Pinçei do Face de Arilza. Compartilho.
REDES - NO DOCE EMBALO DA VIDA
"O leito obriga-nos a tomar seu costume, ajeitando-se nele, procurando o repouso numa sucessão de posições. A rede toma o nosso feito, contamina-se com os nossos hábitos, repete, dócil e macia a forma do nosso corpo. A cama é hirta, parada, definitiva. A rede é acolhedora, compreensiva, coleante, acompanha, tépida e brandamente, todos os caprichos da nossa fadiga e as novidades imprevistas do nosso sossego. Desloca-se, incessantemente renovada, à solicitação física do cansaço. Entre ela e a cama, há a distância da solidariedade à resignação".
Câmara Cascudo no seu ensaio "Rede de Dormir"
É por isso, que eu gosto tanto de uma rede (MIF)
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