quarta-feira, 20 de abril de 2011

DE REPENTE... MATANDO AS SAUDADES DE GRANDES FILMES E GRANDES ASTROS.

Elizabeth Taylor no esplendor de sua juventude


Ontem, assistí em DVD, esse clássico dos filmes em preto e brancoda Columbia: "De Repente No Último Verão", com interpretações soberbas de Elizabeth Taylor e Katharine Hepburn, que inclusive, concorreram ao Oscar por suas interpretações. É atecnologia cinematográfica nos possibilitando rever esses clássicos sem sair de casa e podendo voltar as imagens e diálogos, que as vezes não concluimos. Bom demais!!



Drama de 1959


Prêmios

Prêmios Globo de Ouro, EUA

Prêmio de Melhor Atriz em um Drama (Elizabeth Taylor)


Indicações

Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA

Oscar de Melhor Atriz (Elizabeth Taylor, Katharine Hepburn)

Oscar de Melhor Direção de Arte

Prêmios Globo de Ouro, EUA

Prêmio de Melhor Atriz em um Drama (Katharine Hepburn)


Sinopse

New Orleans, 1937 - Dr. John Cukrowicz realiza uma lobotomia num hospital mal aparelhado para esse tipo de cirurgia. Ele é um jovem neurocirurgião que vem fazendo seu nome pelo país afora, ao usar essa nova técnica no tratamento de pessoas esquizofrênicas.

Desgostoso com as precárias condições do hospital, ele ameaça ir embora se alguma coisa não for feita. É quando surge uma rica viúva, a Sra. Violet Venable, propondo uma doação de US$ 1 milhão em troca de uma lobotomia a ser feita em sua jovem sobrinha, Catherine Holly, supostamente acometida de graves problemas neurológicos e mentais, desde que voltou de suas férias na Europa no último verão, quando testemunhou o bárbaro assassinato do primo que a acompanhava.

Dr. Cukrowicz concorda em receber as duas mulheres para uma entrevista preliminar. A Sra. Venable mostra-se uma pessoa arrogante, inteligente e altamente obcecada pelo filho morto. Ela só fala sobre o seu brilhante filho, Sebastián, sobre quão arrasada ela se acha desde sua morte e sobre a necessidade de sua sobrinha ser lobotomizada. Entretanto, ao conversar com a jovem Catherine, que se mostra vulnerável, amargurada, mas confiante, ele conclui que ela tem sérios problemas a serem tratados sem a necessidade de ser submetida à cirurgia.

Quando Catherine é internada em seu hospital, fica mais claro para o Dr. Cukrowicz que a Sra. Venable não está interessada na saúde da sobrinha e, sim, tentando usá-lo para fazer com que a memória da jovem venha a ser afetada, de tal forma que ela não possa revelar as circunstâncias em que o filho foi morto.

Traumatizada com o ocorrido, Catherine bloqueou suas lembranças, mas o Dr. Cukrowicz está determinado a desenterrá-las, mesmo que isso custe sua carreira. Assim, depois de um longo tratamento, ele consegue devolver a saúde mental da jovem, quando ela lhe fala sobre o terrível incidente ocorrido durante suas últimas férias na Europa.

Num extenso monólogo, ela descreve o bizarro assassinato do primo homossexual quando viajavam pela Espanha. Segundo ela, Sebastián a usava para atrair os jovens que se tornariam seus parceiros e, numa das ocasiões, eles partiram para cima do primo, assassinando-o e canibalizando seu corpo.

Na cena final, referindo-se a si própria na terceira pessoa, Catherine diz ao Dr. Cukrowicz que ela voltou a um presente menos doloroso: "Ela está aqui, Doutor. A srta. Catherine está aqui !"


Críticas

Baseado numa peça de Tennessee Williams, "De Repente, no Último Verão" é um excelente filme sobre a frustrada tentativa de uma mulher de submeter sua sobrinha a uma lobotomia, com o fim de evitar que ela viesse a revelar alguns segredos sobre o passado do seu filho assassinado.

Realizado pelo veterano cineasta Joseph L. Mankiewicz, o filme trata de temas sérios e difíceis como doenças mentais, assassinato, canibalismo, homossexualismo.

Além do bom trabalho de Mankiewicz, "De Repente, no Último Verão" conta com uma ótima trilha sonora, com a bela fotografia de Jack Hilgyard, com uma boa direção de arte e com as magníficas interpretações de Elizabeth Taylor e Katharine Hepburn, seguidas pelo bom trabalho desenvolvido por Montgomery Clift.

Indicadas ao Oscar de Melhor Atriz, Elizabeth Taylor e Katharine Hepburn perderam a estatueta para a francesa Simone Signoret, por sua atuação em "Almas em Leilão", de Jack Clayton.


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