Do Blog Tijolaço do Brizola Neto.
Final de uma luta, início de um desafio.
À parte o comportamento deprimente do sr. Jair Bolsonaro, creio que vivemos um grande momento hoje, com a aprovação, depois de um ano e quatro meses desde que Lula a enviou ao Congresso, com a aprovação da Comissão da Verdade na Câmara dos Deputados.
Creio ter desempenhado meu papel, com o requerimento de urgência que permitiu que, afinal, pudessemos ter a aprovação acelerada que hoje tivemos. Aceitar as emendar apresentadas pelo DEM e pelo PSDB não foi um problema, porque não se quer uma comissão passional, mas que levante, apure e comprove os fatos que este país tem o direito de conhecer. O que se fará, diante deles, é atribuição do Ministério Público e do Judiciário, que terá de confirmar ou reformar suas decisões “em tese” sobre a prescrição de atos infames. Está de parabéns o Brasil que, finalmente, pode ascender ao desassombro que caracteriza a democracia, um regime onde não há fatos que, por princípio, tenham o direito de ser escondidos à sociedade e onde os atos criminosos não possam, sequer, ser submetidos ao Judiciário, para que este, diante deles, reflita se a suposta prescrição pode ser alegada como razão impunidade.
Até onde vai este processo, nenhum de nós poderá dizer, porque só mesmo a verdade pode nos orientar. Mas, no mínimo, esta verdade poderá trazer, depois de tanto tempo, paz aos que perderam seus filhos e companheiros naqueles tempos brutais e, ao menos, terão o direito de ter a paz que há tantos anos procuram.
Meu comentário
Aqui no Acre realizou-se ontem um ato político de apoio ao projeto de Lei 7.376 / 2010, que cria a COMISSÃO DA VERDADE E DIREITO À MEMÓRIA, que foi aprovada ontem na Câmara Federal. O ato foi de iniciativa da Secretaria de Direitos Humanos do Governo do Estado, que é conduzida pelo ex- Deputado Nilson Mourão. Na oportunidade foi constituída uma Comissão Estadual, que vai articular e acompanhar esse processo aqui no Estado. Seus membros são: Raimundo Cardoso, Pe. Pacifico, valdecí Nicácio, Marcos Inácio Fernandes e o pastor J. Conceição e Raimunda Bezerra, do CDDHEP.
O povo brasileiro tem o direito de saber a verdade histórica dos anos de chumbo da Ditadura Militar, que infelicitou o país por 21 longos anos. nesse período (1964-1985), cerca de 50 mil pessoas foram presas; 20 mil submetidas a torturas; cerca de 500 patriotas foram mortos e muitos deles ainda estão desaparecidos; 130 cidadãos foram banidos e 4.862 políticos foram cassados, afora as centenas de brasileiros que se auto-exilaram e se refugiaram em outros países. Esse é o saldo trágico da "Ditabranda" como classificou o jornal Folha de São Paulo, que apoiou o golpe. Precisamos virar essa página triste da nossa história. Mas como disse o juiz espanhol Baltazar Garzón: "para virar a página, antes é preciso lê-la."
Então, vamos fazer essa leitura em busca da verdade. (MIF)
Final de uma luta, início de um desafio.
À parte o comportamento deprimente do sr. Jair Bolsonaro, creio que vivemos um grande momento hoje, com a aprovação, depois de um ano e quatro meses desde que Lula a enviou ao Congresso, com a aprovação da Comissão da Verdade na Câmara dos Deputados.
Creio ter desempenhado meu papel, com o requerimento de urgência que permitiu que, afinal, pudessemos ter a aprovação acelerada que hoje tivemos. Aceitar as emendar apresentadas pelo DEM e pelo PSDB não foi um problema, porque não se quer uma comissão passional, mas que levante, apure e comprove os fatos que este país tem o direito de conhecer. O que se fará, diante deles, é atribuição do Ministério Público e do Judiciário, que terá de confirmar ou reformar suas decisões “em tese” sobre a prescrição de atos infames. Está de parabéns o Brasil que, finalmente, pode ascender ao desassombro que caracteriza a democracia, um regime onde não há fatos que, por princípio, tenham o direito de ser escondidos à sociedade e onde os atos criminosos não possam, sequer, ser submetidos ao Judiciário, para que este, diante deles, reflita se a suposta prescrição pode ser alegada como razão impunidade.
Até onde vai este processo, nenhum de nós poderá dizer, porque só mesmo a verdade pode nos orientar. Mas, no mínimo, esta verdade poderá trazer, depois de tanto tempo, paz aos que perderam seus filhos e companheiros naqueles tempos brutais e, ao menos, terão o direito de ter a paz que há tantos anos procuram.
Meu comentário
Aqui no Acre realizou-se ontem um ato político de apoio ao projeto de Lei 7.376 / 2010, que cria a COMISSÃO DA VERDADE E DIREITO À MEMÓRIA, que foi aprovada ontem na Câmara Federal. O ato foi de iniciativa da Secretaria de Direitos Humanos do Governo do Estado, que é conduzida pelo ex- Deputado Nilson Mourão. Na oportunidade foi constituída uma Comissão Estadual, que vai articular e acompanhar esse processo aqui no Estado. Seus membros são: Raimundo Cardoso, Pe. Pacifico, valdecí Nicácio, Marcos Inácio Fernandes e o pastor J. Conceição e Raimunda Bezerra, do CDDHEP.
O povo brasileiro tem o direito de saber a verdade histórica dos anos de chumbo da Ditadura Militar, que infelicitou o país por 21 longos anos. nesse período (1964-1985), cerca de 50 mil pessoas foram presas; 20 mil submetidas a torturas; cerca de 500 patriotas foram mortos e muitos deles ainda estão desaparecidos; 130 cidadãos foram banidos e 4.862 políticos foram cassados, afora as centenas de brasileiros que se auto-exilaram e se refugiaram em outros países. Esse é o saldo trágico da "Ditabranda" como classificou o jornal Folha de São Paulo, que apoiou o golpe. Precisamos virar essa página triste da nossa história. Mas como disse o juiz espanhol Baltazar Garzón: "para virar a página, antes é preciso lê-la."
Então, vamos fazer essa leitura em busca da verdade. (MIF)
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