E Narinha chegou ao fim em: 07 de junho de 1989, aos 47 anos.
Tive o privilégio de assistir dois shows da Nara ao vivo. O 1º no Palácio dos Esportes em Natal e o 2º no Projeto Pixinguinha no Teatro Castro Alves de Salvador , em 1983. Nesse, ví o show duas vezes. Tenho quase todos os CDs da Nara, inclusive as duas coletâneas com 14 CDs cada. Talvez, no Brasil, só tenha uma pessoa que goste mais da Nara que eu, é o meu amigo de Mossoró, Dr. André Fausto, casado com minha cunhada Fátima "Diga só o seu" Cristina (Fatoca). Vamos matar aa saudades da Narinha, ouvindo-a cantar esse samba antológico do Nelson Cavaquinho Luz Negra, bem acompanhada pelo clarinetista Abel Ferreira e conjunto.
BIOGRAFIA E DISCOGRAFIA DE NARA LEÃO (19/01/1942 - 07/06/1989)
Tive o privilégio de assistir dois shows da Nara ao vivo. O 1º no Palácio dos Esportes em Natal e o 2º no Projeto Pixinguinha no Teatro Castro Alves de Salvador , em 1983. Nesse, ví o show duas vezes. Tenho quase todos os CDs da Nara, inclusive as duas coletâneas com 14 CDs cada. Talvez, no Brasil, só tenha uma pessoa que goste mais da Nara que eu, é o meu amigo de Mossoró, Dr. André Fausto, casado com minha cunhada Fátima "Diga só o seu" Cristina (Fatoca). Vamos matar aa saudades da Narinha, ouvindo-a cantar esse samba antológico do Nelson Cavaquinho Luz Negra, bem acompanhada pelo clarinetista Abel Ferreira e conjunto.
BIOGRAFIA E DISCOGRAFIA DE NARA LEÃO (19/01/1942 - 07/06/1989)
Filha caçula do casal capixaba Jairo e Altina Leão, mudou-se para o Rio de Janeiro quando tinha apenas um ano de idade, com os pais e a irmã, a jornalista Danuza Leão. Durante a infância, Nara teve aulas de violão com Solon Ayala e Patrício Teixeira, que integrou ao grupo "Batutas de Pixinguinha".
Aos 14 anos, em 1956, resolveu estudar violão na academia de Carlos Lyra e Roberto Menescal, que funcionava em um quarto-e-sala na rua Sá Ferreira, sempre em Copacabana. Mais tarde, Nara tornou-se professora da academia.
A bossa nova nasceu em reuniões no apartamento dos pais da cantora, em Copacabana, durante reuniões das quais participavam nomes que seriam consagrados no gênero, como Roberto Menescal, Carlos Lyra, Sérgio Mendes e Ronaldo Bôscoli, com quem teve um relacionamento, em 1957. Ele tinha 28 anos e ela 15.
No fim dos anos 1950, Nara foi repórter do jornal "Última Hora", onde Bôscoli também trabalhava, e que pertencia a Samuel Wainer, casado com a irmã de Nara, Danuza. O namoro com Bôscoli terminou quando este iniciou um caso com a cantora Maysa, durante uma turnê em Buenos Aires, em 1961.
Daí em diante, Nara se aproxima de Carlos Lyra e de suas idéias mais à esquerda. Inicia o namoro com o cineasta Ruy Guerra e passa a se interessar pela música produzida nos morros cariocas.
A estréia profissional se deu quando da participação, ao lado de Vinícius de Moraes e Carlos Lyra, na comédia Pobre Menina Rica (1963). O título de musa da Bossa Nova foi a ela creditado pelo cronista Sérgio Porto. Mas a consagração efetiva ocorre após o movimento militar de 1964, com a apresentação do espetáculo Opinião, ao lado de João do Vale e Zé Keti, um espetáculo de crítica social à dura repressão imposta pelo regime militar. Maria Bethânia, por sua vez, a substituiria no ano seguinte, interpretando Carcará, pois Nara precisara se afastar por problemas de saúde.
Dentre as suas interpretações mais conhecidas, destacam-se O barquinho, A Banda e Com Açúcar e com Afeto -- feita a seu pedido, por Chico Buarque, cantor e compositor a quem homenagearia nesse disco homônimo, lançado em 1980.
Nota-se que Nara Leão vai mudando suas preferências musicais ao longo dos anos 1960. De musa da Bossa Nova, passa a ser cantora de protesto, simpatizante das atividades dos Centros Populares de Cultura da UNE. Embora os CPC's já tivessem sido extintos pela ditadura, em 1964, o espetáculo Opinião tem forte influência do espírito cepecista.
Em 1966, interpretou a canção A Banda, de Chico Buarque no Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), que ganhou o festival e público brasileiro.
Nara também aderiu ao movimento tropicalista, tendo participado do disco-manifesto do movimento - Tropicália ou Panis et Circensis, lançado pela Philips em 1968 e disponível hoje em CD.
Casa-se com o cineasta Cacá Diegues, com quem terá dois filhos - Isabel e Francisco e, no fim dos anos 1960, transfere-se para a Europa, permanecendo por três anos, entre a França, onde nasce a filha Isabel, e a Itália.
