Ontem (24/05) assistí com Eró na sala 7 do Cine do Shoping Midway, Hobin Hood do Riddley Scot. Só paguei 6 reais (prêço promocional para a 3ª idade) É isso: quem vai ficando velho, vai pagando menos.
Russel Crowe como Robin Hood.
Sinopse:
Em Robin Hood, o Robin Longstride de Riddley Scott abarca todas as características do herói clássico. É aquele que mesmo quando parece enganar, está sendo honesto. Seus princípios morais e sentido de justiça estão profundamente arraigados no inconsciente e vão aflorando na medida em que usa sua experiência para ajudar a comunidade. Ao fazer isso, descobre mais sobre si mesmo e seu passado nebuloso. Só que desta vez vemos o herói terminar uma jornada no começo do filme e começar outra no final! Golpe esperto de Scott para não ser repetitivo ao contar a história de Robin Hood, já contada inúmeras vezes no cinema.
O enredo de Scott se passa durante a volta de Ricardo Coração de Leão das Cruzadas, dada como sendo em 1122. As lendas verdadeiras de Robin Hood narradas nas baladas de menestréis mais antigas datam somente a partir de 1200, ou seja, depois do que narra o filme. Robin era um nome muito comum na época, quase como para nós o “Raimundo”. E Hood (the hooded man, ou seja, Robin “de capuz”) poderia tanto ser um apelido ou um sobrenome – como seria o nosso “da Silva” –, porque homens simples usavam muito o capuz naqueles tempos. Então como saber quem era um tal “Raimundo da Silva” que era contra a tirania dos poderosos, que teria sido usurpado e se tornou um saqueador e um fora da lei? Impossível saber ao certo!
Portanto, chegamos a uma das características mais vibrantes dentro do estilo de Ridley Scott: ele é um exímio manipulador da verossimilhança! Suas reconstituições históricas são impecáveis em detalhes, mas não deixam de ser ficção, obviamente. Os detalhes das batalhas e de como era o cotidiano na Idade Média são realmente muito enriquecedores. Como ele mesmo já disse: “I’m a moviemaker, not a documentarian. I try to hit the truth” – “Sou um cineasta, não um documentarista. Tento atingir a verdade”. (Do Blog Amálgama)
Nenhum comentário:
Postar um comentário