença.
 Passei no dia 15 último por Brasília, mas não tive coragem de lhe visitar amigo Regis. Hur Ben e o Argileu, tinham me dito em Foz do Iguaçu, que seu estado havia se complicado e você tinha baixado a UTI. Não quis vê-lo depauperado. Prefiro lembrá-lo cheio de vida, alegre, bem humorado, cordato e prestimoso, sempre pronto a ajudar um amigo.
 Agradeço as hospedagens que você me possibilitou em Brasília, os translados para o aeroporto, os passeios, os almoços e jantares que compartilhamos, as viagens que fizemos juntos, como aquela à ilha de Marajó pela ASBRAER.
 São lembranças marcantes do nosso convívio. Agora você é saudade em nossos corações. Acho que você não sabe, mas a sua partida deu-se no dia de São Jorge, o Santo Guerreiro. Como disse a nossa amiga comum Júlia Aires, consultora do MDA, “Acredito que o Régis subiu às alturas no cavalo branco de São Jorge, de quem vestiu as roupas e as armas. Nenhum inimigo mais o atingirá. Viverá na lua, onde a visão do mundo é possível por lentes azuis. E será feliz eternamente.”
Assim seja. 

PS – Agora, Reginaldo, vou ter que ir à França ou outro lugar da Europa ou dos Andes, o mais breve possível, para usar o casacão chic de frio que você me deu. Se não pintar logo uma viagem para esses lugares, vou esperar uma das friagens do Acre. Só acho que não realça.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

TORCIDA ORGANIZADA DO BRASIL!

 
E ainda dizem que não vai ter Copa. E essa torcida organizada de Izolda e seus netos americanos?!!

EXALTAÇÃO A TIRADENTES





 Exaltação a Tiradentes 

Em 1949, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Império Serrano sagrou-se campeão com este samba-enredo composto por Mano Décio da Viola, Estanislau Silva e Penteado.

A letra foi escrita para exaltar a figura de Tiradentes, o herói que nos libertaria do jugo opressor. A real figura de Tiradentes não é a que fomos acostumados e ver nos livros e quadros. Esta figura foi criada para que o Brasil tivesse um herói.
O samba não deixa de ser lindo e didático.

Ano: 1949
Enredo: Exaltação a Tiradentes
Compositores: Mano Décio da Viola, Estanislau Silva e Penteado.

Joaquim José da Silva Xavier
Morreu a 21 de abril
Pela Independência do Brasil
Foi traído e não traiu jamais
A Inconfidência de Minas Gerais

Joaquim José da Silva Xavier
Era o nome de Tiradentes
Foi sacrificado pela nossa liberdade
Este grande herói
Pra sempre há de ser lembrado

DIA DO MÁRTIR DA INCONFIDÊNCIA

"Atrás de portas fechadas
á luz de velas acesa,
entre sigilo e espionaem
acontece a Inconfidência.

Liberdade, ainda que tarde
ouve-se ao redor da mesa.
E a bandeira já está viva 
e sobe na noite imensa.
E os seus tristes inventores
 já são réus - pois se atreveram
a falar de Liberdade.

Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda."

(Trecho do Romance XXIV ou da Bandeira da Inconfidência. Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles)

Sentença contra Tiradentes (Retirada dos Autos da Devassa da Inconfidência Mineira)

"Que seja conduzido pelas ruas públicas ao lugar da forca e ali morra morte natural para sempre e que depois de morto lhe seja cortada a cabeça e pregada em poste alto até que o tempo a consuma: e o seu corpo será dividido em quatro quartos e pregado em postes pelo caminho de Minas, onde o réu teve as suas infames práticas. Declaram o réu infame, e seus filhos e netos, sendo seus bens confiscados. A casa em que vivia será arrasada e salgada, para que nunca mais no chão se edifique."

terça-feira, 15 de abril de 2014

A DESPEDIDA DA CIDADE MARAVILHOSA



 Silvinha e a filha Mariely e Valdirzinho.

 Alanzinho, sobrinho do Valdirzinho.

 Queili esposa de Alanzinho. Ela é prima do Alex.

 Fátima e Silvinha



Valdirzinho e a Silvinha nos convidaram para jantar num restaurante de Vargem Pequena. Fizemos a opção pelo rodízio de Pizzas e de caldo. Uma massa fina muito saborosa de pizzas salgadas e doces. Tracei uns 10 pedaços puxado a um chope de vinho, bebida que eu não conhecia. Aprovei.

O VELHO NA PORTA DA COLOMBO....



É um assombro sassaricando.... Ontem depois de comprar umas cédulas de cruzeiros para minha coleção, no centro do Rio, fui almoçar num dos enderêços mais refinados dessa cidade maravilhosa. Fui almoçar na Confeitaria Colombo, um filé a parmegiana com purê, um PF sofisticado que eles servem por lá e que cabe no bolso. Pelo prato e uma coca-cola com gelo, paguei R4 29, 50. Prá fazer pose, até que foi barato.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

O RIO AMANHECEU CHORANDO PELO VASCO



 A entrada do templo do futebol mundial - O Maracanã.

 O encontro de dois Vascaínos em pleno Maracanã - Zuza e Marcão. São as coincidências da vida.



