sexta-feira, 23 de outubro de 2009

DIA DO AVIADOR







A minha saudação aos "Cavaleiros do Céu" na passagem do seu dia. Quando morava em Parnamirim, na minha infãncia e adolescência, a cidade abrigava uma Base Aérea, onde os pilotos saídos da escola de aviação da Aeronáutica, passavam por um treinamento. A "semana da Asa" era sempre uma festa na base que culminava no dia 23 de outubro. Tinha jogos, desfile militar e principalmente acrobacias aéreas. Ví, algumas vezes, a nossa famosa Esquadrilha da Fumaça ainda nos "T-6" fazendo despertar o sonho de voar de muitos adolescentes. Havia também exibição de bombardeios, na praia do meio, com os "B-25" e "B-26". Era um deslumbramento.É dessa época, anos 50 e 60, que me ficou gravado na memória um hino que faz uma homenagem aos aviadores da FAB, que diz assim:



"Atenção, eis a altaneira

A Força Aérea Brasileira

Atenção, vós que nos ouvis,

O aviador sempre é feliz

Nosso lar é amplidão,

Nossa rainha é aviação

E essa pátria tão querida

E esse berço varonil

Tarantantaranran..BRASIL!!"
Dia Nacional do Aviador

O ser humano sempre acalentou o sonho de voar. Em 400 a.C., o filósofo grego Arquitas de Tarento idealizou uma "máquina voadora", um tipo de papagaio ou pipa, embora os chineses já empinassem suas pipas em 600 a.C. No século XV, o sábio Leonardo da Vinci estudou e resolveu vários problemas sobre o vôo, incluindo o do cálculo da área de sustentação, porém, sua obra ficou perdida por quase três séculos.Em 1716, o cientista sueco Swedenborg definiu a concepção de um trem de aterragem e de uma coluna de comando de vôo (o manche), padrão adotado nas aeronaves que surgiram posteriormente. O cientista suíço Daniel Bernoulli (1700-1782) enunciou o Princípio de Bernoulli da aerodinâmica, por meio do qual se chegou à invenção definitiva da máquina de voar "mais pesada que o ar": o avião.Em 1783, os irmãos franceses Joseph e Etienne Montgolfier inventaram o balão de ar quente e fizeram o primeiro vôo na presença dos reis da França. Em 1852, Henri Giffard inventou o balão com força motora própria, que recebeu o nome de dirigível.Em 1867, o russo Teleshov desenhou uma aeronave com motor movido a combustível líquido, cuja decolagem seria feita num trole sobre trilhos. Suas idéias eram revolucionárias para a época; por isso, o projeto nunca saiu do papel.Em 1889, o engenheiro civil alemão Otto Lilienthal iniciou a construção e os ensaios do vôo com aeronaves de asas fixas sem motor, conhecidas como planadores. Ele desenhou e produziu a primeira aeronave em série no mundo.Os irmãos Wright - Wilbur e Orville - nasceram nos EUA e projetaram uma máquina de voar motorizada. Em 1901, fizeram um vôo bem-sucedido nas praias de Kitty hawk, na Carolina do Norte, porém, não foi documentado nem testemunhado pela imprensa.Entre os aeronautas pioneiros, podem ser citados: Gabriel Voisin, Louis Blériot, Wilbur e Orville Wright, Trajan Vuia, Henry Farman e muitos outros.O brasileiro Santos Dumont, contudo, foi o primeiro aeronauta que demonstrou a viabilidade do vôo com um aparelho mais pesado do que o ar, o 14 Bis, a 23 de outubro de 1906, em Paris. Os seus vôos foram os únicos realizados perante um grande público e devidamente documentados. O seu feito, na época, foi fartamente destacado na imprensa de todo o mundo e definitivamente consagrado na ata da sessão realizada em dezembro de 1910, no AeroClube de França; nela ficou registrado que o brasileiro Santos Dumont foi "o primeiro aviador do universo que subiu em aeroplano com motor". Portanto, o 14-Bis pode ser considerado também o primeiro avião que se elevou e se manteve no ar por seus próprios meios.Por sua contribuição tão significativa à humanidade, no dia 23 de outubro de 1991 o Brasil deu a Alberto Santos Dumont o título de Pai da Aviação, numa justíssima homenagem.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A GRANDE MÍDIA CONTRA LULA

Saiu no Portal Vermelho:

A grande mídia contra Lula: o ponto de saturação
“Alojamento de Lula tem risoto, uísque e roda de viola até a madrugada.” Sob esse título auto-explicativo, a Folha [edição de 16-10] resumiu em uma retranca o espírito da cobertura oferecida aos seus leitores durante a viagem de três dias feita pelo Presidente Lula às obras de interligação de bacias do rio São Francisco, uma das mais importantes do seu governo.

