Meu amigo, conterrâneo e confrade da ABER, Mário Amorim, enviou-me email com o texto abaixo e com os votos de "uma semana Saudável". Obrigado Mário. Está registrado seu novo enderêço eletrônico.
Ninguém é 100% lógico
Por mais que possamos procurar a racionalidade, a coerência e a serenidade, nenhum ser humano é 100% lógico. E se porventura alguém conseguir ser 100% lógico, racional, é aconselhável fugir dele, pois será um carrasco, um aparelho de reagir e julgar rígido. Estará preparado para se relacionar com máquinas e não com os imprevisíveis e contraditórios seres humanos.
Só os computadores são invariavelmente matemáticos. Nem é desejável sê-lo. Por quê? Porque não apenas a irritabilidade, o egoísmo e a arrogância são frutos ilógicos da emoção, mas também o amor, a compaixão, a solidariedade e o perdão.
Steven Pinker, professor de psicologia e diretor do Centro de Neurociências Cognitiva no Instituto Tecnológico de Massachusetts, reconhece que ainda há muitos mistérios sobre a mente, a consciência, o “self”, o significado, o conhecimento e a ética. Mas discordo quando diz que a mente é um sistema de órgãos de computação para resolver o tipo de problema que os nossos ancestrais enfrentavam para se manterem vivos (Pinker, 2001).
A mente só resolve os problemas de sobrevivência se for treinada, equipada, educada. Uma vez equipada com os códigos da inteligência, a capacidade de resolução mental ultrapassa os limites da lógica, tem uma versatilidade inatingível pelos computadores.
Explique o que é o amor. Ele é inexplicável. Toda pessoa que ama é ilógica se entrega mesmo sem ser correspondida. Quem tem paciência com quem erra, é ilógico. A paciência não pode ser prevista em um programa lógico de computador. É mais do que esperar, dar um intervalo de tempo – é uma intenção subjetiva, é confiar e dar crédito a quem não merece, pelo menos em um determinado momento. Quem se esquece de si mesmo e pensa na dor do outro também é ilógico.
O ódio e o amor, a arrogância e a humildade, nascem em fontes muito próximas, em fontes que transcendem os limites das leis matemática, no indecifrável e imprevisível mundo da mente humana.
Quem aprende a decifrar os mais excelentes códigos da inteligência deixa o mundo intolerante e inflexível da lógica e dos números, e se humaniza. Torna-se paulatinamente resiliente, maleável, solidário, sensível, compassivo, paciente, generoso, magnânimo. Quanto mais decifra os códigos mais uma pessoa se torna um ser humano e menos deixa de ser um deus rígido e auto-suficiente. Infelizmente, como não aprendemos a decifrar os códigos, temos mais deuses do que seres humanos na humanidade.
“Quem crê que seus pensamentos são verdades absolutas está preparado para ser deus e não um ser humano”. – A. Cury, em Os segredos do Pai Nosso
Fonte: O Código da Inteligência - Augusto Cury
Por mais que possamos procurar a racionalidade, a coerência e a serenidade, nenhum ser humano é 100% lógico. E se porventura alguém conseguir ser 100% lógico, racional, é aconselhável fugir dele, pois será um carrasco, um aparelho de reagir e julgar rígido. Estará preparado para se relacionar com máquinas e não com os imprevisíveis e contraditórios seres humanos.
Só os computadores são invariavelmente matemáticos. Nem é desejável sê-lo. Por quê? Porque não apenas a irritabilidade, o egoísmo e a arrogância são frutos ilógicos da emoção, mas também o amor, a compaixão, a solidariedade e o perdão.
Steven Pinker, professor de psicologia e diretor do Centro de Neurociências Cognitiva no Instituto Tecnológico de Massachusetts, reconhece que ainda há muitos mistérios sobre a mente, a consciência, o “self”, o significado, o conhecimento e a ética. Mas discordo quando diz que a mente é um sistema de órgãos de computação para resolver o tipo de problema que os nossos ancestrais enfrentavam para se manterem vivos (Pinker, 2001).
A mente só resolve os problemas de sobrevivência se for treinada, equipada, educada. Uma vez equipada com os códigos da inteligência, a capacidade de resolução mental ultrapassa os limites da lógica, tem uma versatilidade inatingível pelos computadores.
Explique o que é o amor. Ele é inexplicável. Toda pessoa que ama é ilógica se entrega mesmo sem ser correspondida. Quem tem paciência com quem erra, é ilógico. A paciência não pode ser prevista em um programa lógico de computador. É mais do que esperar, dar um intervalo de tempo – é uma intenção subjetiva, é confiar e dar crédito a quem não merece, pelo menos em um determinado momento. Quem se esquece de si mesmo e pensa na dor do outro também é ilógico.
O ódio e o amor, a arrogância e a humildade, nascem em fontes muito próximas, em fontes que transcendem os limites das leis matemática, no indecifrável e imprevisível mundo da mente humana.
Quem aprende a decifrar os mais excelentes códigos da inteligência deixa o mundo intolerante e inflexível da lógica e dos números, e se humaniza. Torna-se paulatinamente resiliente, maleável, solidário, sensível, compassivo, paciente, generoso, magnânimo. Quanto mais decifra os códigos mais uma pessoa se torna um ser humano e menos deixa de ser um deus rígido e auto-suficiente. Infelizmente, como não aprendemos a decifrar os códigos, temos mais deuses do que seres humanos na humanidade.
“Quem crê que seus pensamentos são verdades absolutas está preparado para ser deus e não um ser humano”. – A. Cury, em Os segredos do Pai Nosso
Fonte: O Código da Inteligência - Augusto Cury
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