quinta-feira, 9 de junho de 2011

MÁXIMAS PARA CULTIVAR A VIRTUDE POLÍTICA -1


Das minhas leituras sobre política e poder, pincei algumas máximas, que considero importantes para cultivar nossa virtude política. Vou começar com A Arte da Guerra (500 a.C) de Sun Tzu. A Arte da Guerra é um tratado militar escrito durante o século IV a.C. pelo estrategista conhecido como Sun Tzu . O tratado é composto por treze capítulos, onde em cada capítulo é abordado um aspecto da estratégia de guerra, de modo a compor um panorama de todos os eventos e estratégias que devem ser abordados em um combate racional. Acredita-se que o livro tenha sido usado por diversos estrategistas militares através da história como Napoleão, Adolf Hitler e Mao Tse Tung.


A ARTE DA GUERRA (500 a.C)
SUN TZU disse:

1. “Se quisermos que a glória e o sucesso acompanhem nossos anos, jamais devemos perder de vista os seguintes fatores: a doutrina, o tempo, o espaço, o comando, a disciplina”. (Cap.I)

2. “Quando o Inimigo estiver unido, divide-o. Ataca-o, quando ele estiver despreparado. Irrompe onde ele menos espera”. (Cap.I)

3. “É preferível subjugar o inimigo sem travar combate” (Cap.I – Da arte de Vencer Sem Desembainhar a Espada).

4. “Será vencedor quem souber quando lutar e quando não lutar” (Cap. III)

5. “Se conhecemos o inimigo e a nós mesmos não precisamos temer o resultado de uma centena de combates. Se nos conhecemos, mas não ao inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. E se não nos conhecemos nem ao inimigo, sucumbiremos em todas as batalhas.” (Cap.III)

6. “Lutar e vencer em todas as batalhas não é a glória suprema; a glória suprema consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar” (Cap.III)

7. “Não te encarnices contra um inimigo derrotado.” ( Cap. VII)

8. “Na guerra, estrategista vitorioso apenas procura o combate depois da vitória." (Cap.IV)

9. “Quem dispõe de poucos homens, deve preparar-se contra o inimigo. Quem tem muitos deve forçar o inimigo a preparar-se." (Cap. VI)

10. “Quando cercar um exército, deixe um saída livre. Isso não significa que permita ao inimigo fugir. O objetivo é fazê-la acreditar que é um caminho para a segurança, evitando que lute com a coragem do desespero. Pois não se deve pressionar demais um inimigo desesperado." (Cap. VII)

11. “Há cinco erros perigosos que podem afetar um comandante: A negligência, que leva à destruição; A covardia que leva à captura; A debilidade da honra, que é sensível à vergonha; E um temperamento impetuoso, que pode ser provocado com insultos. O último desses erros é excesso de solicitude com seus soldados, expondo-os a preocupações e perturbações." (Cap. VIII)

12. Por mais crítica que seja a situação e as circunstâncias que te encontrares não te desesperes." (Cap. XI).

13. “Humanidade e justiça são os princípios com os quais se governa o Estado" (Cap. XIII)

14. A confusão simulada requer uma disciplina perfeita; o medo fingido exige coragem; a fraqueza aparente pressupõe força (Cap. V).

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