Por Saul Leblon, na Carta Maior
O propósito de diminuir e tratar o assunto com escárnio e frivolidade se reafirmou em legendas de primeira página ao longo da visita. No dia 15-10, o jornal carimbava uma foto de Lula e da ministra Dilma Rousseff pescando no São Francisco, em Buritizeiro (MG), com a chamada: ‘Conversa de Pescadores’ . A associação entre a legenda e o discurso da oposição, para quem as obras são fictícias e a viagem, eleitoreira, sintetiza o engajamento de um jornalismo que já não se preocupa mais em simular isenção.
No dia 17, de novo na primeira página , o jornal estampa a foto do presidente atravessando o concreto ainda fresco sobre a legenda colegial: ‘A ponte do rio que caiu’. A imagem de Lula equilibrando-se em tábuas improvisadas inoculava no leitor a versão martelada em toda a cobertura: trata-se de uma construção improvisada, feita a toque de caixa, com objetivo apenas eleitoreiro.
É enfadonho dizê-lo, mas o próprio jornal se contradiz ao entrevistar Dom Luis Cappio, o bispo de Barra (BA), um crítico ferrenho da obra. Segundo afirmou o religioso ao jornal, “as obras avançam como um tsunami”. Sua crítica recai no que afirma ser a ‘marolinha’ das medidas – indispensáveis – de recuperação ambiental do rio. Diga-se a favor do governo que estas, naturalmente, serão de implementação mais lenta, na verdade talvez exijam um programa permanente.
Como o próprio bispo de Barra esclarece, não se trata apenas de promover o saneamento de esgotos e dejetos nas cidades ribeirinhas, como já vem sendo feito, ineditamente, talvez, na história dos rios brasileiros de abrangência interestadual. O resgate efeitvo do São Francisco passa também pela recuperação das matas ciliares, prevista nas obras, mas remete igualmente à recuperação de toda a ecologia à montante e para além dos beiradões, inclusive as veredas distantes onde estão nascentes, olhos d’água, lagoas de reprodução destruídos pela rapinagem madereira e carvoeira. Só quem acredita em milagres pode exigir, como faz Dom Cáppio, que um único governo reverta essa espiral de cinco séculos de omissão pública da parte, inclusive, daqueles que demagogicamente criticam as obras hoje como ‘uma ameaça ao velho Chico’.
O único acesso que a família Frias ofereceu aos leitores para que pudessem avaliar a verdadeira dimensão da obra ficou escondido na página interna da edição do dia 17, na belíssima foto que ilustra a página 12. Ali, um Lula solitário caminha por um gigantesco canal de concreto que rompe o horizonte até lamber o céu sertanejo. Há um simbolismo incontornável na imagem de um Presidente que se despede diluindo-se em uma obra gigantesca. Ela consagra seu retorno à terra de onde partiu como retirante e para onde voltou, presidente, levando água a quem não tem – compromissos mantidos, apesar de tudo.
A solenidade da foto contrasta com o tom de adolescência abusada da cobertura, o que impediria o jornal de utilizar a imagem na primeira página, embora do ponto de vista estético e jornalístico ela fosse muito superior à escolhida. Tanto que o editor da página 12 não se conteve e abriu cinco colunas para a fotografia.
Ataques ao governo Lula fazem parte da paisagem jornalística brasileira. Tornaram-se previsíveis como os acidentes geográficos; irremediáveis como o dia e a noite. Naturalizaram-se, a tal ponto que já se lê os jornais pulando essas ocorrências, como os olhos ignoram trechos vulgares de caminhos rotineiros.
O que mais espanta, porém – e a cobertura da viagem do São Francisco reforça esse desconcerto – não é a crítica , mas o tom desrespeitoso desse jornalismo. Nesse aspecto não houve rigorosamente qualquer evolução após seis anos em que todos os preconceitos contra Lula foram desmoralizados na prática. A retomada do crescimento com inflação baixa e maior equidade social, por exemplo, distingue seu governo positivamente da paz salazarista imposta pela ortodoxia tucana no segundo mandato de FHC. A popularidade internacional do chefe de Estado brasileiro constitui outro fato sem precedente, só suplantado, talvez, pela velocidade da recuperação da nossa economia em meio à maior crise do capitalismo desde 1930. Tudo desautoriza as previsões catastróficas das viúvas provincianas do tucano poliglota.
Mas se a realidade desmentiu o preconceito, em nenhum momento a mídia conservadora deu trégua a um indisfarçável desejo de vingança que pudesse comprovar a pertinência de uma rejeição de classe ao governo Lula . Com a aproximação das eleições de 2010, a ansiedade pelo fracasso recrudesceu. A tal ponto ela se tornou caricatural que já aparecem os primeiros sintomas de saturação.
Em artigo publicado no Estadão [19-10] o físico José Goldemberg, por exemplo, um quadro de extração tucana, saiu em defesa da construção de hidrelétricas pelo governo Lula, objeto de críticas estridentes de um jornalismo que prefere esquecer a origem do apagão em 2001/2002. Na área da saúde, o respeitado cardiologista Adib Jatene, que já foi secretário de Paulo Maluf mas supera qualquer viés político pela inegável competência científica e discernimento público, tem vindo a campo com frequência defender a necessidade de um novo imposto, capaz de mitigar o estrago causado à saúde pública pela revogação da CPF. Mais uma “obra coletiva” assinada pela mídia e a coalizão demotucana.
O economista Luiz Carlos Bresser Pereira, do staff serrista, foi outro a manifestar seu desagrado com o estado das coisas. Bresser, que já defendeu abertamente o projeto de Lula para o pré-sal, rechaçou a demonização do MST articulada pela mídia e ruralistas, por conta da derrubada de laranjeiras em terras públicas ocupadas pela Cutrale [artigo na Folha 19-10]. Pode ser apenas miragem do horário de verão, mas o que essas manifestações parecem indicar é uma rebelião da inteligência –ainda que avessa ao PT – contra a a idiotização da agenda nacional promovida pelo jornalismo demotucano.
A patogenia infelizmente não é privilégio brasileiro. Na Argentina, o cerco da grande imprensa ao governo Cristina Kirchner recorre a expedientes idênticos de mentiras, fogo e fel . Com Morales, na Bolívia, não tem sido diferente. Na Venezuela, há tempos, o aparato midiático tornou-se paradigma de um engajamento que atravessou o Rubicão do golpismo impresso para se incorporar fisicamente à quartelada que quase derrubou Chávez em 2002 . Enganam-se os que enxergam aí também a evidência de uma fragilidade congênita à democracia latinoamericana. Acima do Equador as coisas não vão melhores. O democrata Barack Obama é vítima de um cerco raivoso e racista de jornais e redes, como é o caso da Fox, do direitista Rupert Murdoch que detém também o Wall Street Journal.
A repetição e o alcance dos mesmos métodos e argumentos nas mais diferentes latitudes parece indicar que estamos diante de um fenômeno de recorte histórico mais geral. O fato é que o conservadorismo está acuado em diferentes fronteiras após o esfarelamento econômico e político do credo neoliberal. A falência dos mercados financeiros desregulados na maior crise do capitalismo desde 1930 já é reconhecida, à direita e à esquerda, como um novo divisor histórico.
Corroído em seus alicerces de legitimidade pela falência de empresas, famílias e bancos, ademais do recrudescimento do desemprego e da insegurança alimentar – inclusive nas sociedades mais ricas – o conservadorismo vê sua base social derreter. A radicalização do seu ‘braço midiático’ soa como uma tentativa derradeira de reverter o processo ainda nos marcos da democracia, desqualificando o adversário mais próximos formado por partidos e governos progressistas. A radicalização é proporcional à ausência de um projeto conservador alternativo a oferecer à sociedade.
Abre-se assim uma etapa de absoluta transparência, uma radicalização aberta; um embate bruto de forças em que a mídia dominante não tem mais espaço para esconder os interesses que representa. Tampouco parece ter pejo em descartar uma neutralidade – que, diga-se, a rigor nunca existiu – mas da qual sempre se avocou guardiã para descartar a democratização efetiva dos meios de comunicação. A isenção parece, enfim, não representar mais um valor passível sequer de ser simulado.
A diferença entre o que acontece no caso brasileiro e o resto do mundo é o grau de envolvimento do governo na reação em sentido contrário a essa ofensiva. A liberdade de informação e o contraditório aqui respiram cada vez mais por uma rede de blogs e sites de gradiente ideológico amplo, qualidade crescente e capacidade analítica incontestável. Mas ainda de alcance restrito. O protagonismo do governo e o dos partidos e sindicatos que poderiam ir além na abrangência de massa, é tíbio.
Na Venezuela não é assim. Na Bolívia – que acaba de criar um grande jornal diário de recorte progressista– não está sendo. Na Argentina onde foi votada uma lei de comunicação que desmonta a estrutura monopolista do conservadorismo midiático, caminha-se também sobre pernas da urgência. Acima da linha do Equador a contundência das respostas oficiais destoa igualmente do acanhamento brasileiro.
Na verdade, talvez a caracterização mais dura da decadência dos princípios liberais na mídia tenha partido justamente dos porta-vozes do governo Obama, Anita Dunn, Diretora de Comunicações do Presidente e David Axelrod,principal assessor de comunicação do democrata.
“A rede Fox está em guerra contra Barack Obama (…) não precisamos fingir que o modo como essa organização trabalha é jornalístico. Quando o presidente fala à Fox, já sabe que não falará à imprensa, propriamente dita. O presidente já sabe que estará debatendo com um partido da oposição”, resumiu recentemente a atilada Diretora de Comunicações da Casa Branca. Numa escalada de entrevistas e disparos cuidadosamente arquitetados, Dunn e Axelrod falaram alternadamente a diferentes segmentos midiáticos de todo o país. E o fizeram com o mesmo propósito de colocar o dedo numa ferida chamada Rupert Murdoch.
“Mr. Rupert Murdoch tem talento para fazer dinheiro, e eu entendo que sua programação é voltada a fazer dinheiro. Só o que argumentamos é que [seus veículos] não são um canal de notícias de verdade. Não só os âncoras, mas a programação toda. Não é notícia de verdade, mas é a pregação de um ponto de vista. E nós vamos tratá-los assim “, bateu Axelrod em seguida ao ataque de Anita Dunn.
O guarda-chuva dos ataques a Obama têm como alvo o projeto de reforma do sistema de saúde, que, entre outras medidas, quer colocar sob responsabilidade do Estado cerca de 50 milhões de norte-americanos hoje ao desabrigo de qualquer cobertura.
A defesa do livre mercado na saúde é só a ponta do iceberg do ataque midiático. Por trás desse biombo o que se move é uma engrenagem endogâmica em que se entrelaçam o fanatismo e o dinheiro da direita republicana, postados dentro e fora da mídia. Sua meta é clara: desconstruir e imobilizar o sucessor de George W. Bush.
Não há muita diferença entre o que se passa nos EUA e a divisão de trabalho observada no Brasil, onde as rádios chutam o governo Lula abaixo da linha da cintura; os jornalões desgastam e denunciam, enquanto a Globo faz a edição final no JN, transformando o boa noite diário da dupla Bonner & Fátima uma espécie de ‘meus pêsames, brasileiros pelo governo que escolheram; não repitam isso em 2010’.
No caso dos EUA, um país visceralmente conservador e racista, não há, a rigor, grande surpresa pelos ataques da Fox & Cia a um presidente negro e democrata. O que surpreende, de fato, é que Obama está reagindo. E o faz com um grau de contundência que, oxalá, sirva de inspiração para que um dia também possamos ouvir nos trópicos um porta-voz do presidente Lula dizer com igual limpidez e serenidade, sem raiva, mas pedagogicamente:
“A Folha está em guerra contra Lula(…) não precisamos fingir que o modo como essa organização trabalha é jornalístico. Quando o Presidente fala à Folha já sabe que não falará à imprensa, propriamente dita. O presidente já sabe que estará debatendo com um partido da oposição.”

