sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O PORQUINHO FOI PELADO




Pelei o porco que estava conservando desde o ano passado. O apurado foi de 103 reais e foi prá ajudar botar gasolina no carro, que ja está de tanque cheio pronto para ir à João Pessoa

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

MINHA NOVA COLEÇÃO DE CÉDULAS

Troquei minha coleção de selos por uma coleção de cédulas brasileiras e um catálogo de Cédulas do Brasil de 1883 a 2011, com seu Antônio Costa, que tem um espaço do colecionador no Mercado de Petropólis, cujo e-mail é: espacodocolecionador@hotmail.com. Fica na AV. Hermes da Fonseca – 407 e os telefones são: (84) 8829-1208  e 9414-8015. Acho que ele saiu ganhando na troca, mas não estou arrependido, pois pretendo continuar a coleção. Eis uma amostra.











A famosa "Baiana" - a estrela da coleção.

30 ANOS DE CONVIVÊNCIA



 Na lagoa do Carcará, se hidratando com uma água de coco

 Eró

 Edilene (A devoradora de carangueijo)

 Nilton, molhando a palavra com uma Skol, estúpidamente gelada.

 Nos  Camarões para fechar o dia (Edilene e Nilton)






Já disse alguém que "se viver já não é fácil, conviver é o diabo!"  Meu amigo Nilton Cosson está completando 30 anos de convivência com Edilene e vieram celebrar no Nordeste, entre Natal, João Pessoa e Recife. Aqui em Natal fiz junto com sua irmã, as honras da casa. Fomos na lagoa do Carcará onde Edilene comeu quase duas cordas de carangueijos, que de chupar tanto as patas ficou com a boca ferida. Mas isso não a impediu de jantar nos Camarões um camarão a Grega e outro no molho Dijon com risoto. Pratos saborosos e bem servidos, que tivemos que levar um pouco para o "vigia" e o Nilton só conseguiu se levantar da mesa porque tomou um Contreau. Dia muito excepcional. Nilton e Edilene, que vocês venham celebrar os 60 anos de união aqui em Natal e me chame. Não esqueça de seu motorista.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

LEMBRANDO DO TEMPO QUE ERA RICO

Tibau do Sul - RN


 Lagoa de Guarairas

 Kilvânia, Alexandre, Marcos e Eró (Em tour exclusivo pela lagoa do Guaraíras em Tibau do Sul)

 Garça branca nos manguezais da lagoa.

 Bando de Maçaricos

 A lancha de Washington fazendo esteira.

 O banho no meio da lagoa (Washington, Eriberto, Eró, Marcos e Alexandre)

 O almoço após o passeio. Uma peixada padrão FIFA de qualidade e boa no prêço.
Ontem  fomos a um passeio de lancha em Tibau Do Sul, articulado pela Cleide e Eriberto, que moram em Pernambuquinho (distrito de Tibau). Fui com Eró, Alexandre e Kilvânia. A lancha com capacidade para 9 pessoas do primo do Eriberto, Washington, acomodou apenas nossa comitiva. Foi um passeio maravilhoso na lagoa Guarairas,  percorrendo os mangues, vendo as garças, as marisqueiras, até chegar em Georgino Avelino. Na volta tomamos banho bem no meio da lagoa com água abaixo da cintura. Uma delícia. Depois foi saborear uma peixada num dos bares da praia de Tibau do Sul, peixada farta e saborosa, que deu para almoçar 7 pessoas e ainda sobrou um pouquinho. O melhor que o preço não foi padrão FIFA. Pagamos pela peixada com pirão e arroz, apenas 67 reais. A despesa toda com 2 cervejas, 2 Cocas de 1lt, 1 água de coco e 1 água mineral, deu 90 reais, bem diferente de última vez que almoçamos em Pipa. Para fechar o dia, ainda ganhei (0800) 2 kg de camarão de Eriberto e conheci o comandante Washigton, que além de pilotar a lancha nos deu muitas informações sobre a comunidade, os índios que habitavam o local, os Surubajaras, e a natureza local. Recomendo o passeio. É bem melhor do que o de Escuna, que é no mar e balança muito, provocando em quem não é do ramo, náuseas e ânsia de vômito.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

AMARELOU!!





