domingo, 9 de junho de 2013

O QUE NÃO FAZER.

Recebí do meu amigo, conterrâneo e confrade, Mário Amorim. Compartilho. (MIF)
 
Faça uma lista do que não fazer
 
    Escrito por Luiz Marins
 
Todas as pessoas que conheço têm o hábito de fazer e refazer uma lista de coisas a fazer. Muitas vezes essa lista é tão extensa que dá desespero só de olhar. E sem conseguir cumprir com as demandas da tal lista, muitas pessoas se perdem em coisas acidentais, fazendo tudo o que não é essencial e postergando as coisas realmente importantes.
Para resolver esse frustrante problema, muitos especialistas em produtividade e administração do tempo dizem que a coisa mais útil que você pode criar é uma lista descrevendo o que não fazer.
Ao tomar consciência de como você gasta o seu tempo, você pode determinar quais atividades não produzem resultados de valor quando comparados com o tempo e o esforço que elas exigem. Com essa lista do que não fazer você poderá começar a cortar os desperdiçadores de tempo de sua vida.
 Em seu best-seller “Empresas feitas para vencer” (Good to Great), Jim Collins reforça o valor de uma lista do tipo “pare-de-fazer”. Ao fazer esse exercício com empresas a quem prestamos consultoria, as pessoas declararam que com essa lista do que não fazer conseguiram melhorar muito a sua produtividade e focar nas coisas essenciais.
 Lembro-me bem de um executivo que colocou em primeiro lugar na sua lista “não abrir a caixa de e-mails logo pela manhã ao chegar no escritório e se concentrar nas coisas essenciais a fazer em primeiro lugar”. Só com isso, disse ele, sua vida melhorou muito! Outro, preocupado em equilibrar melhor sua vida profissional e sua vida familiar colocou: “Não levar documentos de trabalho para ler em minha casa. Vou me organizar para fazer isso no escritório.” E em seguida escreveu: “Não vou mais permitir que façam rodinhas de conversa em minha sala pois isso rouba tempo das coisas essenciais que tenho que fazer”.
Decida seriamente em fazer uma lista do que não fazer ou deixar de fazer e você ficará surpreso ao ver o tempo sobrar, a produtividade aumentar e sua vida ter mais qualidade. Pense nisso. Sucesso!

 
Lista Do Que Não Fazer?! Vi a idéia neste post: Attention Splatter: The Top Ten Cleaning Solutions. A autora menciona de passagem:
 
 “Crie uma lista do que não fazer. Mantenha a lista perto do seu escritório. Assegure-se de que “Se preocupar” é um dos itens.” Fiquei pensando. Saber o que não fazer é tão importante quanto saber o que fazer. Permite que você mantenha seu foco no que importa, e não desperdice energia e tempo no que não interessa. Além disso, a preguiça leva vantagem em tudo, como eu disse dia desses pra Lu Monte.
Não Fazer é (Aparentemente) Mais Fácil do Que Fazer Por isso a lista do que não fazer me pareceu interessante. E decidi fazer uma experiência. Além de listar as coisas que quero/preciso fazer cada dia, vou incluir na lista de “Hoje” uma seção de “não fazer”. Sabemos que tentar eliminar ou mudar hábitos é uma coisa complexa, que leva tempo. E que uma das melhores forma de conseguir isso é pensar só no dia de hoje – você sabe, “não vou beber hoje”. “Não vou comer besteiras hoje”. Hoje. (Se não sabia, agora sabe. Um dia de cada vez. O que importa é o que você vai fazer HOJE, não o que fez ontem ou o que vai fazer amanhã.) Então, vou incluir na minha not-to-do list o que eu não vou fazer HOJE
 
Por exemplo: Lista do que NÃO fazer hoje:
 
Checar as estatísticas.
Olhar o email 567 vezes.
Twittar enquanto estou trabalhando.
Entrar em pânico.
 
Uma Questão Psicológica. Eu tenho a sensação de que uma lista de coisas que não precisamos fazer é de certa forma liberadora. É mais fácil não fazer, do que fazer. “Fazer” implica em esforço. Uma ação é necessária. “Não fazer” não tem essas implicações psicológicas, embora muitas vezes o não fazer requeira mais esforço do que o fazer.
Podemos usar nossa psicologia a nosso favor. Eu faço isso o tempo todo – procuro formas de facilitar psicologicamente minha vida, e garanto que funciona. Muito. É muito mais fácil ir pela vida quando nossas emoções remam junto com a gente, do que ir a vida toda lutando contra elas e remando em direções opostas. De modos que verei se consigo transformar a preguiça em minha aliada, usando uma lista do que não preciso fazer.
O que você acha? Será que funciona? O que você colocaria na sua “not-to-do list”?

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