OLHA A CONFECOM AÍ GENTE!!

Amanhã (22/10) às 17hs no Auditório do Museu da Borracha a militância do PT de Rio Branco irá discutir a Resolução do Partido. Estaremos lá. ABAIXO O LATIFÚNDIO MIDIÁTICO.
PT define estratégia para a Confecom
O Diretório Nacional do PT aprovou ontem (17) resolução sobre a estratégia do partido na Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), que ocorre de 1 a 3 de dezembro, em Brasília.
RESOLUÇÃO SOBRE A ESTRATÉGIA PETISTA NA CONFECOM
1. Preâmbulo
A Conferência Nacional de Comunicação convocada pelo governo Lula é uma importante conquista dos movimentos que lutam pela democratização do setor no Brasil. O PT apóia o conjunto de reivindicações desses movimentos, conforme resolução aprovada em conferência partidária realizada em abril de 2008. Na 1ª Confecom, a intervenção petista se dará de duas maneiras: uma, ao lado das lutas especificas de cada área; outra, mais ampla, na construção de um novo modelo legal para todo o setor das comunicações – sem o que dificilmente haverá avanços nas questões pontuais. A definição de um marco regulatório democrático estará no centro de nossa estratégia, tratando a comunicação como área de interesse público, criando instrumentos de controle público e social e considerando a mudança de cenário provocada pelas tecnologias digitais. O PT também lutará para que as demais ações estatais nessa área promovam a pluralidade e a diversidade, o controle público e social dos meios e o fortalecimento da comunicação púbica, estatal, comunitária e sem finalidade lucrativa. Mais do que combater os monopólios e todos os desvios do sistema atual, é preciso intervir para que eles não se repitam ou se acentuem nesse novo cenário tecnológico – que dentro de poucos anos superará completamente o antigo modelo.
2. Marco Regulatório
O arcabouço legal brasileiro, organizado em torno de normas como o Código Brasileiro de Telecomunicações (1962), a Lei do Cabo (1995) e a Lei Geral de Telecomunicações (1997) é anacrônico, autoritário, fragmentado e privilegia os grupos comerciais, em detrimento dos interesses da população. Esses modelos permitem a uns poucos grupos empresariais – muitas vezes associados a fortes conglomerados estrangeiros – exercer o controle quase absoluto sobre a produção e veiculação de conteúdos informativos e culturais. Com as possibilidades da tecnologia digital, que leva à convergência de meios e conteúdos, há o risco de esse poder se tornar ainda mais concentrado e excludente. Daí a importância de um Marco Regulatório norteado pelo conceito de comunicação como direito do cidadão e que estabeleça: a) atribuições e limites para cada elo da indústria de comunicação (criação, produção, processamento, armazenamento, montagem, distribuição e entrega), impedindo que uma mesma empresa possa atuar nos mercados de conteúdo e infra-estrutura; b) políticas, normas e meios para assegurar pluralidade e diversidade de conteúdos; c) políticas, normas e meios para assegurar que a pluralidade e a diversidade cheguem aos terminais de acesso; d) o fomento da produção privada não comercial ou pública não-estatal; e) o fortalecimento dos meios e da produção público-estatal; f) a proteção e o estímulo à produção comercial nacional; g) a distinção entre operação de rede e a produção/programação de conteúdos, inclusive de radiodifusão; h) o conceito de rede em regime público para banda larga e telefonia celular; i) a construção e a operação de uma infra-estrutura público-estatal nacional; j) o estimulo a infraestruturas público-estatais de base e alcance municipais; l) o acesso gratuito e universal de banda larga para todos os brasileiros; m) regulação sobre conteúdo (classificação indicativa); n) garantia de produção independente e regional; o) mecanismos de controle público; p) fomento da comunicação comunitária; q) uso dos recursos do FUST e FUNTEL para políticas públicas de democratização da comunicação social; r) modelo de gestão democrática e participativa para o canal cidadania; s) democratização e transparência aos processos de concessão de canais de rádio e TV, com efetiva aplicação dos dispositivos legais já existentes e imediata regulamentação dos artigos 220 e 221 da Constituição Federal, que determinam: a proibição do monopólio e da propriedade cruzada; a promoção da cultural nacional e regional; a regionalização da programação; o estímulo à produção independente; e a preferência a conteúdos educativos, artísticos, culturais e informativos; t) estender a regulamentação de que trata os artigos 220 e 221 da Constituição para a as áreas de TV a Cabo, satélite, internet etc.
3. Controle público e social
O PT defenderá, na 1ª Confecom, a criação de instrumentos que permitam ao conjunto da sociedade brasileira maior participação na definição de políticas públicas de comunicação, com poderes permanentes de fiscalização de regulamentação. Propostas: a) reativação do Conselho de Comunicação Social; b) criação de Conselhos Estaduais e Municipais de Comunicação Social; c) criação de instrumentos fiscalizatórios com outras instituições, por exemplo, o Ministério Público; d) criação de instâncias regulatórias que garantam a participação popular na formulação das políticas do setor e na avaliação das outorgas de comunicação, com mecanismos que impeçam a reprodução dos aspectos autoritários do sistema atual; e) criação de um modelo que garanta mecanismos efetivos de sanção aos meios de comunicação; f) atribuição de papel mais democrático e efetivo a agentes públicos como a Anatel, o Conselho de Comunicação Social e outros; g) produção de nova legislação para o Direito de Resposta, não apenas individual, mas também coletivo e difuso, de maneira que a sociedade, através de suas instâncias representativas, possa reivindicá-lo.
4. Internet
O PT defende que a regulação da internet é necessária, mas deve respeitar o conceito original da rede, baseado na ideologia do compartilhamento e na livre produção e circulação de conteúdos. Propostas: a) manter arquitetura aberta e não proprietária, assegurando que não se possa controlar a possibilidade de compartilhar informações e de se comunicar; b) barrar o avanço AI-5 digital (PL 89/2003), já aprovado no Senado, criando frentes estaduais de resistência como a existente na Câmara dos Deputados; c) promover a regulação positiva, fora da cultura do broadcast típica do modelo atual da radiodifusão; d) fazer a defesa intransigente da neutralidade de Rede; e) garantir o anonimato nos processos de produção e de divulgação; f) defender os protocolos P2P e as redes de interação; g) defender o acesso aos meios de produção e consumo da informação, do conhecimento e da cultura, como forma de garantia do direito à comunicação; h) defender a universalização de todos os serviços de comunicação em condições isonômicas (cabo, telefone e internet); i) modificar a legislação da Anatel a respeito do acesso à Internet via rede elétrica, de maneira a garantir a universalização gratuita ou de baixo custo por esse meio.
5. Radiodifusão comunitária
Propostas:
a) ampliação da potência para universalizar o acesso; b) criação de fundo público de apoio às rádios e TVs comunitárias; c) garantir percentual da propaganda oficial; d) liberar formação de redes entre as rádios e Tvs; e) garantir canal de cidadania na TV aberta; f) garantir variação de freqüência para as rádios; g) subsidiar processo de digitalização; h) promover a anistia, com devolução de equipamentos, para todos os radiodifusores que se enquadrem no Código de Ética da Abraço.
6. Políticas afirmativas
Propostasa) garantir concessões para comunidades tradicionais, com recorte para a matriz africana; b) garantir paridade racial de gênero na publicidade; c) garantir percentual - nos sistemas público, privado e estatal – para programas que tratem da História da África e da população de origem africana no Brasil, considerando a Lei 10.639.; d) garantir a participação do movimento negro organizado no Conselho de Comunicação Social e demais órgãos de regulação.; e) garantir política específica de inclusão digital para as comunidades tradicionais; f) criar penalidade específica para combater o racismo nos meios de comunicação; g) propor a inclusão, no ensino público, de matérias sobre a educação para a mídia;f) debater o papel da mídia na construção social da imagem das mulheres.
7. Tarefas do PT
a) Mobilizar sindicatos e movimentos sociais, estimulando sua participação nas comissões estaduais pró-conferência e em todos os espaços que discutem a democratização das comunicações. b) Orientar a militância petista a lutar por regras amplas e democráticas nas conferências estaduais. c) Estimular prefeitos, governadores e parlamentares petistas para que chamem conferências. d) Estimular a realização de conferências livres em todos os níveis, aprofundando, além das ações descritas neste documento, temas relativos às questões de raça, gênero, homossexualidade e juventude, entre outros. e) Apresentar as propostas do partido aos seus representantes no governo federal envolvidos com a realização da 1ª Confecom. f) Levar à população brasileira as propostas do PT para a 1ª Confecom, estimulando o debate sobre o direito à comunicação. g) Desenvolver um projeto estratégico e de longo prazo para as comunicações no país. h) Adotar a comunicação como prioridade do PT, estimulando a participação das instâncias nos movimentos que lutam pela democratização do setor.