AMARELOU !!
Marcos Inácio Fernandes*

Já não se faz um PT como antigamente. Intrépido, ousado, corajoso. Um PT, que sempre se mostrou de corpo inteiro nos processos eleitorais que disputou no Acre desde 1982, com chapa completa, de vereador a governador. Era um PT heroico, “puro sangue”, que não fazia alianças, nem admitia oportunistas e aproveitadores nas suas fileiras. Era o PT do Zé Gilberto vendendo balões na praça, do Lhé, Matias e Antônio Manoel como seus candidatos ao Senado. Que ousou com Marina (e teve sucesso) a uma cadeira na Câmara Alta da República, antes um reduto exclusivo de ex-governadores, empresários e outros representantes da burguesia nacional. Um PT que não fazia concessões, de princípios rígidos, que primava pela ética e a radicalidade do socialismo. Esse PT, muito sectário, talvez,  ingênuo políticamente, foi capaz e construir uma identidade partidária e disputar a hegemonia da sociedade. Nos seus 34 anos de existência, pavimentou sua chegada ao governo federal, onde está há 12 anos, e aqui no Acre está no governo há 16 anos e, em ambos os casos, com boas perspectivas de continuar.
Por isso me causou estranheza quando o PT abdicou a sua postulação de concorrer ao Senado nessa eleição de 2014. Considero uma avaliação política equivocada. Isso não quer dizer que o PC do B não tenha o direito de também postular essa vaga na eleição majoritária para o Senado. Alguns hão de dizer, que duas candidaturas pela Frente, fatalmente, iria dividir os votos da esquerda e levaria a vitória da outra candidatura. De fato seria um risco, mas desde 82, que eu questiono o “voto útil”, que o PMDB soube tão bem explorar contra o PT naquela eleição. Quem não se lembra da campanha do PMDB de “Nabor na cabeça e Rola no rabo”? Era a tese de que não se devia votar no PT, sob pena do PSD (antiga ARENA) ganhar as  eleições?
Hoje com uma legislação eleitoral menos draconiana do que naquela época, quando não se exige o voto vinculado, chapa completa e está instituído o mecanismo do 2º turno, entendo que todo partido que se preza e, realmente, tenha inserção social, devia se mostrar de corpo inteiro para o eleitorado, com seus nomes e sua própria força política nas eleições majoritárias e proporcionais. Caso nenhuma força política tenha alcançado os 50% dos votos para levar no 1º turno, aí sim se faria as alianças, coligações, as coalisões em torno das afinidades político-ideológicas, dos programas, dos planos de governo. Considero que no Brasil o PT, PSDB, PMDB, PSB, PC do B, PDT, PTB, PV, PMN, a futura REDE da Sustentabilidade, teriam, necessariamente, que pleitearem suas candidaturas aos diversos cargos. Só assim poderíamos avaliar a força e a densidade político-eleitoral de cada um.
Fico frustrado em não poder votar no PT para Senador, mesmo porque o nosso partido é a maior força política do Estado, está no governo federal, estadual, na prefeitura de Rio Branco e tem hoje alguns quadros políticos que poderia lançar mão (o próprio Anibal, o deputado Sibá Machado, o ex-governador Binho, o ex-prefeito Angelim). Antigamente só tínhamos o Nilson Mourão para lançar para os cargos majoritários e ele nunca se recusou a ir para o sacrifício, como bom cristão e petista que é. Sinto saudades desse PT!
Um PT que não amarelava, não “odarelava”, não fazia tantas concessões. Mas hoje se faz barbaridades por alguns minutos na TV. A tática e a estratégia partidária são estabelecidas pelos “bruxos” do marketing, que se tornaram os intelectuais orgânicos do partido. Fazer o que? Acho que temos que fazer é demonstrar nossa discordância, pelo menos.
Não terei constrangimento de votar na Perpétua e o farei com certeza, mas gostaria e ficaria mais confortável de votar num candidato do meu partido. Quando era do Partidão, votei no Evaristo para o Senado (que inclusive teve mais votos do que a candidata do PC do B, na  época),  Por disciplina partidária e, se é que me serve de consolo, já votei no Roberto Freire (PCB),para Presidente, no Nabor Júnior e Flaviano Melo para Governador e em Aluízio Bezerra para o Senado (todos do PMDB). Se arrependimento matasse.... e se não ocorrer nenhuma outra fatalidade até outubro, Perpétua não teria o meu voto. Pode contar com meu voto companheira. Espero que você saiba honrá-lo.

