sábado, 4 de outubro de 2008

O VOTO NA VITRINE



O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, defendeu que o voto no país deixe de ser obrigatório futuramente, condicionado à maior consolidação da democracia e da justiça social.


“Eu entendo que temos um encontro marcado com esse tema no futuro e a legislação consagrará, como em outros países, a voluntariedade do voto. O eleitor comparecendo porque quer participar efetivamente do processo eleitoral e se engajando nas campanhas com mais conhecimento de causa e determinação pessoal”, disse Britto.
“Como rito de passagem, a obrigatoriedade do voto deve permanecer ainda por mais tempo. Até que a democracia se consolide e que a economia chegue mais para todos”, ressaltou.
Na entrevista, Ayres Britto também reiterou posicionamento favorável ao financiamento público de campanha, como solução mais viável para evitar que o poderio econômico prevaleça sobre as qualidades políticas de cada candidato."
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A minha posição é que o voto ainda deve permanecer obrigatório, mesmo porque entendo que o "voto", propriamente dito, não é obrigatório e sim a presença onde o cidadão pode anular o voto ou votar em branco, expressando sua insatisfação com o processo político-eleitoral. Ademais, a nossa democracia ainda está em gestação, em processo de consolidação, considerando que em 119 anos de República, temos apenas 41 anos de Democracia e uma "democracia" cercada de desigualdades por todos os lados.
Amanhã, conclamo a todos a exercerem esse direito e esse dever da cidadania; VOTE.

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