A 4ª Frota Americana, criada em 1943 e desativada em 1950, está de volta aos mares do Caribe e Atlântico Sul.O Presidente Bush (filho) nos estertores do seu (des)governo reativa a frota com o pretexto de "combater o terrorismo e de atividades ilícitas no continente". A frota é composta por 11 navios, liderada por um Porta-Aviões nuclear. Seu comandante é o Contra-Almirante Joseph Kernan (um dos "falcões" das forças especiais- SEAL da marinha dos EEUU). Ele comandou operações especiais no Iraque e Afaganistão. É a velha "Diplomacia das Canhoneiras" e do "Big Stick"(grande porrete) do Presidente Theodore Roosevelt(1858-1919) adotada no início do século passado com base num provérbio africano: "fale com suavidade e tenha a mão um grande porrete." A diplomacia do "grande porrete" é o desdobramento da "Doutrina Monroe" do 5º Presidente americano James Monroe (1775-1852) que propugnava: "a América para os americanos", que pode ser traduzido como; "a América para os Estadunidenses".
Segundo Frank Mora, professor do National War College, "a obsessão dos EEUU pela Venezuela, Cuba e outros indica que usarão mais a força militar e com mais frequência." O Comandante Fidel Castro já botou suas "barbas de molho" e denuncia: "Querem semear o terror e a morte na América Latina".
E o Brasil, que descobriu, recentemente, reservas de petróleo em aguas profundas, como é que fica? Não fica. Pois como o próprio Comandante da Marinha, Almirante Júlio Moura Neto, diz que "o Brasil está vulnerável e não tem condições de proteger suas reservas de petróleo." A triste verdade é que estamos com as "Forças Desarmadas", incapazes de defender a nossa soberania.
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