Parnamirim (litoral do Rio G. Norte), 20 de fevereiro de 2014

*Marcos Inácio Fernandes, é professor aposentado da UFAC e militante do PT.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

VSITANDO UMA VELHA AMIGA



 Eri, Eró e Anália.

 Marcos, Eri, e Eró

Ontem, fui com Eró e comadre Anália, visitar Eridante, uma companheira de trabalho do SAR, que o trabalho ajudou em nos fazer amigos. Fazia uma vida  que não via Eri e precisou de muito tempo para "atualizar a vida alheia e a nossa". Foi uma tarde maravilhosa que entrou pela noite e com direito a um café "covarde" acompanhado de 3 tipos de bolos, pão caseiro, pamonha, canjica, queijo de Jucurutu, suco de laranja, pão de queijo e outros bribotes. Teve ainda uma sessão cultural onde usufruimos de um recital das poesias da Eri com interpretação da autora. Sobre a situação, que ela está enfrentando, com altivez e dignidade, vai merecer uma postagem da série: "SEI QUE MORRO E NÃO VEJO TUDO" pois trata-se dessas peças que a vida prega na gente, que é difícil explicar e entender. Apenas aceitar como uma trágica fatalidade.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

RESPOSTA À VEJA.

 Adolescente acorrentado
Reproduz artigo de Fernando Brito, extraído do Tijolaço: IMPERÍVEL (MIF)

Resposta à Veja: Onde está o Brasil? Acorrentado ao poste, como aquele negro. A corrente é a mídia


A revista Veja, uma espécie de toque de Midas ao inverso, que transforma em imundície tudo em que toca,  coloca em sua capa a imagem do menino negro, acorrentado a um poste por um bando de tarados do Flamengo, pergunta “Onde está o Brasil  equilibrado, rico em petróleo, educado e viável que só o Governo enxerga?”.

A Veja merece resposta.

Não para ela, que é muito mais incorrigível que o pequeno delinquente que lhe serve de carniça.

Porque ela, ao contrário dele, tem meios e modos para entender o que é civilização, enquanto ele precisa ocupar o tempo arranjando algum resto de comida para engolir, uma cola de sapateiro para cheirar em lugar do respeitável pó branco das festas da elite, e uma banca de jornal que lhe sirva de colchão de lata ou teto de zinco, se chove ou se faz sol.

A resposta à Veja é necessária para que este império de maldade e seus garbosos centuriões saibam que existe quem não lhe abaixe a cabeça e anuncie que fará tudo, tudo o que puder, enquanto a vida durar, para arrancar o Brasil das correntes com que a fina elite e seus brucutus anabolizados da mídia o amarram no poste do atraso, da submissão, da pobreza e da vil condição de uma sociedade de castas,  onde eles são a nobreza opulenta.

O Brasil, senhores de Veja, é este negrinho.

Está cheio de deformações, de cicatrizes, de desvios de conduta, de desesperança e fatalismo.

Estas marcas, nele, foram você que as fizeram, abandonando-o à sua própria sorte, vendo crescer gerações nas ruas, ignorando-os, desprezando.


Tudo estaria bem se ele estivesse lá, no gueto das favelas, tendo uma existência miserável e conformada. Ou sendo um dos muitos que, por uma força até inexplicável, conseguem se sacrificar, como seus pais se sacrificam, para ter uma pobre escola pública, um trabalho mal-pago, uns bailezinhos funk por lá mesmo,  com as devidas arrochadas da PM, os capitães de mato, negros e pardos como eles, mas a serviço dos “buana”.

Não é isso o que diz um dos “civilizados” aos quais a Veja serve de megafone, como está lá em cima?

A pobreza em que os governos que vocês apoiam, as elites que vocês representam e os interesses a que vocês servem tem, entretanto,  destes efeitos colaterais.

Porque aquele menino, como o Brasil, vê o mundo como vocês mostram, canta as músicas que vocês tocam, pensa o que vocês martelam em sua cabeça, tem os desejos que vocês glamourizam.