sábado, 17 de outubro de 2009

AS LEIS DA ATRAÇÃO

Recebi de minha amiga e conterrânea, Erinalda Galvão, lá de Natal. Compartilho.



LEIS DA ATRAÇÃO (COISAS QUE SE ATRAEM SEM ESFORÇO NENHUM):


Olhos e bunda

Pobre e funk

Mulher e vitrines

Homem e cerveja

Chifre e dupla sertaneja

Carro de bêbado e poste

Tampa de caneta e orelha

Moeda e carteira de pobre

Tornozelo e pedal de bicicleta

Leite fervendo e fogão limpinho

Político e dinheiro público

Dedinho do pé e ponta de móveis

Camisa branca e molho de tomate

Tampa de creme dental e ralo de pia

Café preto e toalha branca na mesa

Dezembro na Globo e Roberto Carlos

Segundas-feiras e sono

Terças-feiras e sono

Quartas-feiras e sono

Quintas-feiras e sono

Sextas-feiras e cervejaaaaaaaaaaaaaaaaa

Chuva e carro trancado com a chave dentro

Dor de barriga e final de rolo de papel higiênico

Bebedeira e mulher feia



1- LEIS BÁSICAS DA CIÊNCIA MODERNA:Se mexer, pertence à Biologia. Se feder, pertence à Química. Se não funciona, pertence à Física. Se ninguém entende, é Matemática. Se não faz sentido, é Economia ou Psicologia. Se mexer, feder, não funcionar, ninguém entender e não fizer sentido, é INFORMÁTICA.


2- LEI DA PROCURA INDIRETA:
O modo mais rápido de encontrar uma coisa é procurar outra. Você sempre encontra aquilo que não está procurando.


3- LEI DA TELEFONIA:
Quando te ligam: se você tem caneta, não tem papel. Se tiverpapel, não tem caneta. Se tiver ambos, ninguém liga. Quando você liga para números errados de telefone, eles nunca estãoocupados. Parágrafo único: Todo corpo mergulhado numa banheira ou debaixo dochuveiro faz tocar o telefone.


4- LEI DAS UNIDADES DE MEDIDA:
Se estiver escrito 'Tamanho Único', é porque não serve em ninguém, muitomenos em você...

5- LEI DA GRAVIDADE:
Se você consegue manter a cabeça enquanto à sua volta todos estãoperdendo, provavelmente você não está entendendo a gravidade dasituação.


6- LEI DOS CURSOS, PROVAS E AFINS:
80% da prova final será baseada na única aula a que você não compareceu e os outros 20% será baseada no único livro que você não leu.


7- LEI DA QUEDA LIVRE:
Qualquer esforço para agarrar um objeto em queda provoca maisdestruição do que se o deixássemos cair naturalmente. A probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do carpete.


8- LEI DAS FILAS E DOS ENGARRAFAMENTOS:
A fila do lado sempre anda mais rápido. Parágrafo único: Não adianta mudar de fila. A outra é sempre maisrápida.


9- LEI DA RELATIVIDADE DOCUMENTADA:
Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação do manual.

10- LEI DO ESPARADRAPO:
Existem dois tipos de esparadrapo: o que não gruda e o que não sai.
11- LEI DA VIDA:
Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada. Tudo que é bom na vida é ilegal, imoral, engorda ou engravida

.
12- LEI DA ATRAÇÃO DE PARTÍCULAS:
·Toda partícula que voa sempre encontra um olho aberto.











quinta-feira, 15 de outubro de 2009

ANA "TRÊS PONTO TRÊS"


Ana Carolina, completa hoje 33 anos de vida. É a "coroa" - Coisinha do Pai. Parabéns e Felicidades minha filha. Músicas para embalar o seu aniversário. "E O tempo passou na janela"

Carolina.


v


Coisinha do Pai.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O PREÇO DA FELICIDADE




MATURIDADE



Felicidade tem preço
Pesquisa mede, em cifras, quanto valem as emoções
da redação
14/10/2009


Enquanto filósofos, antropólogos, sociólogos e outros estudiosos se debatem sobre a essência da felicidade, economistas ingleses da Universidade de Warwick entraram em campo para provar que a questão se resolve em cifras. Altas cifras, para ser mais exata. Segundo eles, ter saúde, por exemplo, é equivalente a embolsar R$ 3 milhões por ano. Já estar casado pode ser equiparado a uma renda de mais de R$ 400 mil por ano. De milhão em milhão, eles acreditam ter chegado ao preço da felicidade. Aos olhos da filosofia, da antropologia, da sociologia ou da ética, felicidade é um tema demasiadamente complexo. Mas a base do estudo estudo, coordenado pelo economista Andrew Oswald, é outra. O foco está nos fatores psicológicos e financeiros que são alterados em virtude de um determinado acontecimento. Os valores foram calculados por meio da análise dos dados de uma pesquisa com indivíduos escolhidos aleatoriamente. Foi assim que eles chegaram também à conclusão de que a viuvez é comparável à perda de mais de R$ 1 milhão anualmente. Divórcio? Equivale a perder quase R$ 800 mil. Mas seria possível mesmo aferir o preço da felicidade? Para a psicanalista Maria Cristina Reis Amendoeira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), não. "As emoções são incodificáveis, pois a forma como cada um sente é subjetiva, depende do que cada pessoa viveu", diz. A psicóloga Denise Monteiro assina embaixo. De acordo com ela, sentimentos abstratos, como a felicidade, causam ansiedade no ser humano. Por isso, tentamos transformá-los em algo concreto como uma forma de controle. "Quando conseguimos atribuir valor, a ansiedade diminui. É como se o homem pudesse ter um certo domínio sobre o que não consegue dominar - suas emoções", explica Monteiro.Autor do livro "Felicidade", da Companhia das Letras, o economista Eduardo Giannetti considera problemático atribuir valor monetário a certos bens. "É mais viável fazer escalas para identificar o que causa mais perda, ou o que torna mais feliz", opina. É o caso de pesquisas que constataram, por exemplo, a forte relação entre saúde e felicidade. "Em um estudo, muitos entrevistados consideraram a saúde como fator principal para ser feliz. Agora, é questionável que ela tenha o valor de R$ 3 milhões por ano, como mostra a pesquisa inglesa", considera. Embora atribuir preço a determinados bens seja colocado em questão, Giannetti diz que existe uma relação entre a felicidade e a idade. "Ela é alta na juventude, atinge o mínimo aos 30 ou 35 anos (época de cobranças, responsabilidade e preocupação com o futuro) e volta subir na terceira idade", diz Giannetti. Por mais que se queira, a qualquer custo, dar um preço à felicidade, ainda é difícil atribuir valor a algo que o homem ainda não consegue explicar o que é, nem o que realmente significa. Segundo Giannetti, há três acepções para a palavra. Uma delas é estar feliz por algum motivo, como a vitória do time do coração. Outra é a sensação sem saber o porquê. Finalmente, a idéia de ser feliz pode ser olhar o passado e perceber uma certa constância de felicidade ao longo da vida. Para a psicóloga Denise Monteiro, o importante é saber que a plenitude sem sofrimento é uma utopia e que ser feliz também está relacionado à capacidade de lidar com as situações ruins que a vida nos impõe. De acordo com a psicanalista Maria Cristina Reis, identificar e curtir os momentos bons é, de uma certa forma, encontrar a felicidade. "É preciso aproveitar a sensação de uma música, de estar com quem se ama, com um amigo. E isso, definitivamente, não tem preço".