 A grande energia de um Maracanã lotado
 Uma Cruz que impõe respeito. A Cruz de Malta
 Zuza e o primo, também um Vascaíno

Desde cedo chove fino sem parar no Rio. Com certeza é a natureza chorando pelo Vasco, que não perdeu mas não ganhou. É vice novamente. Estou contente pelo futebol que o Vasco apresentou ontem. Foi soberano todo tempo mas numa fatalidade, o Flamengo empatou no final e foi campeão. Parabéns aos flamenguistas.
Tive o privilégio de ver ao vivo, de corpo presente, o Jogo e tive a grata surpresa de me encontrar em pleno Maracanã com o Vascaíno Zuza, que trabalha na Emater. Foi assim: Zuza chegou na entrada "B" do Maracanã e perguntou ao funcionário - "Tu visse se o Marcão entrou aí agora"? O funcionário respondeu: entrou ainda há pouco e está no piso inferior da torcida do Vasco. Pois o Zuza não me encontrou e assistimos o jogo juntos e com um primo dele.
O que impressiona num Vasco e Flamengo com o Maracanã lotado é a energia e a emoção que flui de ambas as torcidas. Se houvesse um aparelho que aferisse e também canalizasse essa energia, acho que daria para iluminar o Rio por algum tempo. Pena que essa energia não seja despendida para coisas mais importantes, como a política, por exemplo.

domingo, 13 de abril de 2014

MAIS PARATY

 Dandan, filho do Jorge e D. Fátima, aguardando o café no restaurante do posto de gasolina

 O Forum de Paratu

 Marcos, Fátima e Dandan

 O canhão é o detrás
Fátima se refrescando com uma cervejinha. O calor estava demais e levamos uma caixinha para curtir melhor o passeio de barco, que durou 4 horas.

sábado, 12 de abril de 2014

CONHECENDO PARATY







Hoje fomos com Jorge, Fátima e Dandan, conhecer Paraty e suas ilhas, que são mais de 150. Saimos cedo, as 5 da manhã e chegamos as 9 horas. Pasesamos pelo centro e depois fomos fazer o passeio de barco, passando por tres ilhas. Na primeira tomamos banho nas suas águas límpidas, Na segunda, almoçamos uma caldeirada de cavala cum mariscos e na terceira ilha fomos mergulhar junto com os peixinhos. Uma beleza, agora os preços são salgados. Um coco, por exemplo, custa 5 reais. A refeição foi 90, mas foi bem servida. Deu prá comer nós quatro. Retornamos as 16 horas. Mais um dia para lembrar e amanhã tem Vasco no Maraca, vamos vê se a gente quebra a sina.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

AS CATARATAS, O RIO E AS PESSOAS

 Eu e Wilmar, do Ceará em Itaipulândia-PR

 Nossa visita a propriedade Orgânica de seu Arruda em São Miguel

 No Duty Free do lado Argentino

 Shoping da Ciudad del Leste no Paraguai

 Com Marcos Dantas e Inez no Parque da Aves em F. do Iguaçu

 Realmente um Patrimônio

 Posando com as águas Marcos Dantas e Inez (em baixo)

 Será que dá pra tomar um banho?!!

 Valdirzinho, o sogro, Jorginho e D. Fátima

D. Fátima me conduzindo à Campo Grande, ao comércio local. Na volta, jantamos na casa de sua filha Marina. Hoje conhecí o marido da Marina. È um Médico Veterinário, muito simpático, que me ajudou a comprar o ingresso para o jogo de domingo pela internet. Hoje Silvinha me deu umas notas de 500 cruzados, que seu patrão guardava. Pena que só tinha notas de 500, um bolo grande. Amanhã conhecer Paraty.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

FORUM INTERNACIONAL DE ATER NO BRASIL







Começou hoje no Hotel Slavieiro em Foz do Iguaçu, o I Forum Internacional de ATER no Brasil com a presença de 50 dirigentes e técnicos do Brasil (MDA, EMBRAPA, CONSEPA, ASBRAER, FASER e ABER) da FAO, RELASER, entre outros, e teve o concurso de técnicos da Argentina, Bolívia, Costa Rica, Colombia e Paraguai.
A noite nos foi oferecido um jantar pela Itaipu Binacional, que também nos brindou com a exposição do seu Projeto "Cultivando Água Boa", que já ganhou diversos prêmios. Amanhã vamos conhecer algumas dessas experiências exitosas, as quais, nos encantou a todos.

terça-feira, 1 de abril de 2014

SAUDANDO O MES DE ABRIL



A lindíssima Marchinha de Toquinho e Vinicius de Moraes, As Cores de Abril.

Composição: Vinicius de Moraes / Toquinho

As cores de abril
Os ares de anil
O mundo se abriu em flor
E pássaros mil
Nas flores de abril
Voando e fazendo amor
O canto gentil
De quem bem te viu
Num pranto desolador
Não chora, me ouviu
Que as cores de abril
Não querem saber de dor
Olha quanta beleza
Tudo é pura visão
E a natureza transforma a vida em canção
Sou eu, o poeta, quem diz
Vai e canta, meu irmão
Ser feliz é viver morto de paixão