É foda, foda é assistir a propaganda e ver/Não dá pra ter aquilo pra você

E o que tem pra eles, mesmo um pouquinho, vocês combatem furiosamente: uma bolsa-família, um salário mínimo menos pior, uma cota para a universidade…

Populismo, dizem vocês…

Aquele menino e as mazelas de sua vida nunca tiveram de vocês o tratamento do “Rei dos Camarotes”, aquele idiota.

Ou como o “Rei dos Tribunais”, que vocês bajulam porque, politicamente, lhes é interessante explorar seu comportamento para atacar o Governo, embora ele tenha ficado quieto diante desta monstruosidade, quando gosta tanto dos holofotes para outros temas.

Aliás, quanto ele terá contribuído para a visão do “mata e esfola”, do pré-julgamento, do “não tem lei” para que eu ache bandido?

Vocês não fazem uma matéria sobre os monstros que andam em bando, encapuzados, de porrete na mão, para distribuir bordoadas no “lixo social”, lixo que o seu sistema de poder produz há séculos.

Aqueles que  tentam amenizar um pouco que seja isso é tratado como um primitivo, um arcaico, que não entendeu que só “o mercado” nos salvará.

Ou um “escravo”, como os médicos que aceitaram ir tratar dos negrinhos da periferia ou do interior, onde os coxinhas da Veja não querem ir.

O mercado do qual o menino terá – se tiver – a xêpa.

E ele tem direito a mais, porque ele brotou – feio e torto – desta terra. Não veio de fora para fazer fortuna entre nós e não ser um de nós.

O negrinho está acorrentado, Veja, e acorrentado por quem o domina.

O Brasil também, e também seu Governo que, se não se “comportar” para com os que de fato o dominam, levará mais bordoadas do que já leva, por sua insubmissão.

Acorrentado por uma cadeia mental, a mídia, uma corrente da qual vocês são um dos maiores e mais odiosos elos.

Aquele negrinho não pode ter um destino próprio, apenas o papel que lhe derem, como o Brasil não pode ter seu próprio destino, aquele que convém a vocês e não nos tira do mesmo lugar.

Esta corrente, entretanto, é podre.

Podre, podre de não se poder disfarçar o fedor que exala.

E está se esgarçando, para desespero dos que contam com ela para nos manter atados.

O “Brasil  equilibrado, rico em petróleo, educado e viável”  que vocês dizem que só o Governo enxerga, de uns anos para cá, surgiu diante do povo brasileiro, depois de décadas de fatalismo de “este país é uma merda mesmo” que vocês nos inculcaram, a nós, os negrinhos.

E ele nos atrai com tanta força que não será esta corrente imunda, de elos podres, que o deterá.

Por mais que vocês se arreganhem, como fazem os impérios em decadência, por mais que se comportem, nas bancas, como aqueles facínoras de porrete,  será inútil.

Vocês já não são a única voz, embora muitos ainda os temam e procurem, inutilmente, cair nas suas boas graças com juras de vassalagem ao que vocês representam.

O mundo de vocês é o passado, é o da escravidão, é o da aristocracia que, tão boazinha, até deixa entrar alguns negrinhos na cozinha, desde que se comportem e não façam sujeira.

É o passado, porque o futuro tem uma força tão grande, tão imensa, tão inexorável que, logo, vocês penderão de um poste.

Não, fiquem calmos, não estou sugerindo enforcamentos, como foi o do Mussolini…

Apensas penderão como um elo roto de um poste velho e carcomido, que não tem mais luz e serventia.

O NOVO HERDEIRO DOS ALVES/FERNANDES

 O avô do ano: o barca furada Rogério.
O mano Rogério informa:



Emanoel Rogério Fernandes Fernandes <emanoel.rogerio@hotmail.com.br> escreveu:

Olá, Caros Amigos
Bom dia
É com imensa felicidade que comunico a chegada do meu Neto Luiz Paulo, que nasceu na maternidade Bárbara Heliodora, à 01h da madrugada do dia 07/02/2014, pesando 3.370Kg e medindo 49Cm.
A partir dessa data o mundo jamais será o mesmo...
Um abraço do avô do ano.

Rogério