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

UMA DO JESSIER QUIRINO

Pinçada do Blog do meu amigo Panaleda:

UM MATUTO NA POLÍTICA.

ESTA É A HISTÓRIA DE UM CORONEL, QUE QUERIA CANDIDATAR UM MATUTO PARA DEFENDER OS SEUS INTERRESSES .SERVE DE ADVERTÊNCIA PARA POBRE COM PRETENSÕES DE SE CANDIDATAR. A HISTÓRIA: PALAVRAS DO CORONEL:- NÊGO FODA! ESTE ANO VOCÊ SERÁ CANDIDATO.- EU CORONÉ? PERGUNTA O MATUTO.- VOCÊ MESMO! IRÁ DEFENDER OS MEUS INTERESSES NA CAMPANHA, PEDIR VOTOS CRUZADOS ETC. O MATUTO DISSE:- CORONÉ! EU VOU DIZER UM NEGÓCIO A VOIS MICÊ,- EU QUE SOU UM MATUTO EXPROMENTADO,VIVIDO E VIAJADO NAS BEIRAS DE POSTULÂNCIA POLITICAL, VOU LHE DIZER UM RETAIO DE SABENÇA QUE É A PRONÚNCIA MAIS APRONUNCIADA SOBRE POLITICA QUE EXESTE NESTE MUNDAREU SELVAGIADO PELOS ANIMÁ, VEGETARIADO E BARRIDO PELAS PAIAS DO COQUEIRO E AGUADO PELAS AGUAS DO MAR. ALÉM DO SITOMA PREFEITUROSO, EMBOCADURA DEPUTADAL, CANCHA DE GOVERNADOR E SENADOR, SUSTANCIA DE PRESIDENTE, O CABA PRA SER POLITICO NESTE BRASIL PRECISA, NO MINIMO, MINIMÓRIO DO SEGUINTE ADJUTÓRIO:
PRIMEIRO: - COMEÇAR JUNTAR DINHEIRO, PARA DEPOIS COMEÇAR JUNTAR GENTE.- ENGOLIR MUITA RIMUNHÊTA DE CABRA FALSO, FELAPUTISTA E PIDÃO
- DESATAR NÓ CEGO DE CONVENÇÃO.
- ESCUTAR CAQUIADO DEFICULTOSO DE PARTIDÁRIO QUE SÓ TEM UM VOTO E OLHE LÁ!
- ENTRAR EM EMBUANCIA DE CAMPANHA.
- PROMETER COMO SEM FALTA E FALTAR COMO SEM DÚVIDA
- FICAR REFÉM DA LINGUA DO POVO
- FAZER CONCHAVO COM RESEVISTA DA DITADURA
- DESCAVIAR OS CAMINHO MODE O QUIXÓ DA OPOSIÇÃO.
- RECEITAR PRA MAIS DE MONTE

-ACOMPANHAR ENROLAMENTO DE PAPAEL DE JUSTIÇA
- LEVAR FAMA DE TER ESFRATICADO MOÇA DONZELA
- LEVAR FAMA DE SER CORNO, BAITOLA E LADRÃO.
- AGUENTAR FAZIMENTO DE POUCO DE ELEITOR DISBRIADO.
- BOTAR TAMANCA PARA A OPOSIÇÃO
- BATER 500 GUIBONGO PARA XANGOZEIRO
- GRITAR ALELUIA EM IGREJA PEGUE E PAGUE.
- ALEGRAR SESÃO ESPRITA.
- ASSISTIR MEIA MISSA E SAIR COMUNGADO.
- BATIZAR MENINO FEIO COM NOME DE DESMELIELISON JERRY
- DA DE COMER DO BOM E COMER PORCARIA .
- ALMOÇAR EM LATA DE GOIABADA
- DISPRONUNCIAR DISCURSO MAL FEITO DE CANDIDATO TABACUDO
- APLAUDIR DISCURSO DISVIRGULADO SEM RUMO E SEM PONTO FINAL.
- ATURAR CONVERSERO DUPLICADO MESMO DEPOIS DE BANSEIRO
- ATURAR GENTE FURONA E DESCONHECIDA DENTRO DE CASA
- VIVER RINDO E FUMAÇANDO PELO FUNDO FEITO FERRO DE ENGOMAR
- ACABAR SUA D20 ZINHA NA BURAQUEIRA.
- ATURAR BABÕES CIVIS E MILITARES
- BOTA NO BRAÇO MENINO NOVO DO FUNDO CAGADO
- TOMAR CERVEJA QUENTE DE ESPUMA MUCHA
- TOMAR WISK DRULLY SEM GELO NUMA XICARA DE LOUÇA COM TIRAGOSTO DE CANGICA
- BEBER NAQUELAS MESONA DE IMBUIA NUMA SALETA ESCURA E ABAFADA ENCOSTADO NUMA CRISTALEIRA E CERCADO DE CABOS ELEITORAIS COM CADA SUVAQUEIRA DE TORAR
- ENTREGAR TAÇA DE CAMPEÃO A TIME SAFADO
- CHORAR EM VELORIO DE DESCONHECIDO
- PROFESSORAR INICIAIS DE NOME DE CAMPANHA PARA ELEITOR TAPADO
- ESCORREGAR EM LAMA DE ESGOTO
- GRITAR Ó DE CASA EM CASA ÔCA
- SE ABRIR PARA ELEITOR DESABRIDO
- PAGAR CANA PRA PINGUNÇO DESOCUPADO
- FAREJAR POEIRA DE BUNDA EM PALANQUE
- LEVAR DEDADA NO CU, CÁ PRA NÓS QUANDO TÁ NOS BRAÇOS DO POVO
- ESCUTAR DESTAMPATORIO DE FUGUETÃO NO PÉ DO OUVIDO,
- MAGOAR O DEDO MINDIM EM PASSEATA
- DURMIR CHIQUEIRADO DA MULHER E DOS FILHOS
- APERTAR A MÃO DE COTÓ
- GANHAR ABRAÇO FEDORENTO
- RECEITA CAIXÃO DE DIFUNTO E AMBULÂNCIA
- ENFIAR A MÃO EM SACO DE DENTADURA PRA DISTRIBUIR COM A MUNDIÇA
- COMPRAR VOTO EM DIA DE ELEIÇÃO
- ESTELIONATAR VOTO EM BOCA DE URNA
- ENTRAR EM EMBUÂNÇA DE APURAÇÃO
- DÁ COBRO EM VOTO ROUBADO
- APERTAR A MÃO DE TRAIDOR OPORTUNISTA
- E DESPOIS DE ELEITO COMEÇAR ESSA CAMUBEBA TODA DE NOVO
- DEUS ME LIVRE DEU SAIR CANDIDATO, CHEGA ME FALTOU SUSPIRAÇÃO E EU VOU PARAR POR AQUI, PORQUE CONVERSA DE POLITICO E IGUAL A COCEIRA SÓ QUER UM PEZINHO E PRONTO.
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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

LEI GERAL DE ATER


No dia 22 de julho, durante o lançamento do Plano Safra 2009/2010 para a Agricultura
Familiar o presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou mensagem ao
Congresso Nacional para votação da Lei Geral de Ater em caráter de urgência
O Projeto de Lei 5.665/2009, Lei Geral de Ater, que institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para Agricultura Familiar (PNATER) e cria o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (PRONATER) foi aprovado hoje, 07 de outubro, pela Câmara dos Deputados. Agora, o projeto de lei tem mais 45 dias para tramitar no Senado

“Um momento decisivo para a agricultura familiar brasileira. A Ater é o pulmão do desenvolvimento rural”. Foi o que avaliou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, após a aprovação da lei “Políticas como de crédito, seguro, territórios: tudo depende fundamentalmente da Ater para ter qualidade”, disse.

