Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares (1907 - 2012)
(Rio de Janeiro,
15 de dezembro de 1907
— Rio de Janeiro,
5 de dezembro de 2012)
foi o arquiteto brasileiro de nome mais influente na arquitetura
moderna. Foi pioneiro na exploração das possibilidades construtivas
e plásticas do concreto armado, e
por esse motivo teve grande fama nacional e internacional desde a decada de
1940
Seus trabalhos mais conhecidos são os edifícios públicos que projetou
para a cidade de Brasília, embora possua um
grande corpo de trabalho desde sua graduação pela Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro
em 1934.
Biografia
Família, infância e juventude
Filho de Oscar de Niemeyer Soares e Delfina Ribeiro de Almeida,[2] Oscar Niemeyer nasceu no bairro
de Laranjeiras, na rua Passos Manuel, que receberia no futuro o nome
de seu avô Ribeiro de Almeida,
ministro do Supremo Tribunal
Federal. Niemeyer foi profundamente marcado pela lisura na vida
pública do avô, que como herança os deixou apenas a casa em que morava e cuja
regalia era uma missa em casa aos domingos, apesar de ser um ateu
convicto [3]
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Não é o
ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo
homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a
curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios,
nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein.
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Niemeyer passa a sua juventude sem preocupações e na boêmia,
frequentando o Café Lamas, o clube do Fluminense[8] e a Lapa.
Em suas palavras: "parecia que estávamos na vida para nos divertir, que
era um passeio."
Em 1928, aos 21 anos, casou-se com Anita Baldo, 18 anos, filha de imigrantes
italianos da província de Pádua.
A cerimônia de casamento na igreja do bairro atendeu aos desejos da noiva.
"Casei por formalidade. Mais católica do que minha esposa é impossível,
então não me incomodei em casar dessa forma". O casamento foi no mesmo ano
da formatura no ensino médio. O casal
teve somente uma filha, Anna Maria Niemeyer,
que deu cinco netos, treze bisnetos e quatro trinetos ao arquiteto. Anna Maria
faleceu no dia 6 de junho de 2012, aos 82 anos.[9][10]
Viúvo desde 2004, casou em novembro de 2006 com sua secretária, Vera
Lúcia Cabreira, de 60 anos.
Até 23 de setembro de 2009, quando foi internado, passando em seguida
por duas cirurgias, para retirada da vesícula e de um tumor do cólon, o arquiteto costumava ir todos os dias ao
seu escritório em Copacabana, onde
trabalhava no projeto Caminho Niemeyer,
em Niterói, um conjunto de nove prédios de sua
autoria.[11] Até outubro de 2009, Niemeyer
permaneceu internado no mesmo hospital, no Rio de Janeiro. Em 25 de abril de
2010, foi novamente internado, apresentando um quadro de infecção urinária.
O arquiteto deveria participar do lançamento da edição especial da revista
"Nosso Caminho", no dia 27 de abril, em homenagem aos 50 anos de
Brasília. A festa foi cancelada.[12]
Morte
O arquiteto Oscar Niemeyer morreu no Rio de Janeiro, aos 104 anos, no
dia 5 de dezembro de 2012. Ele estava internado desde 2 de novembro, no
Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul.
Formação acadêmica
Casado, Oscar troca a vida boêmia pelo trabalho na tipografia do pai. Resolve retomar os estudos. Em
1929 ingressou na Escola Nacional de Belas Artes, de onde saiu
formado como arquiteto e engenheiro, em 1934.
Posições político-ideológicas
“"As
ideias marxistas continuam perfeitas, os homens é que deveriam ser mais
fraternos"”
|
— Oscar Niemeyer
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A luta política é uma das questões que sempre marcaram a vida e obra de
Oscar Niemeyer. Em 1945, já um arquiteto conhecido, conheceu Luís Carlos Prestes
e filiou-se ao Partido Comunista
Brasileiro (PCB). Niemeyer emprestou a Prestes a casa que usava como
escritório, para que este montasse o comitê do partido. Sempre foi um forte defensor
de sua posição como stalinista. Durante alguns anos da ditadura militar do Brasil autoexilou-se na França. Um ministro da Aeronáutica da época diria que "lugar de
arquiteto comunista é em Moscou". Visitou a União Soviética,
teve encontros com diversos líderes socialistas e foi amigo de alguns deles. Em 2007
presenteou Fidel Castro com uma escultura de caráter antiamericano: uma figura
mostruosa ameaçando um homem que se defende empunhando uma bandeira de Cuba. Em seu discurso de 2007, onde Fidel
fala em aposentadoria, faz referência ao amigo Niemeyer: "Penso, como (o
arquiteto brasileiro Oscar) Niemeyer, que se deve ser consequente até o
final". Esta frase foi repetida em sua carta
de renúncia de 18 de fevereiro de 2008.
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"Não me
sinto importante. Arquitetura é meu jeito de expressar meus ideais: ser
simples, criar um mundo igualitário para todos, olhar as pessoas com
otimismo. Eu não quero nada além da felicidade geral."
|
— Oscar
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Fonte: Wilkipedia
O gênio Oscar Niemeyer
Autor do projeto do maior prédio suspenso do mundo, Niemeyer é conhecido por desafiar a engenharia. Um exemplo é o palácio Tiradentes, uma das edificações que compõem a cidade administrativa de Minas Gerais, que foi inaugurado em 2010 e é totalmente suspenso por cabos de aço, formando um vão livre de 147 metros no térreo.
As frases ditas por ele já explicam por si só tudo o que suas obras representam:
“De um traço nasce a arquitetura. E quando ele é bonito e cria surpresa, ela pode atingir, sendo bem conduzida, o nível superior de uma obra de arte.”
“Quando uma forma cria beleza tem nesta sua própria justificativa.”
“Não é a linha reta, dura e inflexível, feita pelo homem, que me atrai. O que me chama a atenção é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu país, nas margens dos seus rios, nas nuvens do céu e nas ondas do mar. O universo está cheio de curvas, um universo de Einstein.”
As frases ditas por ele já explicam por si só tudo o que suas obras representam:
“De um traço nasce a arquitetura. E quando ele é bonito e cria surpresa, ela pode atingir, sendo bem conduzida, o nível superior de uma obra de arte.”
“Quando uma forma cria beleza tem nesta sua própria justificativa.”
“Não é a linha reta, dura e inflexível, feita pelo homem, que me atrai. O que me chama a atenção é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu país, nas margens dos seus rios, nas nuvens do céu e nas ondas do mar. O universo está cheio de curvas, um universo de Einstein.”
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