quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

É NATAL




Eu sempre lembro da Marcha natalina "Boas Festas", composta em 1932 por Assis Valente (1908-1958 ) gravada originalmente por Carlos Galhardo. Ela e a música sacra "Noite Feliz" (Noite feliz, noite feliz, /oh, senhor Deus de amor/ tão pobrezinho nasceu em Belém.....), são as músicas definitivas do período natalino. E a FELICIDADE é um brinquedo que não tem nos supermercados e nas lojas de presentes. Cada um tem que fazer o seu. Transcrevo a letra de Boas Festas:

"Anoiteceu, o sino gemeu
E a gente ficou feliz a rezar
Papai Noel, vê se você tem
A felicidade prá você me dar
Eu pensei que todo mundo
Fosse filho de Papai Noel
Bem assim felicidade
Eu pensei que fosse uma
Brincadeira de papel
Já faz tempo que eu pedí
Mas o meu Papai Noel não vem
Com certeza já morreu
Ou então, felicidade
É brinquedo que não tem."

Ontem, véspera de Natal, Rio Branco estava um turbilhão com "zilhões" de pessoas e de carros pelo centro da cidade. São os acreanos e brasileiros desmoralizando a CRISE. Nunca ví uma crise com as lojas tão cheias, com tanta gente comprando seus presentes e os produtos tradicionais da ceia do Natal. Aqui em casa, a ceia foi antecipada, na verdade foi um jantar "metido a besta"(colchão de porco no vinho,um filé ao molho não sei de que, inventado pela Eró, dois tipos de saladas, arroz branco, soltinho, e uma farofa de "juntar menino"). O jantar foi servido as 10 horas porque meus compadres Alex e Socorro com meus afilhados, Iure e Lia, iriam viajar para Natal e eu fui com Eró levá-los no aeroporto. Ganhei de presente da minha filha Ana, o livro "O Mundo sem nós" de Alan Weisman, que eu já estava paquerando há muito tempo e dei para minha mulher e companheira Eró, o livro :"A doçura do mundo" de Thrity Umrigar. Eis as epígrafes dos dois livros:


"O FIRMAMENTO SERÁ SEMPRE AZUL, E A TERRA POR MUITO TEMPO RESISTIRÁ E VICEJERÁ NA PRIMAVERA. MAS VOCÊ, HOMEM, QUANTO TEMPO VOCÊ VIVERÁ?" (Li-Tai-Po. A flauta chinesa: canção de beber das dores da terra. Em O mundo sem nós).

Do livro A doçura do mundo:
"AH, ENCHE A TAÇA: - DE QUE VALE REPETIR
QUE CÉLERE PASSA O TEMPO SOB OS NOSSOS PÉS?
NÃO NASCIDOS NO AMANHÃ E FALECIDOS NO ONTEM,
POR QUE NOS AFLIGIRMOS COM ELES, SE O HOJE PODE SER DOCE?"
(Omar khayyam)


Ontem e hoje, tem sido doces para mim. Espero que a doçura continue em 2009.

O brinde em família




O presente da Eró e o meu presente

Nenhum comentário: