segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O ACRE NA COP 15







Binho defende pagamento por serviços ambientais em Copenhague
Mariama Morena
14-Dez-2009
Governador também apresentou a política ambiental do Acre no Fórum de Governadores, realizado durante Conferência sobre o Clima, na Dinamarca





Governador Binho Marques fala sobre propostas do Acre durante o Fórum de Governadores da Amazônia na Dinamarca (Foto: Agência de Notícias do Acre)
O Governador Binho Marques fez nesta segunda-feira, 14, sua primeira participação na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, realizada em Copenhague, na Dinamarca. Ele participou do Fórum de Governadores da Amazônia, onde cada governador apresentou sua proposta para redução do desmatamento e emissão de gases poluentes.
Na proposta apresentada pelo governador do Acre, a principal defesa foi pelo pagamento por serviços ambientais. "O pagamento de serviços ambientais é o ideal econômico da Florestania", disse Binho Marques.

A trajetória do Acre na defesa pela floresta também foi outro tema de destaque na fala do governador acreano. "Chico foi o primeiro a entender que a presença das populações tradicionais era a única força capaz de impedir o avanço do desmatamento no Acre e em muitas regiões da Amazônia".

Segundo Binho Marques, o Acre possui hoje as melhores propostas para Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD). "O Acre tem a mais antiga experiência de conservação da floresta. Mas nem por isso estamos livres de ameaças", disse o governador.

Ele lembrou ainda que a preservação deve estar pautada não apenas na preservação da floresta, mas também em quem vive nela. "Para nós, salvar florestas é melhorar o mundo salvando árvores, animais e, principalmente, pessoas".

Após o Fórum de Governadores, Binho Marques participou da mesa de negociação dos chefes das delegações dos 192 países que estão na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, onde se discutiu uma proposta para que os países emergentes contribuam para o fundo de combate ao aquecimento global. No evento, a ministra Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, defendeu que mais importante do que discutir a participação dos emergentes no fundo é saber se os países ricos estão dispostos a adotar metas mais ousadas do que as anunciadas até agora para atingir o objetivo da convenção: reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa entre 25% e 40%, até 2020.

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