O presidente da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural, José Silva Soares, comemorou a aprovação da Lei na Câmara “A decisão do Governo Federal e da Câmara em atender esta demanda da Asbraer, organizações dos agricultores, Contag, MPA e Fetraf é motivo de comemoração.” relata José Silva.

Ainda segundo José Silva, o sistema, onde os recursos são repassados por convênio não atendem aos interesses das intituições de Ater e dos agricultores. “Costumo dizer que as plantações não entendem de burocracia, quando chega o momento o produtor tem que plantar. A Lei de ATER vai possibilitar que os recursos estejam disponíveis e o produtor possa receber a assistência técnica no momento certo. Sem uma extensão rural forte, não haverá redução das desigualdades entre pessoas e regiões, e os agricultores também não terão acesso às políticas públicas, para desenvolver com sustentabilidade a agricultura brasileira. Com esta lei, continuaremos trabalhando com mais garantias para o desenvolvimento da agricultura brasileira” destacou José Silva.
Segundo o Dep. Márcios Reinaldo, presidente da Frente Parlamentar Mista em defesa da Extensão Rural, a aprovação do PL foi de fundamental importância para a continuidade dos trabalhos de Ater. “A Lei vai melhorar a extensão rural, contribuindo para o progresso da agricultura no País e a produção de alimentos pela Agricultura Familiar” afirmou.
Trajetória

No dia 22 de julho, durante o lançamento do Plano Safra 2009/2010 para a Agricultura Familiar o presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou mensagem ao Congresso Nacional para votação da Lei Geral de Ater em caráter de urgência.

Em 03 de agosto, o PL foi enviado à Câmara dos Deputados e distribuído em quatro comissões: Comissão de Finanças e Tributação (CFT) - Relator, Dep. Pedro Eugênio (PT-PE) ; Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) - Relator, Dep. José Genuíno (PT-SP); Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) - Relator, Dep. Geraldo Simões (PT-BA); Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) – Relator, Dep. Wandenkolk Gonçalves (PSDB-PA)

No dia 12 de agosto, a Asbraer, Frente Parlamentar Mista pela Extensão Rural e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) realizaram reunião na Câmara dos Deputados para apresentar a Lei Geral de ATER. Em 03 de setembro, a Asbraer voltou a debater a Lei Geral de Ater, desta vez em audiência realizada pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural na Câmara dos Deputados

Força da Extensão Rural:

- presença em 5298 municípios no país;- 16,6 mil extensionistas;- Assistência técnica para 2,5 milhões de agricultores;- A Assistência Técnica e Extensão Rural garantiram o aumento de 7,8 milhões de toneladas de alimentos na safra passada;- Segundo estudo feito por professores da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Fundação João Pinheiro/MG a assistência técnica e extensão rural gera impacto de 94% na renda dos produtores rurais e 76% na renda dos municípios.

O que muda com a Lei:

A forma de repasse praticada hoje são convênios de transferência voluntária, portanto, burocráticos, não garantem perenidade dos repasses, ou seja, inadequados para a agricultura.

A nova forma considera a Extensão Rural como um serviço essencial, e os repasses serão feitos diretamente às entidades de Ater de acordo com a prestação de serviço, como é feito, por exemplo, na saúde e educação.

Maisa Alves – Asbraer
maisa@asbraer.org.br

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO - IDH

Entre os 13 países primeiros colocados - com IDH 2007 entre 0,960 e 0,971 - temos quatro países com mais de 10 e menos de 100 milhões de habitantes - França, Canadá, Austrália e Países Baixos. Os outros sete países têm menos de 10 milhões de habitantes (menores que a cidade de São Paulo, que tem 11 milhões). Sendo que a Islândia, terceiro colocada, tem apenas 310 mil habitantes, população menor que a Rua Nossa Senhora de Copacabana, no Rio, ouso afirmar. Os EUA, com 303 milhões, e o Japão, com 127 milhões, são os dois com mais de 100 milhões, nesse ranking. Pesa, favoravelmente, o fato de terem uma longa série histórica de maiores PIBs do mundo. Esses dois são as exceções de países com população superior a 100 milhões que estão no grupo de IDH Muito Elevado (maior ou igual a 0,900), em 2007. Quando for divulgado o IDH 2009, em 2011, é bastante provável que o Brasil já esteja fazendo parte desse grupo!

Pais
População (milhões)
IDH 2007
Noruega
5
0,971
Austrália
21
0,970
Islândia
0,3
0,969
Canadá
31
0,966
Irlanda
6
0,965
Países Baixos
16
0,964
Suécia
9
0,963
França
64
0,961
Suiça
7
0,960
Japão
127
0,960
Luxemburgo
0,5
0,960
Finlândia
5
0,959
EUA
303
0,956
Chile
16
0,878
Argentina
39
0,866
Uruguai
3
0,865
Rússia
141
0,817
Brasil
191
0,813
China
1.350
0,772
Índia
1.132
0,612
Brasil – Cidades e Estados
IDH 2005
Distrito Federal
2,3
0,874
Rio de Janeiro
6
0,842
Belo Horizonte
2,4
0,839
São Paulo
11
0,841
Curitiba
1,8
0,856
Florianópolis
0,4
0,875
Porto Alegre
1,4
0,865
Niterói
0,5
0,886
Campinas
1
0,852
Estado do Rio
15
0,832
Paraná
10
0,820
Estado de São Paulo
40
0,833

IDH Muito elevado ≥ 0,900 IDH Elevado 0,900 > IDH ≥ 0,800 ... ...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

X CONFASER

Movimento "SOS Extensão Rural" da FASER

1º CONFASER -1987 em Curitiba









Floripa sediará o X CONFASER. No evento também acontecerá a reunião ordinária da Academia Brasileira de Extensão Rural - ABER. É a Extensão brasileira se reunindo mais uma vez e debatendo os temas mais importantes da Agricultura familiar e do nosso serviço. Como membro da ABER e extensionista marcarei presença, mais uma vez, no maior evento da Extensão Rural. Dos 9 Congressos realizados, participei de 6. Só não estive no 5º, 6º e no 9º Congresso. Em todos participei na condição de delegado representando a Extensão do Acre. Também tive a honra de presidir o 1º Congresso em Curitiba, mesmo estando demitido da EMATER/AC. E lá se vão 22 anos.





A História do CONFASER


I CONFASER
27 a 30 de outubro de 1987 - Curitiba / Paraná



II CONFASER
26 a 30 de setembro de 1989
Local: Centro de Convenções - Brasília / DF



III CONFASER
21a 25 de outubro de 1991
Local: Fortaleza
Tema: Reforma na extensão rural: Por quê? Para que? Para quem?



IV CONFASER
18 a 22 outubro de 1993
Local: CENTUR - Belem / PA
Tema: Terra Brasil! Como, onde, o que produz?




