Compadre Demo com o chapéu que dei prá ele. Na juventude brigou com todo destacamento de polícia de Pedro Velho e fechou a feira
Compadre Né de Augusta abandonou até a sueca.
Comadre Augusta, já foi o "cão chupando manga", hoje chupa manga para esconder o rosto. Ela não gosta de "tirar retrato"
Comadre Augusta, já foi o "cão chupando manga", hoje chupa manga para esconder o rosto. Ela não gosta de "tirar retrato"
Hoje fui com Penha e Ailton à Carnaúba revê os compadres e familiares. Meus compadres Demo e Helena e Né e Augusta, já estão de "Meio dia prá tarde" na casa dos 80 anos. Os homens (Demo e Né) estão só o tamanco (só tem o couro e o pau) e as mulheres (Helena e Augusta) estão como Bandeira de pirata (só tem o pano e a caveira). O compadre Né é o mais debilitado, pois nem sua Suequinha com os amigos está jogando mais, porém o jogo continua na sua casa e de vez em quando ele bota os amigos prá fora e ameaça rasgar o baralho. Meu compadre Demo tomou um porre outro dia e ficou cantando no meio da rua, saiu até "Cinco Letras que Choram". Coisa prá cinema. A comadre Augusta se queixa de dor bo corpo todo. Diz ela que tem dias que "dói da raiz dos cabelos as unhas dos pés". Helena, por sua vez, reclama de uma caimbra nos dedos, que quando dá ela solta o que está segurando e já andou quebrando prato, copo e quase a pitisqueira toda. Só tomara que eles, pelo menos, alcancem a "maré de agosto" e sobrevivam a ela.
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