No começo dos anos 1970, decide estudar psicologia na PUC-RJ. De fato, Nara planejava abandonar a música mas não chegou a deixar a profissão de cantora, apenas diminuindo o ritmo de trabalho e modificando o estilo dos espetáculos.
Morreu na manhã de 7 de junho de 1989 vítima de um tumor inoperável aos 47 anos de idade. Seu último disco foi My foolish heart, lançado naquele mesmo ano, interpretando versões de clássicos americanos.
Em 2002, seus discos lançados anteriormente em LPs foram relançados em duas caixas separadas - uma com o período 1964-1975 e a outra 1977-1989 - trazendo também faixas-bônus e um livreto sobre a biografia.
[editar] Discografia
1964 - Nara
Aos 14 anos, em 1956, resolveu estudar violão na academia de Carlos Lyra e Roberto Menescal, que funcionava em um quarto-e-sala na rua Sá Ferreira, sempre em Copacabana. Mais tarde, Nara tornou-se professora da academia.
A bossa nova nasceu em reuniões no apartamento dos pais da cantora, em Copacabana, durante reuniões das quais participavam nomes que seriam consagrados no gênero, como Roberto Menescal, Carlos Lyra, Sérgio Mendes e Ronaldo Bôscoli, com quem teve um relacionamento, em 1957. Ele tinha 28 anos e ela 15.
No fim dos anos 1950, Nara foi repórter do jornal "Última Hora", onde Bôscoli também trabalhava, e que pertencia a Samuel Wainer, casado com a irmã de Nara, Danuza. O namoro com Bôscoli terminou quando este iniciou um caso com a cantora Maysa, durante uma turnê em Buenos Aires, em 1961.
Daí em diante, Nara se aproxima de Carlos Lyra e de suas idéias mais à esquerda. Inicia o namoro com o cineasta Ruy Guerra e passa a se interessar pela música produzida nos morros cariocas.
A estréia profissional se deu quando da participação, ao lado de Vinícius de Moraes e Carlos Lyra, na comédia Pobre Menina Rica (1963). O título de musa da Bossa Nova foi a ela creditado pelo cronista Sérgio Porto. Mas a consagração efetiva ocorre após o movimento militar de 1964, com a apresentação do espetáculo Opinião, ao lado de João do Vale e Zé Keti, um espetáculo de crítica social à dura repressão imposta pelo regime militar. Maria Bethânia, por sua vez, a substituiria no ano seguinte, interpretando Carcará, pois Nara precisara se afastar por problemas de saúde.
Dentre as suas interpretações mais conhecidas, destacam-se O barquinho, A Banda e Com Açúcar e com Afeto -- feita a seu pedido, por Chico Buarque, cantor e compositor a quem homenagearia nesse disco homônimo, lançado em 1980.
Nota-se que Nara Leão vai mudando suas preferências musicais ao longo dos anos 1960. De musa da Bossa Nova, passa a ser cantora de protesto, simpatizante das atividades dos Centros Populares de Cultura da UNE. Embora os CPC's já tivessem sido extintos pela ditadura, em 1964, o espetáculo Opinião tem forte influência do espírito cepecista.
Em 1966, interpretou a canção A Banda, de Chico Buarque no Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), que ganhou o festival e público brasileiro.
Nara também aderiu ao movimento tropicalista, tendo participado do disco-manifesto do movimento - Tropicália ou Panis et Circensis, lançado pela Philips em 1968 e disponível hoje em CD.
Casa-se com o cineasta Cacá Diegues, com quem terá dois filhos - Isabel e Francisco e, no fim dos anos 1960, transfere-se para a Europa, permanecendo por três anos, entre a França, onde nasce a filha Isabel, e a Itália.
No começo dos anos 1970, decide estudar psicologia na PUC-RJ. De fato, Nara planejava abandonar a música mas não chegou a deixar a profissão de cantora, apenas diminuindo o ritmo de trabalho e modificando o estilo dos espetáculos.
Morreu na manhã de 7 de junho de 1989 vítima de um tumor inoperável aos 47 anos de idade. Seu último disco foi My foolish heart, lançado naquele mesmo ano, interpretando versões de clássicos americanos.
Em 2002, seus discos lançados anteriormente em LPs foram relançados em duas caixas separadas - uma com o período 1964-1975 e a outra 1977-1989 - trazendo também faixas-bônus e um livreto sobre a biografia.
[editar] Discografia
1964 - Nara
1964 - Opinião de Nara
1965 - O Canto Livre de Nara
1965 - Cinco na Bossa
1965 - Show Opinião
1966 - Nara Pede Passagem
1966 - Manhã de Liberdade
1966 - Liberdade, Liberdade
1967 - Nara
1967 - Vento de Maio
1968 - Nara Leão
1969 - Coisas do Mundo
1971 - Dez Anos Depois
1974 - Meu Primeiro Amor
1977 - Meus Amigos São Um Barato
1978 - Debaixo Dos Caracóis Dos Seus Cabelos
1979 - Nara Canta en Castellano
1980 - Com Açúcar, Com Afeto
1981 - Romance Popular
1982 - Nasci Para Bailar
1983 - Meu Samba Encabulado
1984 - Abraços E Beijinhos e Carinhos Sem Ter Fim... Nara
1985 - Nara e Menescal - Um Cantinho, Um Violão
1986 - Garota de Ipanema
1987 - Meus Sonhos Dourados
1989 - My Foolish Heart
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