V CONFASER
20 a 24 de outubro de 1995
Local: Centro de Convenções - Brasilia / DF
Tema: Extensão Rural : Compromisso com a Agricultura Familiar



VI CONFASER
27 a 31 de outubro de 1997
Local: Guarapari - ES
Tema: Extensão Rural Publica e Gratuita para a Agricultura Familiar
* Modelo de Gestão
* Resistencia à Privatização
* Política Nacional
* Reforma Agraria e os movimentos sociais



VII CONFASER
06 a 10 de novembro de 2000
Local: Natal - Rio Grande do Norte
Tema: Água, vida, agricultura e Extensão Rural



VIII CONFASER
20 a 24 de outubro de 2003
Local: Caldas Novas - GO
Tema: Segurança Alimentar, Fome Zero, Reforma Agraria Cidadania no Campo e Meio Ambiente



IX CONFASER
16 a 20 de outubro de 2006
Local: Aracaju / SE
Tema: Extensão Rural para o Ecodesenvolvimento


domingo, 4 de outubro de 2009

MERCEDES ENCANTOU-SE





A cantora argentina Mercedes Sosa morreu neste domingo (4), aos 74 anos, depois de permanecer internada por 11 dias em um hospital na cidade de Buenos Aires, segundo informou a sua família através do site oficial da artista.

Mercedes sofria de uma doença hepática, que foi complicada por problemas respiratórios. A cantora estava em coma desde a quinta-feira passada e respirando com a ajuda de aparelhos. Seu corpo será velado no Salão dos Passos Perdidos, no Congresso Nacional Argentino.

Haydé Mercedes Sosa nasceu no dia 9 de julho de 1935, na cidade de San Miguel de Tucumán. Com uma carreira de 60 anos, transitou por diversos países do mundo, dividiu o palco com inúmeros e prestigiosos artistas e deixou uma grande discografia.

"Sua voz levava mensagens de compromisso social através da música da raiz folclórica, sem prejuízos de somar outras vertentes e expressões de qualidade musical. Seu talento indiscutível, sua honestidade e suas profundas convicções deixam uma enorme herança para as gerações futuras", diz a sua família no comunicado publicado no site oficial da cantora.

Mercedes Sosa nasceu em Tucamán, Argentina, em 9 de julho de 1935. É uma cantora de grande apelo popular na América Latina e conhecida como La Negra pela cor das longas e lisas madeixas.

Ganhou destaque muito nova, com quinze anos de idade, após se apresentar em uma competição de uma rádio da sua cidade natal e conseguiu um contrato de dois meses. O timbre marcante levou Mercedes a gravar o primeiro disco Canciones con Fundamento, em 1965, com um perfil de folk argentino.

Mas foi em 1967 que se consagrou internacionalmente após gravar o sucesso Cantata Sudamericana e Mujeres Argentinas, com Ariel Ramirez e Feliz Luna. A música foi em homenagem à chinela Violeta Parra.

Já atuou com diversos músicos, como Milton Nascimento, Fagner e Silvio Rodríguez.

De personalidade marcante, Sosa é conhecida também como uma ativista política de esquerda, sendo peronista na juventude. Se posicionou contra à figura de carlos Menem e apoioi a eleição do ex-prediente Néstor Kirchner.

Toda essa procupação inclusive fica evidente em seu repertório, tornando-se uma das grandes expoentes da Nueva Canción, movimento musical nos anos 60, com raízes africanas, cubanas, andinas e espanholas. Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque são representantes.

Possui um dueto com Beth Carvalho, cada uma cantando no seu idioma, na música So le piedo a Dios, além da parceria que fez com Fagner na música Años, de 1981.

Discografia
La voz de la zafra (1962)
Canciones con fundamento (1965)
Yo no canto por cantar (1966)
Hermano (1966)
Para cantarle a mi gente (1967)
Con sabor a Mercedes Sosa (1968)
Mujeres argentinas (1969)
Navidad con Mercedes Sosa (1970)
El grito de la tierra (1970)
Homenaje a Violeta Parra (1971)
Hasta la victoria (1972)
Cantata Sudamericana (1972)
Traigo un pueblo en mi voz (1973)
Niño de mañana (1975)
A que florezca mi pueblo (1975)
La mamancy (1976)
En dirección del viento (1976)
O cio da terra (1977)
Mercedes Sosa interpreta a Atahualpa Yupanqui (1977)
Si se calla el cantor (1977)
Serenata para la tierra de uno (1979)
A quién doy (1980)
Gravado ao vivo no Brasil (1980)
Mercedes Sosa en Argentina (1982)
Mercedes Sosa (1983)
Como un pájaro libre (1983)
Recital (1983)
¿Será posible el sur? (1984)
Vengo a ofrecer mi corazón (1985)
Corazón Americano (1985)
Mercedes Sosa ´86 (1986)
Mercedes Sosa ´87 (1987)
Gracias a la vida (1987)
Amigos míos (1988)
En vivo en Europa (1990)
De mí (1991)
30 años (1993)
Sino (1993)
Gestos de amor (1994)
Oro (1995)
Escondido en mi país (1996)
Alta fidelidad (1997)
Al despertar (1998)
Misa Criolla (2000)
Acústico (2002)
Argentina quiere cantar (2003)
Corazón Libre (2005)

Filmografia
Güemes, la tierra en armas (1971)
Argentinísima (1972)
Ésta es mi Argentina (1974)
Mercedes Sosa, como un pájaro libre (1983)
Será posible el sur: Mercedes Sosa (1985)
Historias de Argentina en Vivo (2001)

sábado, 3 de outubro de 2009

LIDERANDO A PRÓPRIA VIDA


Recebi do meu amigo, conterrãneo e confrade Mário Amorim. Compartilho.


Você é o líder da sua vida?


Os tradicionais programas de desenvolvimento de líderes nos ensinam técnicas para melhor comandar, motivar e obter o máximo resultado dos subordinados, alunos ou filhos – o referencial, portanto, é o outro. Mas não nos ensinam a lidar com nossas próprias emoções. Infelizmente, não nos ensinam a ser líderes mais eficazes de nossas vidas.
O problema é que, ao liderar, muitas vezes desafiamos as pessoas a mudar hábitos, posturas, atitudes, comportamentos, modos de pensar. Enfim, modificar a forma de encarar suas vidas.
Mas a mudança para ser efetiva deve começar dentro de cada um de nós. Mahatma Gandhi dizia algo que cai como uma luva aqui: “Nós devemos ser a mudança que desejamos ver no mundo.” Ou seja, quando deseja mudar algo, o líder deve começar a mudança por si mesmo. Só assim pode inspirar pelo exemplo e não apenas pelo discurso.
“Antes de pretender liderar os outros, é preciso aprender a liderar a sua própria vida.” Esta é a sugestão que sempre procuro dar principalmente aos jovens líderes. A competência de liderar a si mesmo não é uma questão técnica. Trata-se de algo intangível. Para liderar a si próprio, cada um precisa ter uma clara percepção dos seus pontos fortes e fracos, suas emoções e necessidades, seus desejos e impulsos.
O autoconhecimento permite saber o efeito que seus sentimentos têm não só sobre si mesmo, mas também sobre seu desempenho. Por exemplo, um líder que reconhece sua dificuldade em lidar com prazos muito curtos não deixa para fazer as coisas na última hora. Sabe que precisa planejar seu tempo cuidadosamente e delegar tarefas com antecedência.
Quem se conhece bem sabe, também, complementar- se. Assim, o planejador típico que não gosta de se envolver com o processo operacional deve cercar-se de pessoas executoras, artilheiros que sabem fazer gols. Já o executor nato, que atropela os fatos e imprime grande velocidade às ações, sem planejar muito, deve complementar a sua equipe com pessoas cautelosas que pensem mais e planejem bem.
Por isso, em vez de recrutar pessoas que agem exatamente como você, à sua imagem e semelhança, como ocorre na maioria das vezes, convém aprender a dotar sua equipe de competências complementares às suas. Mesmice rima com competitividade? Não; o que rima é diversidade!

24/09/2009 - Cabeça de Líder - César Souza

Por César Souza (presidente da Empreenda, empresa de consultoria em estratégia, marketing e recursos humanos, além de autor e palestrante)

O BRASIL DERROTA OS CORVOS




“Corvo” foi o nome que ganhou Carlos Lacerda, como ave que busca rapina onde houver, senão, inventa. É o espírito udenista, golpista, que sucumbiu sucessivamente à liderança de Getúlio e das forças populares. Não ganhavam eleições, iam bater nas portas dos quartéis (“vivandeiras de quartel”, eram chamados), para tentar, pela força, o que não conseguiam pela persuasão. Até que, com o apoio decidido do governo dos EUA e da mídia – a mesma que agora: Globo, Folha, Estadão -, deram o golpe e instauraram a ditadura militar, que tantos males fez ao país.Suas características são muito similares às dos corvos de hoje: são brancos, de classe média, odeiam o povo, tem seu núcleo básico em São Paulo, se agrupam em torno da imprensa, tem uma sólida convicção de que tem razão (mesmo contra todas as evidências e a grande maioria dos brasileiros), se refugiam em denuncias moralistas, detestam a América Latina e o sul do mundo (adorando os EUA e a Europa), crêem que São Paulo é a “locomotiva do país”, que arrasta os outros estados preguiçosos (o mesmo sentimento da sublevação de 1932, que eram separatistas). Também tem como característica ser sempre derrotados, tendo que apelar para suas armas preferidas – a força dos golpes e o monopólio da imprensa.A campanha para trazer as Olimpíadas ao Brasil possibilitou distinguir os que amam o Brasil, mais além dos seus problemas e com todos os seus problemas, e os que têm suas almas corroídas pelo ódio, torceram e militaram contra o Brasil. (Um deles convenceu seus leitores a tal ponto que numa consulta que fez, ganhou Chicago contra o Brasil.) Agora se vestem de luto – a cor dos corvos – e já tem temas para amargurar o resto das suas vidas até 2016. Para os que têm alma pequena, segundo Fernando Pessoa, a vida não vale a pena.Estão há anos incomodados que o Brasil dê certo governado por um operário, sindicalista de base, nordestino, sem diploma universitário, que perdeu um dedo na máquina, enquanto aquele do qual são viúvas - supostamente a pessoas melhor qualificada para dirigir o Brasil - fracassou estrepitosamente e é repudiado pelo povo. Tem a alma corroída pelo ódio, pelo despeito, pelo rancor. Lula tinha que dar errado, como Evo tinha que dar errado, como Hugo Chávez tinha que dar errado. Um é de origem nordestina e operária, o outro é indígena, o terceiro é um mulato. Mas quem fracassou foram os tucanos, aqui, com FCH, na Bolívia, com Sanchez de Losada, na Venezuela, com Carlos Andrés Perez. Não por acaso o governo de FHC apoiava àqueles, Lula apóia aos que os sucederam e, estes, por sua vez, têm a Dilma como candidata. Essa geração de lacerdistas, corvos do século XXI, precocemente envelhecidos, pela frustração e pelo rancor, vegetarão o que lhes resta viver, ruminando reclamações contra o Campeonato Mundial de 2014 e contra os Jogos Olímpicos de 2016. Enquanto a caravana do povo brasileiro passa.Fonte: blog do Emir Sader::
Postado por Alexandra Peixoto às
10/02/2009 11:45:00 PM 0 comentários Links para esta postagem

LIÇÃO DE GARCIA MARQUES


Recebi de minha amiga do Recife, maria de Fátima. Compartilho.


'Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se'

(Gabriel Garcia Márquez).

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

É RIO - 2016


Delegação brasileira em Compenhague comemora


Jacques Rogge, Presidente do COI, anuncia o Rio como sede dos jogos Olimpicos de 2016

COPENHAGUE (Dinamarca)

– O Rio de Janeiro será a primeira cidade da América do Sul a receber uma edição dos Jogos Olímpicos. A cidade brasileira venceu a concorrência com Madri, Chicago e Tóquio, nesta sexta-feira, em votação realizada em Copenhague, na Dinamarca. A decisão saiu apenas na terceira rodada de votos, com vitória do Rio de Janeiro sobre Madri. De forma surpreendente, Chicago foi a primeira cidade eliminada, enquanto Tóquio caiu na segunda rodada. Os cariocas "bateram" os madrilenhos por 66 a 32, mais da metade dos votos.
"Parece que eles vieram apenas para cumprir tabela. Nós éramos os únicos que queríamos, de verdade, fazer uma Olimpíada. As pessoas viram isso nos nossos olhos", destacou o presidente Lula, após a votação.
O enorme empenho do governo brasileiro e os R$ 138 milhões gastos na campanha levaram o Brasil a realizar um sonho antigo: esta foi
a quinta vez que o país entrou na briga para sediar os Jogos. O mesmo já havia ocorrido em 1936 (candidatura independente, sem anuência COB), 2000, 2004 e 2012 — apenas em 2000 a candidatura não foi carioca, mas de Brasília (leia mais sobre as candidaturas anteriores).
Delegação brasileira explode de alegria após o anúncio oficial
Pela manhã, as quatro cidades finalistas fizeram suas apresentações ao COI. O Brasil apostou na emoção e caprichou nas imagens de belezas naturais do Rio de Janeiro. Também contou com o poder de persuasão de João Havelange, membro mais antigo do Comitê Olímpico Internacional e ex-presidente da Fifa. Ele fez um breve discurso na abertura da apresentação brasileira e depois deu palavra a Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
O governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, ressaltou o empenho da cidade na campanha, com especial destaque para os investimentos em infraestrutura. Já o prefeito do Rio, Eduardo Paes, exibiu um vídeo com os locais onde acontecerão as competições.
Por fim, o presidente Lula fez um discurso emocionado e enfatizou a receptividade do povo brasileiro. Ele ainda citou a importância do país no novo mapa da economia mundial e mais uma vez deu garantias da realização dos Jogos no Rio. "De todos os países que são candidatos hoje, somente o Brasil não recebeu uma edição dos Jogos Olímpicos. Para os outros, será apenas mais uma Olimpíada. Para nós, será 'a' Olimpíada", disse.
Caminhada árduaAzarão no início da disputa, o Rio quase ficou fora após a avaliação inicial do COI, que colocava Doha, no Catar, como a quarta finalista. Porém, a cidade árabe saiu do páreo porque queria realizar a Olimpíada em outubro, sob alegação de que o calor na região é forte demais entre os meses de julho e setembro.
Com um lugar assegurado entre as quatro cidades finalistas, o Rio de Janeiro ganhou força aos poucos. O principal argumento dos brasileiros para "pedir" votos foi o fato de a América do Sul jamais ter recebido os Jogos. Paralelamente vinha o argumento de que o Brasil era a única das principais economias do mundo que jamais teve esse privilégio.
A crise financeira mundial foi outro fator favorável. Diferente de países como Estados Unidos, Japão e Espanha, onde ficam as quatro cidades que concorriam, o Brasil passou quase incólume à "tormenta". Chicago, por exemplo, teve problemas com a captação de recursos privados devido à crise.
Outras fraquezas dos rivais ajudaram a candidatura brasileira. O baixo apoio popular roubou votos importantes de Tóquio, enquanto Madri perdeu força porque a Espanha recebeu a Olimpíada de 1992, em Barcelona, e os Jogos de 2012 serão mais uma vez na Europa, em Londres.
Cariocas fazem a festa na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro
Investimento pesadoO projeto do Rio de Janeiro para receber a Olimpíada é estimado em R$ 25,9 bilhões, o mais caro entre as quatro cidades finalistas. Para se ter uma ideia, o segundo maior orçamento é o de Tóquio: R$ 13 bilhões.
Só a campanha para levar o Rio de Janeiro até a votação final,em Copenhague, já consumiu R$ 138 milhões. O maior "patrocínio" foi do governo federal, que repassou R$ 55,2 milhões para os gastos com a candidatura.
Apesar do altíssimo investimento, o Rio de Janeiro pretende compensar os gastos. Conforme pesquisa encomendada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB),
o impacto dos Jogos na economia brasileira chegará a R$ 102 bilhões e pode gerar mais de 2 milhões de empregos.